Morreu Luís Cabral. O assassino dos comandos africanos na Guiné. O irmão de Amilcar Cabral, primeiro presidente da Guiné, até ser corrido a pontapé pelo Nino Vieira.
Exilado em Portugal, e recebendo umas boas massitas cá dos impostos dos portugueses entre os quais os familiares não só dos comandos africanos, mas também dos 3 Majores assassinados na Guiné.
Apesar de comer da manjedoura portuguesa, o antigo chefe terrorista nunca sequer pediu desculpa por todo o mal que fez a tantos e tantos portugueses.
Agora o cancro acabou com ele. O Barreiro fica uma cidade onde se respira melhor.
Que a terra lhe seja bem pesada, já que nunca se arrependeu de ter servido a União Soviética.
Exilado em Portugal, e recebendo umas boas massitas cá dos impostos dos portugueses entre os quais os familiares não só dos comandos africanos, mas também dos 3 Majores assassinados na Guiné.
Apesar de comer da manjedoura portuguesa, o antigo chefe terrorista nunca sequer pediu desculpa por todo o mal que fez a tantos e tantos portugueses.
Agora o cancro acabou com ele. O Barreiro fica uma cidade onde se respira melhor.
Que a terra lhe seja bem pesada, já que nunca se arrependeu de ter servido a União Soviética.
7 comentários:
"Que a terra lhe seja bem pesada!"
AMÉM...
Os brancos e os pretos, os cães e os coiotes, se uns vivem bem sobre todos nós, os outros, os pretos, só vivem bem agarrados aos rabos dos exploradores colonialistas, raios-os-partam lá para os pretos. Preto é de África, a Europa é dos brancos.
Se navegar já não é preciso, limpar para se respirar é preciso.
Nem mais Zé Carlos.
Na mouche.
Um grande abraço
P.S. Nem te escrevi antes "babado" com os elogios que me tens feito.
Ora bem. Não sei se no Barreiro se respira (agora) melhor, mas parece que também o Carlos Narciso partilha deste ponto de vista:
"Luís Cabral também não era flor de cheiro… e leva na consciência a responsabilidade pela morte de centenas de compatriotas condenados pelo crime de se terem alistado no exército português durante o período colonial.
Mas, enfim… talvez tenha sido o que menos oportunidades teve para fazer mal à Guiné-Bissau.
Luís, irmão de Amílcar, morreu na cama e do mesmo não se pode gabar a maioria dos que com ele protagonizaram a luta pela independência e os primeiros 35 anos de vida do Estado guineense. Lá na Guiné há-de haver quem o chore à sombra de um grande poilão."
Inclusivé, entreteve-se a responder a um tal de FooChan logo a seguir, nestes termos:
"Caro Foo... não entendo onde quer chegar. Sei bem que não há guerras sem mortos, mas as mortes de que falo neste texto foram decretados depois da guerra, num acto de pura vingança e maldade contra os comandos africanos, quase todos povos do norte da Guiné que, por razões históricas e tribais, se opunham aos Balantas, a etnia que maioritariamente formava a guerrilha do PAIGC. Assim se justifica que tenham alinhado na guerra ao lado do exército português. Quando se deu a passagem de poder para o PAIGC, houve um compromisso assumido por Luís Cabral de integrar esses homens e mulheres na nova sociedade guineense. Luís Cabral não só não honrou esse compromisso, como mandou matar ou permitiu que alguém o fizesse, milhares de homens, mulheres e crianças, culpados desse "crime" de terem combatido ao lado dos portugueses.
Cresça você, seu idiota."
Já agora, aqui fica o link para (mais) um post sobre o mesmo assunto no Escrita em Dia:
http://blogda-se.blogspot.com/2006/01/guin-bissau-memrias-em-runa.html
E, já agora, mais uma achega (sobre a morte do Amílcar Cabral):
"(...)La dictadure portugaise se tourne vers Paris pour lui demander de l'aider à éliminer Cabral, la Guinée de Sékou Touré étant de facto dirigée para les interêts pétroliers français. Le 22 mai 1972, le général Spínola rencontre à Paris les responsables du SDECE pour mettre sur pied l'opération.«L'entente de Conakry» prévoit le lancement d'une campagne de désinformation par le SDECE parmi les militants guinéens à Conakry, afin de discréditer «l'étranger Cabral» (il est né au Cap Vert). Un ancien guerillero, Inocêncio Kani, est chargé d'appuyer la thèse du «règlement de comptes entre militants». Dans la nuit du 20 janvier 1973, Amilcar Cabral est abattu devant sa maison par une équipe du Service Action du SDECE, guidée par Kani."
E já agora, HNO, andas outra vez com «a mouche»?
Relativamente aos milhares de assassinatos ocorridos após a independência e numa demonstração do que afirma José Carlos no artigo acima destaco o Gen. Carlos Azeredo que afirma "... é paradigmático um programa passado na nossa Tv, no qual Luís Cabral, alto dirigente do PAIGC e presidente de uma Guiné já independente, se referiu aos mortos descobertos numa vala comum em Bissorã, como sendo de cachorros do colonialismo, cujo assassinato considerou como coisa normal e aceitável."
Em 29/11/1980 o jornal oficial do governo da Guiné, No Pintcha, publicava um artigo cujo título era: 500 pessoas executadas nas matas de Cumeré, Portogole e Mansabá, afirmando antes da listagem de um cento dessas vítimas:
"(...) O regime de Luís Cabral violou flagrantemente as normas dos Direitos do Homem e nenhum comando africano, nenhum dissidente foi levado a tribunal. Foram executados barbaramente no meio das florestas, contra os mais elementares princípios da justiça e contra os princípios do nosso glorioso partido."
Não podemos deixar de salientar o papel dos revolucionários da Abrilada nestas execuções. Em 1977, Luiz Aguiar, na sua obra Livro Negro da Descolonização escrevia, por exemplo: "... os oficiais e soldados guinéus dos comandos africanos, fuzileiros e milícias foram fuzilados após o ex-General Fabião os ter abandonado."
Este facínora, protegido dos democratas "portugueses", e segundo um comunicado de 1995, da Associação Portuguesa dos Antigos Combatentes da Guiné:
"(...) ... foi o indivíduo que mandou executar os três majores, em Teixeira Pinto (1970), que apenas pretendiam conversar para manter a pacificação. Esse mesmo senhor foi quem, depois da independência mandou derrubar as estártuas portuguesas existentes na Guiné, como por exemplo as de Teixeira Pinto, Diogo Gomes, Diogo Cão, Honório Barreto e D. Henrique."
Os 3 majores portugueses cobardemente assassinados, na "Operação Chão Manjaco" em 20 de Abril de 1970 iam desarmados. Assim terminava uma tentativa de integração da guerrilha nas Forças Armadas portuguesas, fortemente apoiada pela população nativa e por importantes dirigentes e a maioria dos guerrilheiros do PAIGC.
Artur Nunes da Silva
Bando de racistas degenerados ... que a terra lhes cuspa.
COMO SE CHAMA QUEM TRAI UM CAMARADA DE ARMAS---BENFIQUISTA NÃO--QUE O CEU SEJA PARA TODOS DE CHUMBO----ISAIAS AMANTE--26-03-2010--VIVA LA MUERTE ARRABAL ASTA SIEMPRE
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