Esta não é a ditosa pátria minha amada. Não!!! Nem é ditosa, nem o seu povo é de honra da ditosa Nação! Porque o não merece é pequeno, invejoso, mal dizente, indulgente e indolente até mais não! Nem minha amada, porque é só madrasta. Nem pátria minha, porque eu não mereço A pouca sorte de ter nascido nela.
Nada me prende ou liga a uma baixeza tanta deste arroto de passadas glórias. Torpe dejecto de um império; babugem de invasões; salsugem porca de esgoto atlântico; irrisória face de lama, de cobiça, e de vileza, de mesquinhez, de fatua ignorância; terra de escravos, cu pró ar ouvindo ranger no nevoeiro a nau do Encoberto de um Abril; terra de funcionários e de prostitutas, devotos todos do milagre, castos nas horas vagas de doença oculta das ambições do nada, que nada ficou! Terra triste à luz do sol calada, arrebicada, pulha, cheia de afáveis e adulações para os estrangeiros que deixam moedas e levam as pulgas, oh pulgas lusitanas, pela Europa; terra de monumentos em que o povo assina na merda o seu anonimato; terra-museu em que se vive ainda, com porcos pela rua, terra de poetas tão sentimentais que o cheiro de um sovaco os põe em transe! terra de pedras esburgadas, secas como esses sentimentos de oito séculos sujeitos de roubos e patrões! ó terra de ninguém, ninguém, ninguém:
Eu não te pertenço. Não sou filho da podridão!!! És cabra, és badalhoca, és mais que cachorra pelo cio, és peste e fome e dor de coração. Eu não te pertenço, tenho vergonha, nem sou irmão do restolho que ficou de uma Nação!
Existe por aqui quem não trabalhe e se dedique a brincar, este poema do português mal amado Jorge de Sena emigrante no Brasil também foi posto no meu blog (Kadanda), mas eu penso que este poema!? Não fala do 25 de Abril, regeita Portugal e o nosso povo, mas não faz referência à traição,mas posso estar enganada. E a postagem era assinado por Maria.
Esta não é a ditosa pátria minha amada. Não!!! Nem é ditosa, nem o seu povo é de honra da ditosa Nação! Porque o não merece é pequeno, invejoso, mal dizente, indulgente epreguiçoso Nem minha amada, porque é só madrasta. Nem pátria minha, porque eu não mereço A pouca sorte de ter nascido nela.
Nada me prende ou liga a uma baixeza tanta quanto esse arroto de passadas glórias. Amigos meus mais caros tenho nela, saudosamente nela, mas amigos são por serem meus amigos, e mais nada.
Torpe dejecto de um império; babugem de invasões; salsugem porca de esgoto atlântico; irrisória face de lama, de cobiça, e de vileza, de mesquinhez, de fatua ignorância; terra de escravos, cu pró ar ouvindo ranger no nevoeiro a nau do Encoberto; terra de funcionários e de prostitutas, devotos todos do milagre, castos nas horas vagas de doença oculta das ambições do nada, que nada ficou! terra de heróis a peso de ouro e sangue, e santos com balcão de secos e molhados no fundo da virtude; terra triste à luz do sol calada, arrebicada, pulha, cheia de afáveis e adulações para os estrangeiros que deixam moedas e levam as pulgas, oh pulgas lusitanas, pela Europa; terra de monumentos em que o povo assina na merda o seu anonimato; terra-museu em que se vive ainda, com porcos pela rua, terra de poetas tão sentimentais que o cheiro de um sovaco os põe em transe! terra de pedras esburgadas, secas como esses sentimentos de oito séculos sujeitos de roubos e patrões! ó terra de ninguém, ninguém, ninguém:
eu não te pertenço. Não sou filho da podridão!!! És cabra, és badalhoca, és mais que cachorra pelo cio, és peste e fome e dor de coração. Eu não te pertenço, tenho vergonha do restolho que ficou de uma Nação!
3 comentários:
Eheheheheh
Esta não é a ditosa pátria minha amada. Não!!!
Nem é ditosa, nem o seu povo é de honra da ditosa Nação!
Porque o não merece é pequeno, invejoso,
mal dizente, indulgente e indolente até mais não!
Nem minha amada, porque é só madrasta.
Nem pátria minha, porque eu não mereço
A pouca sorte de ter nascido nela.
Nada me prende ou liga a uma baixeza tanta
deste arroto de passadas glórias.
Torpe dejecto de um império;
babugem de invasões; salsugem porca
de esgoto atlântico; irrisória face
de lama, de cobiça, e de vileza,
de mesquinhez, de fatua ignorância;
terra de escravos, cu pró ar ouvindo
ranger no nevoeiro a nau do Encoberto de um Abril;
terra de funcionários e de prostitutas,
devotos todos do milagre, castos
nas horas vagas de doença oculta
das ambições do nada, que nada ficou!
Terra triste à luz do sol calada, arrebicada, pulha,
cheia de afáveis e adulações para os estrangeiros
que deixam moedas e levam as pulgas,
oh pulgas lusitanas, pela Europa;
terra de monumentos em que o povo
assina na merda o seu anonimato;
terra-museu em que se vive ainda,
com porcos pela rua,
terra de poetas tão sentimentais
que o cheiro de um sovaco os põe em transe!
terra de pedras esburgadas, secas
como esses sentimentos de oito séculos
sujeitos de roubos e patrões!
ó terra de ninguém, ninguém, ninguém:
Eu não te pertenço. Não sou filho da podridão!!!
És cabra, és badalhoca,
és mais que cachorra pelo cio,
és peste e fome e dor de coração.
Eu não te pertenço, tenho vergonha,
nem sou irmão do restolho
que ficou de uma Nação!
Existe por aqui quem não trabalhe e se dedique a brincar, este poema do português mal amado Jorge de Sena emigrante no Brasil também foi posto no meu blog (Kadanda), mas eu penso que este poema!? Não fala do 25 de Abril, regeita Portugal e o nosso povo, mas não faz referência à traição,mas posso estar enganada.
E a postagem era assinado por Maria.
Esta não é a ditosa pátria minha amada. Não!!!
Nem é ditosa, nem o seu povo é de honra da ditosa Nação!
Porque o não merece é pequeno, invejoso,
mal dizente, indulgente epreguiçoso
Nem minha amada, porque é só madrasta.
Nem pátria minha, porque eu não mereço
A pouca sorte de ter nascido nela.
Nada me prende ou liga a uma baixeza tanta
quanto esse arroto de passadas glórias.
Amigos meus mais caros tenho nela,
saudosamente nela, mas amigos são
por serem meus amigos, e mais nada.
Torpe dejecto de um império;
babugem de invasões; salsugem porca
de esgoto atlântico; irrisória face
de lama, de cobiça, e de vileza,
de mesquinhez, de fatua ignorância;
terra de escravos, cu pró ar ouvindo
ranger no nevoeiro a nau do Encoberto;
terra de funcionários e de prostitutas,
devotos todos do milagre, castos
nas horas vagas de doença oculta das ambições do nada, que nada ficou!
terra de heróis a peso de ouro e sangue,
e santos com balcão de secos e molhados
no fundo da virtude; terra triste
à luz do sol calada, arrebicada, pulha,
cheia de afáveis e adulações para os estrangeiros
que deixam moedas e levam as pulgas,
oh pulgas lusitanas, pela Europa;
terra de monumentos em que o povo
assina na merda o seu anonimato;
terra-museu em que se vive ainda,
com porcos pela rua,
terra de poetas tão sentimentais
que o cheiro de um sovaco os põe em transe!
terra de pedras esburgadas, secas
como esses sentimentos de oito séculos
sujeitos de roubos e patrões!
ó terra de ninguém, ninguém, ninguém:
eu não te pertenço. Não sou filho da podridão!!!
És cabra, és badalhoca,
és mais que cachorra pelo cio,
és peste e fome e dor de coração.
Eu não te pertenço, tenho vergonha do restolho
que ficou de uma Nação!
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