Que grande discussão vai por aí nos meios nacionalistas europeus. De um lado os "pró-árabes" e do outro os "anti-islamitas". Certo é que neste momento nada na legislação europeia nos impede de ser pró ou anti Islão. Ao contrário de outras situações...
Todo este intróito tem afinal a ver com os sentimentos generalizados nos meios nacionalistas de que os palestinianos e os árabes em geral tem a nossa admiração e apoio explícito.
As razões dessa atitude obrigam a uma reflexão. Gosto de reflectir sobre os assuntos e não me deixar levar pelos primeiros impulsos. Tem sido uma constante na minha vida. Sou assim, que querem.
Portanto pergunto-me: porque razão os árabes têm uma admiração tão profunda nos nossos meios? È intuitivo. É espontâneo. Nem dá para pensar. Reacção imediata: os gajos já deram mais uma vez nas trombas dos americas ou dos israelitas... Tiro e queda. Comigo (e com muitos mais) resulta. Mas porquê?
A resposta possível que eu encontro é a de que a ideologia mundialista que já destruiu quase todas as velhas Nações europeias, tem neste momento como tarefa a "domesticação e lobotomização" do Islão. São eles neste momento (como em breve será a Rússia) os portadores do facho da resistência à nova ordem maçónica mundial, e que ainda por cima, não seguem o canto das sereias do consumismo ocidental.
Durante três séculos a Europa resistiu valentemente a todas as revoluções das "luzes". Depois deu-se a "guerra civil europeia" que tanto mal nos trouxe. Não sei (ainda) se a derrota foi definitiva. E se hoje, vítimas desse suicídio colectivo, (sem sequer a maioria se ter apercebido do fim dos fins) as pessoas olham com admiração aqueles que resistem e morrem de pé, (quando os europeus morreram sentados em frente de uma TV, com uma cerveja na mão) só podemos compreender esta atitude.
Esta "ordem imposta" que levou à destruição de todas as "heranças" volta-se hoje contra o Islão. E o Islão não é - de momento - o nosso inimigo. É um adversário, fraterno, admito, mas adversário. Os filhos do Islão não nos trairam nem nos mentiram. Avançam de cara descoberta. Às claras! Não são dos nossos. A História opõe-nos. Há dois blocos irredutíveis face a face. Ontem, como hoje, como sempre.
Mas a luta é comum. Contra todos aqueles que nos prometem um amanhã que canta, uma república universal, uma república sem valores (excepto o valor do vil metal). O trabalho de sapa que "eles" têm levado a cabo, esgotando-nos as forças, fazendo correr das nossas veias o gota a gota de sangue que nos levem à inanição final. O vírus do abandono, o esquecimento das nossas raízes e do nosso sangue. Ou seja eles tentam lobotomizar-nos para sempre.
Por isso a nossa admiração por todos aqueles que resistem.
Mas o problema é que cabe-nos (também e sobretudo) a nós resistir - AQUI E JÀ - à invasão de tudo aquilo que legitimiza as chamadas "democracias, marca registada".
Por isso nos agrada que os árabes se batam pela sua terra e pelas suas heranças. E que tenham mais sucesso do que nós tivemos até agora!
Ou seja e resumindo, não entro na discussão europeia sobre o assunto. Ponto final.
Apostilha: Democracia é uma marca registada, propriedade da nova ordem maçónica e bidelberguiana mundial. Proibido o seu uso por entidades não licenciadas ....