segunda-feira, agosto 04, 2008
Alexandre Soljenitsine (1918-2008)
(foto de 2007 - quando Putin lhe outorga a maior Condecoração Russa)
"É tempo, no Ocidente, de defender não tanto os direitos do homem, mas sim os obrigações do homem"
Alexander Solzhenitsyn
Pois é foi este homem que faleceu no Domingo. Quase 90 anos de vida, que teve períodos nada fáceis. A idolatrização no Ocidente veio-lhe com a denúnica dos goulags comunistas.
A sua ostracização (em todo o mundo não eslavo) veio-lhe em 2000 com a publicação do seu último grande livro: "Duzentos anos juntos" em que examinou a posição dos Judeus na sociedade russa e o seu papel na revolução bolchevista.
Hoje todos o celebram. Esquecem, contudo, os seus brilhantes ensaios (publicados desde 2000) sobre o futuro da Rússia que inspiraram toda uma nova política social e cultural naquele País. Putin, um dos seus maiores admiradores e leitores, consultava-o amiudadamente sobre o futuro da sua Pátria.
Morreu um grande Homem. Não o esqueçamos, nem deixemos de o ler. Pensemos, com ele no futuro de uma Europa verdadeiramente identitária, livre de toda a "sujidade" com que a querem espartilhar. E foi esse o seu último combate.
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