As prestações televisivas!
Tiro o meu chapéu. Eu seria incapaz, totalmente incapaz. Não nasci para isso!
Também beneficiou do facto de os jornaleiros estarem à espera de um qualquer brutamontes. Dentro da cabecinha estereotipada que eles(elas) tem, o pensamento é único: se é da extrema direita tem de ser pelo menos um troglodita. Foi uma surpresa para a qual não estavam preparados(as).
Para os do sistema todos os membros da "extrema direita" cometem o único crime que não tem perdão: ou seja o de tentarem edificar um Estado Nacional, um Estado destinado a proteger os interesses do povo e da tradição portuguesa. Um Estado que assuma a soberania nacional e não se contente com esta espécie de "semi-soberania" que nos é imposta pelo sistema.
A contestação da unipolaridade americana, de um direito e de uma praxis que condenam o facto de as relações trans estados serem baseadas na "moral deles", e não pela política tradicional de um Estado Independente. Logo isso transporta-nos para a União Europeia que na sua actual dimensão política condena a soberania das Nações, as suas características e valores específico e as sua fonteiras, que no caso português (e não esquecendo - nunca - Olivença) são velhas e imutáveis de séculos.
Trata-se pois de um ataque sério ao sistema. A soberania baseada não nos direitos de pessoas (autênticos átomos da sociedade personalista) abstratos e sem raízes, mas sim nos direitos nacionais de Nações concretas e de Homens reais, inseridos e protegidos numa sociedade trans personalista.
A mensagem passou. Foi bom, mas é preciso ir muito mais além. Por isso continuo a gesticular, a mexer-me, a falar, a fazer de testemunha de jeová, porta a porta, junto dos desmotivados. Dos que iriam à pesca, ou passear com a Família!
Sou chato, sim sou chato, mas neste momento tenho de ser. Depois desculpar-me-ão esta minha insistência.
Apostilha: a surpresa não foi só dos jornaleiros. Até o Portas charrado teve de se socorrer dos bispos (quem diria) para atacar o HNO!
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