quinta-feira, julho 16, 2009

No passamento de Inácio

Palma Inácio morreu. Claro que houve uma catadupa de loas e louvores ao valente antifascista da nossa praça...

Pouco quero dizer. Sampaio, de que recentemente vos dei alguns exemplos de democracia por ele prodigalizados ao povoléu pós 25, deu-lhe uma ordem "honorífica" qual prebenda pela sua actuação. Convém não esquecer que também lhe proporcionou uns carcanhóis, que segundo agora sei nem chegavam para lhe pagar o lar em que terminou os seus dias.

Todos falaram do "herói romântico" do "gentleman assaltante de banco", etc. Do anti fascista.

Ninguém - mas absolutamente ninguém - falou da sua actuação pós 25. Nem um só para dar um ar de independência nos jornais ou na TV. Acreditem que não me espantou. Rodrigo Emílio soube dar-nos a dimensão do "menino".

Teve sorte - muita sorte, digo eu. Um dia eu conto esta história. Tem a ver com uma acção levada a cabo pela LUAR em Espanha no Verão de 1975. Tratava-se ou de um rapto ou do assassinato de um exilado que se encontrava em Madrid (nunca se soube ao certo). A coisa correu-lhes mal e poderia ter corrido bem pior se não fosse cá por coisas.

Ou seja o tal de Palma morreu na cama. Está feita a história.

Apostilha: vocês já repararam que os jornalistas e sus amiguitos só nos falam exclusivamente dos antifascistas (dos heróicos e românticos impolutos seres). Nunca e quando morre um anticomunista (mesmo que não seja dos nossos) nunca referem esse facto. Enfim, malhas que o império jornalístico tece...

3 comentários:

Miguel Vaz disse...

É uma pena o José Carlos não levar estas histórias até ao fim. Está aqui um leitor todo entusiasmado e... puff! É quase como aquelas séries de televisão que adiam os acontecimentos mais importantes para o episódio seguinte. Eheh!

Anónimo disse...

Menos um, e mais um arder no inferno.
A minha lista está a ficar muito tracejada, mas aguarda por outros traços, dos que a encabeçam alguns deles estão demorados, nem o diabo os quer lá, é que no inferno não existe espaço para mais do que um bastardo como dono e senhor que detém o poder da situação, nem existe teatro para palhaços, lá não existem palhaçadas o lugar certo para palhaçadas chama-se Portugal, não existe Campo Pequeno, para o Taurum Otelo, o lugar dos cornos chama-se Assembleia da Rês-pública, nem existem territórios portugueses do Ultramar susceptíveis de venda, ricos em diamantes e marfim, com uns amigalhaços negros, para o Taurum Soares,o único território português agora existente onde este F. da P., digo, este Taurum Soares pode passear entre pretos (os únicos que ainda vão aplaudindo este F. da P., digo, este Taurum), o esqueleto caquético e senil chama-se Quinta da Fonte, na lista não constam nomes dos aprendizes de feiticeiro, que têm vindo a roubar o país(esses são só uns gatunos, deslumbrados e incompetentes (são uns pobres cornudos, e para tantos cornos o inferno seria pequeno).

Anónimo disse...

Escreva um livro por favor.

abraço
Roma