Maria João Pires, na imagem jovem revolucionária em pleno PREC, próxima da UDP e posteriormente do MRPP, resolveu, num dos seus habituais trejeitos de prima dona ofendida, renunciar à sua nacionalidade portuguesa (ou seria albanesa, ou mesmo chinesa?) e ir pr'ó Brasile...
A história desta figura é emblemática de como "pressionar" o erário público à custa do prestígio alcançado por ser contratada por uma das principais marcas multinacionais de discos de música clássica.
Ou seja a verdadeira proletária de esquerda escuda-se no facto de ser apoiada pela alta finança de uma das "major" discográficas a nível planetário para se deixar intitular como a "maior pianista portuguesa de sempre"... Sempre gostava que me dissessem quem foi Vianna da Mota. Ou mesmo entre os vivos qual o papel de Jorge Moyano em todo este filme. Tanto quanto me parece este último é - sem dúvida - o melhor pianista português vivo. Só que é discreto. Não tem contratos milionários. É um Artista e não uma "verdadeira artista".
Belgais correu mal. Pois correu. Era óbvio que ia correr mal. Mas não foi à falta de dinheiro público e de apoios mecenáticos. Correu mal por razões que seria fastidioso escrever aqui.E depois despedir pessoal, sem lhes pagar e com contornos não muito bem explicados, implica sempre chatices. Mesmo para uma mulher da extrema esquerda...
Como tal, mais uma "pressãozita". Agarrem-me se não vou pr'ó brasile... Não a agarrem por favor, deixem-na ir, como o saramago. Mas não lhe ofereçam mais nenhuma casa dos bicos. Os impostos brasileiros que sustentem sonhos legítimos, mas utópicos. Vá para lá visto não querer ir para a pátria do seu amado Mao Dze Tong. Só que os chineses não são parvos.
Apostilha: Vai uma apostinha que os louçãs e cia vão-se fartar de falar contra esta decisão economicista e capitalista de direita...
7 comentários:
O tal acordo ortográfico também contempla isto?
Quem tem piano tem tudo, muito usado é certo, mas sempre é melhor que só ter o contrabaixo.
Acabou-se, vocês queriam? Pi... pi... o piano? Agora têm a pausa, a menopausa, que é a (cessação), a concessão definitiva das regras pi…pi… pianíssimas.
A idade da mulher é crítica, as vivências duvidosas entre os que se foram: o PREC, a UDP, o povo unido, o MRPP de Bruxelas e o próximo que se segue o Lula, (porque o que ela quer mesmo é Lulas), chegou-lhe o CLIMACTÉRIO, que é o período da vida em que ocorrem estas modificações psíquicas e físicas que dão origem a: To be or not to be, (that is the question), já dizia o nosso amigo William Shakespeares Hamlet.
E entre o habitar na roulotte nos seus tempos de rapariga progressista (e já lá vão três valentes décadas), que se ponha a salvo o pi… pi… o piano, usado é certo, mas ainda dá para arrancar alguns sons, como o Dó…
Também eu se pudesse fazia o mesmo, afinal o que é que se tem a perder neste miserável país!? Como alguém que eu conheço de quem não vou citar nome, que também renunciou à nacionalidade portuguesa, descrevo as suas palavras:
“Sou de um Portugal que já não existe, este país não me diz nada, feito há imagem de uns canalhas. Para proteger as nossas vidas fomos obrigados a fugir de uma guerra provocada pelos que pariram este novo Portugal, roubaram-nos tudo: Afectividades, bens, família, mataram-nos familiares, roubaram-nos a pátria, neste país sentimo-nos sempre inadaptados, mal recebidos e mal pagos. Trabalhamos arduamente e nunca víamos os frutos desse trabalho, davamos-nos conta de que esses frutos ia para sustento e engorda dos criminosos e partidos daqueles que nos destruíram as vidas".
Esta é a mais pura das realidades, tudo que se tinha para perder já foi perdido há trinta e quatro anos.
Também a minha família era de Angola eu nasci em Cambambe de igual forma os meus irmãos e irmãs que somos cinco filhos de um casal que dedicou toda a sua vida ao trabalho e ao progresso de uma pátria que deixou de existir, fomos traídos e de que maneira...apunhalaram-nos pelas costas, e este lastimável país e seus complementos ou derivados não nos dizem nada.
Afinal onde está a novidade!? Centenas de portugueses de Angola e de Moçambique que têm as vidas feitas no estrangeiro renunciaram à nacionalidade portuguesa, uns que procuraram outros países quando da fuga das guerras, outros que foram indo para fora e construíram as suas vidas e estão bem.
Se eu pudesse fazia o mesmo.
Caro Eurico, parece-me que está a cair numa confusão grave mas muito vulgar.
Portugal não vive um presente particularmente favorável, é verdade. São mais que muitos os problemas sobre os quais poderíamos discorrer.
O sistema político vigente é um dos pilares que está na origem dos males que nos afligem, verdade também.
Mas a Pátria é um valor maior. Portugal não é apenas o seu presente, não se resume ao momento que vivemos, nem aos nossos políticos, nem tão pouco a nós.
É importante perceber isto porque essa é a razão pela qual, mesmo que o meu país esteja em frangalhos, mesmo que um dia me veja obrigado a procurar refúgio no estrangeiro, há algo que levo comigo e nunca morre. É o orgulho de ser fruto desta terra, membro deste povo, parte desta história, filho desta Pátria.
Portugal pode não estar a atravessar um bom momento, mas a história é cíclica e o português engenhoso, de maneira que Portugal há-de sobreviver.
Basta para isso que cada um cumpra o seu papel com entrega e dedicação. O que não precisamos é de amigos de Peniche, "artistas" como MJP, ávidos de um lugar na primeira fila quando há louros a colher e rápidos a voltar as costas quando há problemas a enfrentar.
Caro Mortal God o seu discurso é bonito, profundo e até inflamatório... Fala assim porque vive neste país, tal como eu, até hoje, não teve outra oportunidade para melhor e para viver a diferença entre a tal pátria que nada lhe oferece e uma pátria que recompensa o seu trabalho e contribuiu para que alguns dos seus sonhos ou aspirações (legítimos e humanos) sejam realizados (ao menos um), o mundo é mais do que isto, e a nossa pátria é aquela onde vivemos, que nos dignifica, que nos oferece condições humanas dignas através do nosso trabalho, capacidades e competência...A nossa pátria é aquela que amamos e criamos raízes, que damos e recebemos, o resto é história... senão utopia.
Não falo do Brasil... esse país só interessa para oportunistas de dinheiro fácil... e de pouco trabalho,ou fazer praia, seria o último país do mundo que eu escolheria, como meu, mas quando se fala de países civilizados e cultos como por esta Europa fora, Canadá, Austrália, se me oferecessem como a minha pátria em troca de tudo aquilo que não tenho nesta tal pátria, eu embrulhava esta tal pátria e mandava-a como encomenda para quem vive de utopias, a vida humana vale muito mais, e tem o mundo como pátria, a saída de um lugar para outro é que não nos é assim tão fácil.
Discursos inflamatórios sobre um patriotismo qualquer, tente tê-los com todos aqueles que passam fome, que estão a perder tudo e que tudo perderam depois de uma vida de trabalho espremido, suado e sacrificado.
O Caro diz que os governos passam e a pátria fica!!! Eu nasci em 1974 sob governos que nunca passaram, nem outros virão, acorde para a realidade e não viva de utopias.
Quando em causa está uma vida melhor no dar e no receber num outro país, aí está a nossa pátria, diz que:
“ É importante perceber isto porque essa é a razão pela qual, mesmo que o meu país esteja em frangalhos, mesmo que um dia me veja obrigado a procurar refúgio no estrangeiro, há algo que levo comigo e nunca morre. É o orgulho de ser fruto desta terra, membro deste povo, parte desta história, filho desta Pátria”.
O discurso é bonito emocional direi mesmo, mas pergunte a quem tem as suas vidas construídas desde há muitos anos inclusive com família, e que conheceram as diferenças, se é isso que sentem, se lhe disserem que sim!...ficarei muito admirado... porque a mim dizem-me: pátria o que é isso? O lugar onde nascemos não tem qualquer importância, poderemos até nascer no fundo de um qualquer oceano, e não é por isso que seremos menos humanos.
Todo o resto são tretas, ou petas.
Caro Eurico,
Dir-me-á se tiver razão, mas admito que talvez seja a semântica a separar as posições que assumimos.
Julgo que compreendo a ideia que defende, mas mantenho dúvidas que, em última instância, representam a diferença entre a poder encarar como justa ou nem por isso.
Vou-me tentar explicar de outra forma.
Em primeiro lugar são dois anos apenas que separam o nosso nascimento. Eu fi-lo em 1974, de maneira que ambos conhecemos exclusivamente o mesmo regime. Quando me recomenda que acorde para a realidade posso-lhe garantir que isso não será preciso. A questão não é acordar, mas uma forma diferente de a encarar. Pese embora reconheça no presente uma série de problemas graves que, mais do que condicionar o nosso quotidiano corrente, representam um sério risco para o futuro, também não avalio o Portugal de hoje do mesmo modo catastrófico que me parece utilizar o Eurico. Quanto a mim há esperança num futuro melhor, senão para a nossa geração para a dos nossos descendentes, mesmo que a mudança de regime e sistema seja uma necessidade e mesmo que a mesma tarde a ter lugar. (E repare que coloquei a questão da Pátria acima das nossas perspectivas e realidades individuais)
Porém, o disposto não é a divergência central e mais importante do texto que escreveu.
A questão é se o tal eventual futuro risonho tardar mais do que aquilo que a vida nos permitir esperar, o que fazer?
Caro Eurico, é evidente que se um dia vier a ter a oportunidade para trabalhar num país diferente do meu, que me ofereça condições melhores do que as de que usufruo hoje em dia, nem hesito nem vejo nisso qualquer mal. Emigrar não é em si, nem de perto nem de longe, uma traição. Aliás, a nossa própria história é pródiga em aventuras por terras distantes e prova que não é por estar longe que o Português perde a oportunidade de prestar ao seu próprio país um valioso serviço.
Se atentarmos no nosso panorama actual, vemos que emigraram personagens tão díspares como José Saramago (e coberto de razão), Joaquim de Almeida, António Damásio, porque não o Cristiano Ronaldo, etc… Mesmo no caso de Joaquim de Almeida, que adquiriu nacionalidade americana, continuo sem ver aí qualquer acto digno de censura. (O homem reside nos EUA há décadas e nunca repudiou a nacionalidade portuguesa).
O mal não é abraçar novas oportunidades, novas culturas, novas aventuras, como sempre fizemos e com tão bom resultado. O mal, o inaceitável, está no renegar das raízes, na traição dos demais, naquilo que em calão se chama “cuspir no prato”.
É uma questão de educação, de cultura, e de valores. Não creio que nem a fome nem as todas as dificuldades impedirão a generalidade das pessoas de respeitar a Pátria, da mesma forma que não motivam todos os que com isso sofrem a roubar, a matar ou cometer crime algum.
Apenas a título de exemplo Eurico, o que entendo por renegar a Pátria por uma questão de dificuldade e condições económicas adversas é a mesma coisa de alguém renegar a família por ter uma origem pobre e humilde.
Daí as minhas palavras iniciais, talvez se trate de uma questão de semântica, talvez tenha falhado ao transmitir o que entendo por Pátria, porque não acredito que o Eurico possa subscrever o exemplo da analogia que fiz no último parágrafo.
Correcção: Nasci em 1976.
Caro Mortal God, com a complacência do responsável deste blog, aqui estamos nós. Eu ao expor aqui o meu ponto de vista, não implica que esteja de acordo com esta tal pianista, ela renega, eu ponho uma opção pela razão,numa escolha de melhor do que esta pátria oferece, eu nunca tive Belgais, nem nunca vivi à custa de erários públicos, e mais ainda, nunca defraudei esses erários, usando o dinheiro para o que bem quisesse e apetecesse, deixando dívidas e escapando depois para outras paragens, Brasil, claro,que é o lugar para a corja, para fugir a responsabilidades ou processos jurídicos, seguindo o exemplo da sua colega de profissão, uma outra Artista, esta Tocadora de Trombone com saco azul, deixando-nos o saco preto com buraco no fundo, a Fátima Caldeira.
Simplesmente a pátria nunca foi esta, simplesmente a pátria não existe, veja que na nova Constituição da República a palavra Pátria só aparece uma vez em todas as suas páginas, e o novo estatuto das Forças Armadas lavrado por eles, a palavra Nação aparece uma vez única em todas as suas páginas e são muitas, sabe o que isto significa?
Fala do futuro da pátria, é aqui que existe a utopia, porque o futuro será a uma única união ibérica, e esta pátria de que fala será uma província mais de Espanha, a coisa está tão bem feita por eles, que não existe alternativa possível.
Para não enfastiar o responsável deste blog despeço-me, por este artigo desta pianista do Trombone, que pretende bufar num instrumento, da qual não tem capacidade nem força.
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