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quinta-feira, outubro 06, 2011

Orientações

O inimigo é o dinheiro.
O reino do dinheiro é o reino do estrangeiro; é também o reino do ventre. A primeira coisa que temos a dizer é que o valor de um homem não se conta em dólares, nem a grandeza de uma nação em cifras de exportações. Acima do dinheiro colocamos o homem, acima dos valores das vendas colocamos a disciplina e a energia. Na sociedade que pretendemos o negociante deverá ser como na Índia: de uma casta abastada mas pouco respeitada. Acima há o soldado, o militante, o trabalhador. Acima dele estão todas as pessoas que fazem algo por coisa nenhuma. Porque a grandeza de uma nação está nos homens dispostos a dar tudo sem nada pedirem em troca, o seu sangue, a sua vida, a sua acção…simplesmente pela honra. Quando uma Nação já não tem homens desses, deixa de ser uma Nação, não é mais que um aglomerado de interesses, uma sociedade por acções, com prisões e polícias.
Maurice Bardèche

terça-feira, junho 15, 2010

A minha posição no conflito do oriente médio

Os povos das florestas nada tem a ver com as lutas entre os bestiários das cabras.

Realeza, mas que o seja na realidade

Já repararam que vai haver na Suécia um Casamento Real?
Perto da festa do Solstício.
Eis o que deve fazer vibrar qualquer bom europeu. A Realeza Sagrada (também é preciso que a “realeza” seja na realidade Real...) e uma espiritualidade solar.

Pensamento do dia

Amo o trágico na literatura, no amor, na politica e no sonho!

A triste realidade

Com que é que agora as pessoas sonham? Será que ainda sonham? E mais será que sonham com outras coisas que não as obrigatórias?

O lema de hoje nesta europita da treta

Liberdade, Igualdade, Mediocridade!

sexta-feira, maio 07, 2010

Leiam que deve valer a pena




Prefiro sentir-me queimado e sofrer uma dor diabólica do que viver neste ambiente de tépida temperatura.

Então incendeia-se em mim um desejo selvagem de emoções intensas, de sensações, uma raiva contra esta vida lisa, normalizada e esterilizada e uma vontade de desfazer qualquer coisa, nem sei qual, uma loja, uma catedral ou mesmo a mim próprio: cometer loucuras temerárias ...

Isto é de facto tudo o que eu sempre mais detestei e amaldiçoei: esta satisfação, esta sanidade asséptica e pacífica, este gordo e oleoso optimismo burguês, esta disciplina de homem medíocre, normal, vulgar.

Hermann Hesse

sexta-feira, abril 30, 2010

Reflexão para o nosso 1º de Maio



Como nos ensina Tolstoi lemos num jornal “não opiniões extremas, mas sim as médias de que se alimenta a maioria”. Essa reflexão – escrita no que se refere aos jornais – pode hoje em dia ser transferida para o mundo bloguístico.

A “maioria” está-se nas tintas para tudo o que escape à apagada e vil tristeza do conformismo e da bovinidade – como bem sabemos.

E quando uma minoria lança os seus gritos de alerta e declara (urbi et orbi) que o “rei vai nú, verdadeira e pateticamente nú” ela é rapidamente colocada na prateleira. Anulada, apagada, vilipendiada. Principalmente numa época em que o poder neo totalitário e “democratizante à força” amplia a sua poderosa sombra e sempre com a sua poderosa e pesada luva de aço pendente sobre a cabeça de todos os que se opõem.

Vivemos num período de domínio absoluto da potência vencedora. E do seu liberalismo. As organizações discretas e secretas – imbuídas do seu fanatismo liberal - que dirigem os Estados Unidos e as suas repúbicas enfeudadas.

Porque – relembremos – desde a Liga de Delos e a pilhagem do Mediterrâneo, organizada por Atenas e o seu poderio talassocrático e imperial, nada mudou, nem progrediu.

Há os donos (os plutocratas) e há os escravos. Tudo o resto é só paisagem!

Logo, meus caros, só o poder das Nações (com vida própria e não enfeudada) é que pode permitir que os cidadãos sejam cidadãos e não meros escravos!

A economia deve servir a Nação e os seus filhos. Nunca e apenas os interesses da plutocracia imperial.

Por isso é este o meu sentido do nosso 1º Maio!


terça-feira, abril 20, 2010

Reflexão sobre o dia de hoje

"A sua melancolia, longe de torná-lo um ser esgotado, estimulava-o; o seu amor pela sua Pátria levou-o a centrar nela todos os seus sentimentos e pensamentos.

Enquanto Chateaubriand e Byron, procuraram em todo o lado a felicidade, usando e degradando as suas energias, Napoleão, pelo contrário, afirmou-se à volta da sua ideia fixa. Habitando , como eles, o mundo ideal não acarinhou as quimeras sem forma: Procurou sustentar o seu clan, organizar a sua Pátria."

Barres, Os desenraizados

Hoje e nesta data homenageio todos aqueles que souberam sonhar Pão e Poesia para a sua Cidade e que foram até ao limite, coerentes com a Tradição e com o Futuro.

quarta-feira, março 17, 2010

Esta idade também é bela...


Cada idade tem a sua beleza e essa beleza deve sempre ser uma liberdade.


Robert Brasillach

quinta-feira, fevereiro 04, 2010

Leitura da madrugada de hoje


Prefiro sentir-me queimado e sofrer uma dor diabólica do que viver neste ambiente de tépida temperatura. Então incendeia-se em mim um desejo selvagem de emoções intensas, de sensações, uma raiva contra esta vida lisa, normalizada e esterilizada e uma vontade de desfazer qualquer coisa, nem sei qual, uma loja, uma catedral ou mesmo a mim próprio: cometer loucuras temerárias ... Isto é de facto tudo o que eu sempre mais detestei e amaldiçoei: esta satisfação, esta sanidade asséptica e pacífica, este gordo e oleoso optimismo burguês, esta disciplina de homem medíocre, normal, vulgar.
Hermann Hesse

quarta-feira, fevereiro 03, 2010

O Culto do Belo



O que nos distingue “deles” (e isso além de intuitivo, aprendi-o com o Rodrigo Emílio) é o facto de para contrabalançar a crueldade do mundo nós fazemos permanentemente o apelo ao Belo.

Nós somos tão revoltados com o mundo que nos cerca como algumas franjas “deles” , mas não pelas mesmas razões. A nossa visão tem a ver com o pavoroso espectáculo do mundo tão inumano, sabendo que existe uma beleza sobre-humana. O que privilegiamos é o culto da beleza mais (muito mais) do que o culto da igualdade, e pensando ainda que a beleza é uma noção profundamente inigualitária, dado ser (como já disse) sobre-humana.

“Eles” falam muito da beleza burguesa, mas nunca falam da beleza revolucionária. Os neo realistas, por exemplo, eram partidários do feio (porque o mundo que os rodeava era feio). Picasso, por exemplo só retratava mulheres feias. Porque era intrinsecamente “deles”. Nós preferimos a beleza das Valquírias, das fadas do Graal, dos Cavaleiros da corte de Artur, dos pré rafaelitas, das Virgens do Renascimento, dos modernos, porque o factor comum é o da beleza.

A nossa “religião” tem tudo a ver com o lado estético e muito pouco (devia mesmo dizer nada de nada) com o lado “igualitário”.

E isso é perfeitamente visível em todos (mas mesmo todos) os nossos Mestres!

terça-feira, fevereiro 02, 2010

Meditação da zona das Necessidades

Os detentores do aparelho de Estado (que sufocam a Nação) não são mais do que « feiticeiros – quase professores Karamba ou Bambo» que com as suas mezinhas tentam desesperadamente tornar inofensivo este animal carnívoro – o Homem – e fazê-lo ter o aspecto e os comportamentos de um animal herbívoro.

terça-feira, janeiro 26, 2010

Ah, as viagens, Ah, o Turismo

Como é bom percorrer o nosso belo – belíssimo – Portugal.

Quanto prazer, quanto ar puro. Que maravilha.

Mas o pior é quando chego a Lisboa. É como entrar no Inferno de Dante (deixem todas as vossas esperanças, vós que aqui entrais ...).

Estou rodeado por gangs (forma politicamente correcta de dizer aquilo que todos V. Ex.as sabem do que estou a falar) hostis e prontos a darem cabo de todos os nativos deste Pobre Portugal. Basta passar de manhã cedo ou à noite pelo Jardim da Estrela ...

Como Montherlant dizia “enquanto estou em casa tudo vai bem, mas na rua tudo me fere e me faz doer”.

Passar das nossas paisagens do Norte (hoje cobertas de neve) para o Rossio, onde não se lobrigam muitos hiperbóreos faz mal, faz muito mal.

Socorramo-nos – uma vez mais de Nietzsche, "É melhor viver nos gelos que entre as virtudes modernas e outros ventos do sul”

Hoje estou alegre e triste




Feliz por estar vivo, por poder mover-me, por ouvir as minhas músicas, por falar, escrever, ler os meus livros, estar com os meus amigos, beber, contemplar, tentar descortinar o belo em tudo o que me rodeia, por vezes “fazer amor”, ou pelo menos, algo que se lhe aparente.

Mas também triste. Por habitar uma época e um local sem fé e sem grandeza, triste pelo “moribundar” de quase todos os que me rodeiam, enleados em falsas vidas, exigindo a todo o custo a aparente felicidade. Pessoas que não vêem, não sentem a vacuidade e a banalidade de uma vidinha da treta.

Às vezes a nulidade de toda esta circunstância aterradora do “nada” cega-me, mas, por outro lado, em vez de ser um obstáculo ou um pesado fardo, dá-me a gasolina necessária para alimentar o motor que me faz Viver, travar os meus combates, as minhas “cóleras” e as minhas veleidades de estar sempre de pé no meio de tudo o que colapsa e se torna uma ruína.

Conclusão; quando hoje de manhã me perguntaram, no café, se eu estava bem, tendo como resposta distraída e bem educada: bem obrigado, eu estava na realidade a dizer que apesar de tudo eu estou mais alegre que triste! E que amo verdadeiramente a Vida!

domingo, janeiro 17, 2010

Meditação de uma entediante tarde de Domingo

Há uma velha ideia feita, a de que tudo o que escrevemos espelha a alma do escriba.

Pelo contrário, quem escreve é que é um espelho do que aborda, por deformante que possa ser.

sexta-feira, janeiro 15, 2010

Pensamento do fim da tarde

"Quando a verdade não é livre, a liberdade não é verdadeira."
Jacques Prévert

quinta-feira, janeiro 07, 2010

Nós, os vencidos

O pior que pode ocorrer numa prisão é a existência dos "inocentes". Porque uma de duas coisas acontecem: Ou bem que são inocentes, e então eu desinteresse-mo da sua sorte porque não são nossos camaradas, ou então são falsamente inocentes e ainda é pior. Porque entraram no jogo do inimigo, aceitaram as regras do jogo do inimigo, e proclamando-se inocentes, admitem implicitamente que os outros são legitimamente condenados. A única reacção honrosa é a de repúdio deste mito degradante da inocência e da culpa, e aceitar que há vencedores e vencidos. Tudo o resto é uma farsa e uma cortina de fumo.

Lucien Rebatet e Pierre-Antoine Cousteau, Dialogue de “vaincus”, Berg International, 1999, p. 70.

Meditação muito a propósito de certas coisas que eu cá sei ...

quarta-feira, janeiro 06, 2010

Não consigo

Não consigo imaginar um corpo sem Ideais, sem palavras e sem sentimentos.

Que querem, sou assim!

quarta-feira, junho 17, 2009

A proposito do postal anterior

Existe um erro inato, que é a noção de que existimos para sermos felizes.

Enquanto persistirmos nesse erro o mundo paracer-nos-à cheio de contradições.