segunda-feira, junho 09, 2008

A propósito do 10 de Junho




O nacionalismo não é exclusivo nem específico da extrema-direita e há casos mesmo de organizações e indivíduos que se auto intitulam desse leque partidário e que não realidade não o são. Há mesmo casos de estarem em campo oposto, ao valorizarem o internacionalismo europeu, por exemplo.

Eu amo a Europa (como até 1974 amei desmedidamente a minha Pátria de Minho a Timor). E digo-o, e pratico-o.

Não amo a União Europeia. Nunca a amei ou respeitei. Para mim nada significa esta amálgama que irá - a breve prazo – de Rabat a Ancara, passando (como é óbvio para “eles”) por Telavive.

O que eu Amo é a Civilização Europeia. A minha Civilização. A nossa Civilização. Mas sempre dentro das baias das Nações!

Na hora da mundialização, as coisas estão a decorrer de forma célere e em grande escala. Os fluxos populacionais já se contam não em milhares, mas sim em milhões. A Finança já não reconhece nenhuma fronteira.

A Nação, por si só, já não basta para nos defendermos desta realidade que nos foi imposta.

A melhor forma de defendermos a nossa identidade cultural, artística, filosófica e (porque não dizê-lo) racial passa por um aprofundamento das relações entre as diversas etnias e nações europeias. Todo o Europeu (do Atlântico aos Urais) é nosso Irmão. Partilhamos o mesmo destino e as mesmas ameaças. Haverá sempre – nesta fase – mais coisas a unir-nos que a separar-nos.

Das fronteiras setentrionais aos países do Sul, todos temos raízes comuns que nos foram legadas por Esparta, Atenas, Roma e pelo Catolicismo. Somos diferentes, sim, mas poderemos ser rivais em muitas coisas, mas nunca poderemos ser inimigos.

Desejar a nossa civilização solidária e unida não é ser internacionalista. É impedir que as nossas fronteiras de identidade europeia sejam franqueadas permanente e feéricamente por bárbaros que não respeitam, não acatam, não aceitam a nossa forma de estar e de viver, e que mercê de um proselitismo atroz nos querem reduzir a escravos na nossa terra.

Foi por esta Europa que vários milhões de homens deram a sua vida. Foi por esta Europa que o nosso sempre Eterno Leon Degrele se manteve vivo e combatente.

Deixemos pois o acessório e concentremo-nos no essencial. Preparando essa nossa Europa, a nossa!

E até lá – e sempre - comemoremos o nosso 10 de Junho. O nosso dia, não o dia dos penduricalhos governamentais. Não o dia das feiras das vaidades. Mas sim o Dia de Todos os Verdadeiros e Leais Portugueses.


Os outros vão para as praias e para os centros comerciais, ou então (se tiverem pachorra) vão às “cerimónias” oficiais.

4 comentários:

Cristina Ribeiro disse...

A minha direita não é extrema, mas sinto-me nacionalista no sentido de Patriota, e é como Patriota que vivo este dia...

Marcos Pinho de Escobar disse...

"Para mim nada significa esta amálgama que irá - a breve prazo – de Rabat a Ancara, passando (como é óbvio para “eles”) por Telavive."

Grande texto, Caro Manlius, com o qual estou 100% de acordo. Tudo e todos serão devidamente "metidos" na Europa para dissolver por completo a sua identidade. Como disse há muito um dos senhores planetários, o primeiro ferrolho que deve saltar é a nação...

Um abraço

nonas disse...

Mgnífico, esclarecido e esclarecedor texto.

Oriens disse...

Belíssimo manifesto!