A Universidade "Católica"(?) Portuguesa e a Comissão de Comemorações do centenário da rês pública assinaram um protocolo de colaboração tendo em vista a participação da coisita do doutor Braga da Cruz (filho, entenda-se) nas comemorações da "data libertadora" (mais uma ...) dos filhos da viúva.
Já nada me espanta nem na Igreja Católica portuguesa, nem no Cruz (filho). Rodrigo Emílio no seu opúsculo "Em nome do MAP" definiu-o bem. A partir dessa data nunca tive qualquer dúvida. Do Santos Silva tampouco.
Agora ver a Igreja mancomunada com os da lei de separação, com os "filhos dilectos" de Afonso Costa, é que não lembra ao careca.
A ver vamos se os da Igreja vão dizer que as medidas dos crâneos dos sacerdotes eram um mero exercício estatístico, que a expulsão e prisão de bispos e padres foi um fait divers, e que nunca, por todo o nunca os católicos foram tão bem tratados como nos "gloriosos tempos da rês pública".
A mim garanto-o que não me espantava.
Apostilha: Quando falo destas coisas, lembro-me sempre de Alfredo Pimenta que verberou as atitudes da Igreja no pós 25 aprile, esquecida - convenientemente - de Latrão.
Também me lembro da notícia recente de que Pio XII preparou a transferência dele próprio e de todas as estruturas do Vaticano para Lisboa na 2ª GM, beneficiando das boas relações pós Concordata... Mas disto eles não vão falar...
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