quarta-feira, maio 07, 2008

Bola de Cristal, ou ...

O previsível desenlace ... Ou a necessidade de não perder a cara...

Voz amiga que não encontrava há bastante (demasiado) tempo disse-me ontem que (acompanhando como acompanhou o tal do julgamento – ao contrário de mim, esclareça-se) via já o destino traçado dos acusados.

Ou seja, segundo ele, (não é jurista, entenda-se) o Senhor Mário Machado vai-se lixar. Vão dar-lhe um cúmulo jurídico com as condenações anteriores (não politicas) e vai de cana efectiva uns anos. E tudo sem ser por motivos políticos. Ou seja “eles” safam-se...

Os outros, deve ser tudo com penas suspensas e alguns absolvidos.

E isto tudo para não enxovalhar a nossa querida policia e o nosso querido ministério público. Para não dar ideia que a montanha pariu um rato.

E também para justificar que lá na policia (que trata da) politica se mantenha em funções a tal estrutura que segue (há mais de 20 anos!!!) a actividade da extrema direita. (Pergunta de algibeira: será que também há lá tipos para vigiarem a extrema esquerda? Duvido...).

Também me explicou algumas coisas que ouviu em Tribunal referindo-me mesmo nomes de alguns personagens lá da tal estrutura da policia. Por uma questão de higiene mental esqueci de imediato esses nomes e tudo o resto. Já tenho porcaria de mais na minha cabeça para perder tempo com essas gentes.

E ainda me revelou o nome do tal da apreensão dos livros e das suas (patéticas) justificações em Tribunal. Também me obriguei de imediato a esquecê-lo, como é óbvio. Prefiro continuar a chamar-lhe o Colosso Cultural. Que ele é sem dúvida. Eu, se fosse Primeiro Ministro nomeava-o já – mas mesmo já – Ministro da Cultura. E acho que o Sr. Teixeira Pinto o devia nomear Director lá da sua Editora. Mas este facto inibia-nos de ver a sua brilhante actividade de perseguidor/apreendedor de livros em Portugal. Pensando melhor (e a bem do mercado livreiro português), mantenham-no no lugar...

Apostilha:
A propósito dos esclarecimentos à apreensão dos livros feitos lá pelo polícia no tribunal: ri-me à gargalhada com a história do 1143. Afinal o D. Afonso Henriques era mesmo neo-nazi. E skinhead de certeza... (só não sei se era influenciado pelo neo-fascismo italiano ou pelo neo-nazismo inglês e alemão...). E teria licença de uso e porte de arma? E em dia?,,, E teria Biblioteca?...

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