Foi desta para melhor o Rosa Coutinho. De cancro, parece. Na cama, ainda por cima. Nunca me congratulei com a morte de ninguém. Abro, contudo, uma excepção.
Rosa Coutinho. O homem dos barcos hidrográficos. Nunca fez a guerra. Foi preso pela FNLA de Holden Roberto. Homens da PIDE arriscaram a vida para o salvar do seu cativeiro no Zaire. Em má hora o fizeram. Deviam tê-lo deixado lá.
Milhares e milhares de mortos na consciência. Hectolitros e hectolitros de sangue derramado pela tal revolução sem sangue.
Que os familiares de todos os que morreram e que todos os que tudo perderam possam ter, a partir de hoje um pouco de paz é o meu desejo.
Não pode descansar em paz!
Mostrar mensagens com a etiqueta "alguns traidores houve..." Camões. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta "alguns traidores houve..." Camões. Mostrar todas as mensagens
quarta-feira, junho 02, 2010
terça-feira, abril 06, 2010
Macacão à Valenciana

Não costuma ser este o meu registo bloguístico, mas depois de ver a atitude da escumalha nada mais me ocorre para dizer a esses energúmenos.
Vão pentear macacos!
Etiquetas:
"alguns traidores houve..." Camões
Se a canalhice pagasse imposto, nem tínhamos o PEC

Um grupelho de ofendidos com o encerramento de um valenciano Centro de Saúde resolveu hastear bandeiras castelhanas na sua Cidade.
A vilania chegou ao ponto de colocar a bandeira inimiga em plena fortaleza de Valença. Símbolo máximo da Soberania Portuguesa na raia nortenha.
Em Lisboa quando um movimento monárquico - a Carbonara (Movimento Monárquico de Massas) - hasteou a Bandeira da Monarquia republicanizada da Carta (mas de qualquer forma foi Bandeira e Símbolo Nacional), logo a Polícia e a Procuradoria se empenharam em desfazer a afronta à rês pública.
Mas em Valença é diferente. (apesar da bandeira estrangeira ser de uma dita monarquia...). Nada se fez. Presteza policial em retirar o enxovalho colectivo que ondeia nas nossas muralhas nem vê-la. Devem estar a ensaiar o desfile com que vão comemorara os 100 da rês pública.
E já agora: Qual é a reacção das Forças Armadas Portuguesas? Ou estão todos muito preocupados - tal como o grande ordinário castrense - com a pedofilia na Igreja? ...
Canalhas! Canalhas! Canalhas!
A vilania chegou ao ponto de colocar a bandeira inimiga em plena fortaleza de Valença. Símbolo máximo da Soberania Portuguesa na raia nortenha.
Em Lisboa quando um movimento monárquico - a Carbonara (Movimento Monárquico de Massas) - hasteou a Bandeira da Monarquia republicanizada da Carta (mas de qualquer forma foi Bandeira e Símbolo Nacional), logo a Polícia e a Procuradoria se empenharam em desfazer a afronta à rês pública.
Mas em Valença é diferente. (apesar da bandeira estrangeira ser de uma dita monarquia...). Nada se fez. Presteza policial em retirar o enxovalho colectivo que ondeia nas nossas muralhas nem vê-la. Devem estar a ensaiar o desfile com que vão comemorara os 100 da rês pública.
E já agora: Qual é a reacção das Forças Armadas Portuguesas? Ou estão todos muito preocupados - tal como o grande ordinário castrense - com a pedofilia na Igreja? ...
Canalhas! Canalhas! Canalhas!
Etiquetas:
"alguns traidores houve..." Camões,
Hipócritas
sábado, abril 25, 2009
A canzoada fascista
Hoje, como todos os dias lá me levantei mais ou menos de madrugada para a minha primeira tarefa diária. Levar a minha cadela ao Jardim. E ai de mim se não cumpro...
Bom cheguei ao velho Jardim e vejo uns bons de uns berloquistas em grande azáfama revolucionária, enchendo balões (vermelhos) e decorando o jardim para a festarola que prepararam para o dia de hoje. Até aí nada a dizer, com excepção da poluição sonora de umas cançonetas dos Brancos, Afonsos, povos unidos, etc ... contrastantes com o habitual canto dos pássaros e os gritos dos pavões enamorados e que constituem o fundo musical necessário para o o bucolismo do jardim ao amanhecer na Primavera.
Mas eis senão quando um numeroso grupo de canídeos que habitualmente se juntam naquele maravilhosos espaço de Lisboa começa a perseguir os tais balões vermelhos e com grande gáudio os estilhaçam com os seus afiados dentes.
Aqui del-Rei, (aqui del-Trostsky, melhor diria) gritavam os caviaristas de serviço. Fascistas gritava uma megera já em fim de prazo de validade. Pandemónio. A minha cadela olhava ufana para mim. Pudera foi hoje promovida a Fascista, quem diria...
Apostilha: Quando chegou a casa dei-lhe um bom biscoito. Mereceu...
Bom cheguei ao velho Jardim e vejo uns bons de uns berloquistas em grande azáfama revolucionária, enchendo balões (vermelhos) e decorando o jardim para a festarola que prepararam para o dia de hoje. Até aí nada a dizer, com excepção da poluição sonora de umas cançonetas dos Brancos, Afonsos, povos unidos, etc ... contrastantes com o habitual canto dos pássaros e os gritos dos pavões enamorados e que constituem o fundo musical necessário para o o bucolismo do jardim ao amanhecer na Primavera.
Mas eis senão quando um numeroso grupo de canídeos que habitualmente se juntam naquele maravilhosos espaço de Lisboa começa a perseguir os tais balões vermelhos e com grande gáudio os estilhaçam com os seus afiados dentes.
Aqui del-Rei, (aqui del-Trostsky, melhor diria) gritavam os caviaristas de serviço. Fascistas gritava uma megera já em fim de prazo de validade. Pandemónio. A minha cadela olhava ufana para mim. Pudera foi hoje promovida a Fascista, quem diria...
Apostilha: Quando chegou a casa dei-lhe um bom biscoito. Mereceu...
Etiquetas:
"alguns traidores houve..." Camões,
Metáforas
sexta-feira, abril 24, 2009
Peca Data - 2
Hoje, em véspera de entrar em retiro espiritual profundo - em homenagem a todos os mortos e extorpiados do 25 - quero deixar bem claro o meu estado de espírito.
Estou possesso. um tal de Soares diz que a descolonização não foi exemplar, foi "óptima". Um tal de Otelo tenta justificar o injustificável. Não sei quantos são promovidos a "coronéis", etc. Até um dos da ARA (Partido Comunista). Dão-se loas à data. Atravessamos a maior crise do regime imposto. Tudo bem. Amanhã vai haver muita faladura, muitos cravinhos à lapela, muito folclore. E o povinho vai uma vez mais estar ao lao de tudo isto, pese embora a brutal campanha jornalística.
E eu hoje apetecia-me contar muitas coisas sobre os tais de "heróis". Desde aqueles que torturaram, mataram, etc., até aqueles que nada faziam porque "tinham família". Hoje não dá, mas juro que a seguir ao meu retiro sou capaz de contar umas coisitas... Ai sou, sou...
Estou possesso. um tal de Soares diz que a descolonização não foi exemplar, foi "óptima". Um tal de Otelo tenta justificar o injustificável. Não sei quantos são promovidos a "coronéis", etc. Até um dos da ARA (Partido Comunista). Dão-se loas à data. Atravessamos a maior crise do regime imposto. Tudo bem. Amanhã vai haver muita faladura, muitos cravinhos à lapela, muito folclore. E o povinho vai uma vez mais estar ao lao de tudo isto, pese embora a brutal campanha jornalística.
E eu hoje apetecia-me contar muitas coisas sobre os tais de "heróis". Desde aqueles que torturaram, mataram, etc., até aqueles que nada faziam porque "tinham família". Hoje não dá, mas juro que a seguir ao meu retiro sou capaz de contar umas coisitas... Ai sou, sou...
Etiquetas:
"alguns traidores houve..." Camões
terça-feira, setembro 02, 2008
Para a história da ignomínia
Um dos meus "rituais semanais" consta da leitura atenta todas as terças feiras do jornal Público do artigo da jornalista Helena Matos, única exemplar da classe jornalística que não tem medo de falar de coisas que mais ninguém fala. É sempre um deleite lê-la, concordando ou não com ela.
Hoje traz-nos uma notícia (que eu desconhecia - e logo eu que pensava conhecer a maior parte das histórias da ignomínia post abrilina).
E de que notícia se trata: em Fevereiro de 1975 (bastantes meses antes da independência) o Alto Comissário do Portugal (abrilino) em Angola achou apropriado e honroso que o dia 15 de Março de 1961 integrasse o calendário oficial de feriados de Angola, na qualidade de data festiva.
Ou seja o abrilino de serviço achou que a data de um dos maiores massacres a que os portugueses foram sujeitos (em que milhares e milhares de portugueses foram massacrados no Norte de Angola) fosse uma data festiva.
Canalhas, Canalhas, Canalhas!!!
Hoje traz-nos uma notícia (que eu desconhecia - e logo eu que pensava conhecer a maior parte das histórias da ignomínia post abrilina).
E de que notícia se trata: em Fevereiro de 1975 (bastantes meses antes da independência) o Alto Comissário do Portugal (abrilino) em Angola achou apropriado e honroso que o dia 15 de Março de 1961 integrasse o calendário oficial de feriados de Angola, na qualidade de data festiva.
Ou seja o abrilino de serviço achou que a data de um dos maiores massacres a que os portugueses foram sujeitos (em que milhares e milhares de portugueses foram massacrados no Norte de Angola) fosse uma data festiva.
Canalhas, Canalhas, Canalhas!!!
Etiquetas:
"alguns traidores houve..." Camões,
Podridão
segunda-feira, agosto 04, 2008
Lembrei-me deste Poema

Fim
Quando eu morrer batam em latas,
Rompam aos saltos e aos pinotes,
Façam estalar no ar chicotes,
Chamem palhaços e acrobatas!
Que o meu caixão vá sobre um burro
Ajaezado à andaluza...
A um morto nada se recusa,
Eu quero por força ir de burro.
Mário de Sá-Carneiro (1890-1916)
Pois lembrei-me deste Poema ao ler as declarações de um tal Mário Soares, presidente de uma fundação com o mesmo nome e que, para mal dos nossos pecados, nos "governou" durante uns tempos bem dilatados.
E que disse o tal do Soares: que quando soube que Salazar tinha caído da cadeira (Expresso dixit) "saí para a rua aos gritos sabendo que com aquela idade ele já não escapava".
Descanse que eu não o vou fazer quando chegar o dia em que nos deixe. A minha educação e respeito pelos mortos não propiciam atitudes destas na minha pobre pessoa. Questões de educação, digo eu. (e também o facto de não ser filho de um padre ajuda)
Mas pode estar certo que milhares e milhares de pessoas vão lançar foguetes, bater em panelas e usar berrantes gravatas ao saberem do seu passamento. Pense só nos milhares e milhares de mortos que ocorreram durante o tempo que decorreu a sua governação. Pense nos familiares de todos os que foram assassinados e/ou tudo perderam. Vai ser um dia de festa, estou certo. Nanja da minha parte. Nesse dia recolher-me-ei em silêncio para recordar todas as vítimas de Abril. Que quer, eu sou assim...
sexta-feira, julho 04, 2008
Os dias do fim
Etiquetas:
"alguns traidores houve..." Camões
Os risos dos fautores
Etiquetas:
"alguns traidores houve..." Camões
quinta-feira, maio 22, 2008
Canalhas, ...
Nojentos, Abjectos, Asquerosos...
É o que me apetece chamar-lhes. E pior ainda. Só não os trato por Filhos da ... por pura inibição da minha educação.
E tudo o que eu lhes possa chamar é pouco! Bem pouco! E bem parco!
E chamo isto a quem? Pois aos marcelistas da nossa praça.
Vamos a acalmar para ver se consigo contar a história.
Lá nos idos de 69/70 a RTP passou um filme em que o Doutor Salazar, visivelmente debilitado e doente, lia umas palavras dirigidas aos portugueses.
Valadão, o homenzinho de Marcelo lá na RTP, em conluio com a restante marcelagem, procurava assim apoucar Salazar, tendo como objectivo o “assassinato politico” do ex Presidente do Conselho.
Foi penoso para todos a visão daquelas imagens. Ninguém merecia isso, muito menos o Homem à sombra do qual medraram todos eles (os marcelistas). Ao menos Otelo quando desejou mandar-nos a todos para o Campo Pequeno para nos fuzilar, teve uma atitude muito mais digna!
A história é antiga, e mereceu comentários fortes (bem fortes) de Franco Nogueira, Múrias, Freitas da Costa, e tantos e tantos outros.
Mas eis senão que surgiu agora um elemento novo. Existem no Arquivo Histórico da RTP as imagens (não passadas na altura – deviam estar guardadas para mais tarde...) dos bastidores da intervenção. E esses bastidores ainda são bem piores do que qualquer mortal poderia imaginar. O achincalhamento de um pobre, doente e velho Homem são atrozes. Os comentários e as ordens dadas, Deus Meu!!!!!!!!!!!
Pois é, mas para mal dos meus pecados, eu vi – ontem - parte delas! Não tive coragem de ver tudo, tamanha a canalhice das imagens e do som.
Mas como é que eu cheguei lá perguntarão os meus leitores. Foi simples. A filha de Vitorino de Almeida (também ele lá andou pelas marcelices...) uma tal de Inês de Medeiros resolveu fazer um filme documentário que intitulou “cartas a uma ditadura”, em que mescla cartas escritas por mulheres portuguesas a Salazar com entrevistas actuais às autoras das cartas ainda vivas bem como outros documentos. E um desses documentos é o tal filmezinho...
Mão amiga fez chegar essas imagens a outro Amigo que fez visionar as imagens a um muito restrito número de pessoas. Mas em breve todos os que forem ver o tal documentário vão ser agredidos por estas imagens...
Inês de Medeiros, não percebendo nada de nada do que tinha passado (também não admira ...) deu uma entrevista à Pública de Domingo em que se referia ao tal filme de uma forma totalmente desajustada. Na sua cabecinha aquilo foi feito pelos do anterior regime em louvor de Salazar...
Só vos digo que por uma questão de higiene mental não vejam. É demasiado triste. É demasiado achincalhante.
Aquilo sim é o marcelismo no seu melhor (que é sempre o pior). Razão tínhamos nós jovens na altura sobre as qualidades “morais” da marchuetagem que nos governava.
Apostilha: O Nonas com a sua elevadíssima educação resolveu (e quanto a mim bem) não dar resposta a um marcelista que o criticou por ele dizer do Marcelo das Greves o que disse.
Mas olha se desejares – meu Caro Nonas – responder ao senhor marcelista, diz-lhe apenas para ver umas duas ou três vezes o tal filme feito lá pelos da cáfila marcelista. Olha que ele não vai aguentar. E passa-lhe a marcelice para sempre.
2ª Apostilha: Para quem não saiba o tal Valadão, de seu nome Ramiro, foi o controleiro colocado na RTP por Marcelo. Foi um dos três ou quatro elementos do anterior regime acusados de se terem locupetado com "dinheiros públicos" (por acaso todos marcelistas, porque seria?). Valadão, chamado pelo Diário de Lisboa da época de "Valadrão" teria oferecido a uma canconetista da nossa praça - a Tonicha - um casaco de peles e muitos ramos de flores à conta dos dinheiros da RTP. Lá penou ele na cadeia o entusiasmo por uma das vedetas da altura, apoucada nas festas da Universidade como a Tonicha Salsicha...
É o que me apetece chamar-lhes. E pior ainda. Só não os trato por Filhos da ... por pura inibição da minha educação.
E tudo o que eu lhes possa chamar é pouco! Bem pouco! E bem parco!
E chamo isto a quem? Pois aos marcelistas da nossa praça.
Vamos a acalmar para ver se consigo contar a história.
Lá nos idos de 69/70 a RTP passou um filme em que o Doutor Salazar, visivelmente debilitado e doente, lia umas palavras dirigidas aos portugueses.
Valadão, o homenzinho de Marcelo lá na RTP, em conluio com a restante marcelagem, procurava assim apoucar Salazar, tendo como objectivo o “assassinato politico” do ex Presidente do Conselho.
Foi penoso para todos a visão daquelas imagens. Ninguém merecia isso, muito menos o Homem à sombra do qual medraram todos eles (os marcelistas). Ao menos Otelo quando desejou mandar-nos a todos para o Campo Pequeno para nos fuzilar, teve uma atitude muito mais digna!
A história é antiga, e mereceu comentários fortes (bem fortes) de Franco Nogueira, Múrias, Freitas da Costa, e tantos e tantos outros.
Mas eis senão que surgiu agora um elemento novo. Existem no Arquivo Histórico da RTP as imagens (não passadas na altura – deviam estar guardadas para mais tarde...) dos bastidores da intervenção. E esses bastidores ainda são bem piores do que qualquer mortal poderia imaginar. O achincalhamento de um pobre, doente e velho Homem são atrozes. Os comentários e as ordens dadas, Deus Meu!!!!!!!!!!!
Pois é, mas para mal dos meus pecados, eu vi – ontem - parte delas! Não tive coragem de ver tudo, tamanha a canalhice das imagens e do som.
Mas como é que eu cheguei lá perguntarão os meus leitores. Foi simples. A filha de Vitorino de Almeida (também ele lá andou pelas marcelices...) uma tal de Inês de Medeiros resolveu fazer um filme documentário que intitulou “cartas a uma ditadura”, em que mescla cartas escritas por mulheres portuguesas a Salazar com entrevistas actuais às autoras das cartas ainda vivas bem como outros documentos. E um desses documentos é o tal filmezinho...
Mão amiga fez chegar essas imagens a outro Amigo que fez visionar as imagens a um muito restrito número de pessoas. Mas em breve todos os que forem ver o tal documentário vão ser agredidos por estas imagens...
Inês de Medeiros, não percebendo nada de nada do que tinha passado (também não admira ...) deu uma entrevista à Pública de Domingo em que se referia ao tal filme de uma forma totalmente desajustada. Na sua cabecinha aquilo foi feito pelos do anterior regime em louvor de Salazar...
Só vos digo que por uma questão de higiene mental não vejam. É demasiado triste. É demasiado achincalhante.
Aquilo sim é o marcelismo no seu melhor (que é sempre o pior). Razão tínhamos nós jovens na altura sobre as qualidades “morais” da marchuetagem que nos governava.
Apostilha: O Nonas com a sua elevadíssima educação resolveu (e quanto a mim bem) não dar resposta a um marcelista que o criticou por ele dizer do Marcelo das Greves o que disse.
Mas olha se desejares – meu Caro Nonas – responder ao senhor marcelista, diz-lhe apenas para ver umas duas ou três vezes o tal filme feito lá pelos da cáfila marcelista. Olha que ele não vai aguentar. E passa-lhe a marcelice para sempre.
2ª Apostilha: Para quem não saiba o tal Valadão, de seu nome Ramiro, foi o controleiro colocado na RTP por Marcelo. Foi um dos três ou quatro elementos do anterior regime acusados de se terem locupetado com "dinheiros públicos" (por acaso todos marcelistas, porque seria?). Valadão, chamado pelo Diário de Lisboa da época de "Valadrão" teria oferecido a uma canconetista da nossa praça - a Tonicha - um casaco de peles e muitos ramos de flores à conta dos dinheiros da RTP. Lá penou ele na cadeia o entusiasmo por uma das vedetas da altura, apoucada nas festas da Universidade como a Tonicha Salsicha...
Etiquetas:
"alguns traidores houve..." Camões
quarta-feira, maio 07, 2008
Pergunta de algibeira

No seguimento do brilhante trabalho que está a ser levado a cabo pelo Nonas sobre a Guerra do Ultramar resolvi fazer uma pergunta de algibeira:
Porque será que os spinolistas fizeram o 25 do 4 logo após o General Betencourt Rodrigues ter ido para a Guiné e ter começado a dar cabo do PAIGC.
Não nos esqueçamos que o General Betencourt se especializou a ganhar guerras (a do Leste de Angola, por exemplo).
E se ele fizesse o mesmo na Guiné lá ia o prestígio do Traidor Traído por água abaixo.
Seria or causa disso?
Etiquetas:
"alguns traidores houve..." Camões
terça-feira, abril 29, 2008
São só os jovens?
O Professor Silva ficou muito preocupado com o desconhecimento dos jovens sobre o 25 do 4.
Algumas reflexões.
Esta data continua a desencadear opiniões muito desencontradas entre a geração que o viveu. Viu-se na cerimónia. De um lado - a esquerda catita - todos e todas com a flor oficial da união soviética; do outro lado - nada. Ou seja a divisão é total.
Se "eles" não se entendem, se "eles" não tem coragem de assumir tudo o que fizeram à Pátria Portuguesa, se a queixa crime contra os responsáveis foi arquivada, o que é que eles querem?
Dêem tempo ao tempo. As futuras gerações de portugueses (se ainda existirem) os julgarão e estou seguro que a História NÂO os absolverá!!!
Algumas reflexões.
Esta data continua a desencadear opiniões muito desencontradas entre a geração que o viveu. Viu-se na cerimónia. De um lado - a esquerda catita - todos e todas com a flor oficial da união soviética; do outro lado - nada. Ou seja a divisão é total.
Se "eles" não se entendem, se "eles" não tem coragem de assumir tudo o que fizeram à Pátria Portuguesa, se a queixa crime contra os responsáveis foi arquivada, o que é que eles querem?
Dêem tempo ao tempo. As futuras gerações de portugueses (se ainda existirem) os julgarão e estou seguro que a História NÂO os absolverá!!!
Etiquetas:
"alguns traidores houve..." Camões
sexta-feira, abril 25, 2008
Cancioneiro Nacional
Etiquetas:
"alguns traidores houve..." Camões
quarta-feira, abril 23, 2008
Em Abril, Traições Mil
É hoje aprovada a completa, total, absoluta e expressa entrega (e capitulação sem condições) de toda a nossa soberania aos senhores de Bruxelas. (pena de morte incluída).
Raios partam os dias de Abril!!!!
Nasci de Mãe e Pai portugueses, vou morrer entregue à bicharada! Tenho nojo desta época em que vivo, destes indivíduos que me rodeiam. Deste impuro e detestável ar que sou obrigado a respirar! E tudo por umas míseras moedas, que junto por junto nem 30 dinheiros devem valer!
Raios partam os dias de Abril!!!!
Nasci de Mãe e Pai portugueses, vou morrer entregue à bicharada! Tenho nojo desta época em que vivo, destes indivíduos que me rodeiam. Deste impuro e detestável ar que sou obrigado a respirar! E tudo por umas míseras moedas, que junto por junto nem 30 dinheiros devem valer!
Etiquetas:
"alguns traidores houve..." Camões
terça-feira, fevereiro 26, 2008
As boas noticias de Helena Matos

Helena Matos é uma jornalista (das poucas, muito poucas) que consigo ler sem me revoltar. Não que ela tenha algo a ver comigo quer ideologica quer social quer ética quer ainda esteticamente. No entanto, reconheço-lhe uma postura bem diferente destes "transmissores de notícias" que por aí andam. E além do mais detesta - tanto como eu - o malfado "politicamente correcto" que tomou conta das cabecinhas dos escribas da nossa praça.
No Público de hoje dá-nos uma notícia sobre Angola. Mais propriamente sobre um mpla que tão louvado tem sido neste país. Refiro-me ao escritor Manuel Rui.
A particularidade desse mpla prende-se com o facto de ter participado activamente na repressão que se abateu em Angola no pós 27 de Maio 77(o golpe Nito - ou melhor dizendo a "guerra entre pirrenses e catetenses", como muito bem definiu um especialista no mpla).
Sangue a rodos é que não faltou nessa época.
Li na passada semana um livro de Dalila Cabrita Mateus e Alvaro Mateus "A Purga em Angola".
Hoje Helena Matos traz-nos notícias de mais livros que também vou tentar ler: Cardoso Botelho, as "Memórias entre o Cárcere e o Cemitério" e Fidel de Castro: el final del camino, de Santiago Aroca e Subversão e Terrorismo em Àfrica, de Juan Benemelis.
O bom que esses livros tem é a confirmação do apoio de alguns militares portugueses à invasão de Angola (ainda legalmente território português) pelas tropas cubanas. Alguns dos do 25 do 4 ficam muito mal vistos. Rosa Cotinho, sim, mas não só.
E é disto que hoje trata a crónica de Helena Matos.
Apostilha: Descansem que há muitos documentos e depoimentos para em breve se poder dizer muito mais. Mas mesmo muito mais! A questão é estar bem escudado para impedir processos judiciais.
Mais ainda: Uma das coisas que se depreende do artigo de hoje é o facto de a crítica literária ter acabado em Portugal. Critica Musical e de Bailado existe. E de muito boa qualidade. Agora a literária?
Etiquetas:
"alguns traidores houve..." Camões
Subscrever:
Mensagens (Atom)