terça-feira, fevereiro 23, 2010

Loucos varridos!


Os loucos varridos dos politicamente correcto resolveram fazer publicar hoje estas fotos nos principais jornais franceses como publicidade.
É claro que a campanha é subsidiada com fundos públicos...
Para o Júlio de Matos já.
Eu sou fumador. Não sou bicha, nem tricha!!! Não sou submisso nem faço sexo oral obrigado. Não sou masoquista. Palavra se os meninos cá deste lamaçal em que nos meteram se atrevem a publicar estas imagens em Portugal eu vou-me a "eles". Ai vou, vou.

sexta-feira, fevereiro 19, 2010

Coitado, ele só escreveu ...



Isto. claro, passa-se em Nimes - França, em 1944.

O desgraçado só levou a carga de porrada que levou por ter escrito uns artigos.
Depois lá foi fuzilado.

Mas isto é óbvio que só se poderia passar em França. Em Portugal nunca!

Apostilha: qualquer semelhança com o presente é pura coincidência.

quinta-feira, fevereiro 18, 2010

Eu vou!



à manif de dia 20.

Porque sempre acreditei que o Homem foi feito para a Mulher e a Mulher para o Homem. E que uma sociedade sã, principalmente num mundo em descalabro, é vital para o futuro.

Parabéns Rodrigo Emílio



Farias hoje 66 anos. Continuas lembrado por todos nós.

Apetece-me compartilhar contigo um pensamento de hoje de manhã. E tem tudo a ver contigo:

A ortodoxia é e provém do Belo, e o Belo é sempre fracturante, subversivo.

Numa sociedade e numa época que é feia – mesmo asquerosamente feia – o Belo é o escândalo absoluto.

Como se tu o não soubesses!

quarta-feira, fevereiro 17, 2010

Mudanças



Como terão já reparado, desde o passado dia 1 de Fevereiro ando a encher chouriços em vez de colocar algo de relevante no blogue. Que querem, por acasos da vida, tive de proceder a uma mudança profunda na minha pobre existência (com a concomitante mudança de casa).
Passei a partir dessa data a ser um "verdadeiro dono de casa". Juro-vos que preferia - sem qualquer sombra de dúvida - ser um "verdadeiro dono de um caso"...

Arte pela Arte

Eu prefiro - sobremaneira - a mensagem da Arte do que a "arte da mensagem".

Que querem, eu sou antigo, cota, jarreta, ou outra designação que Vexas prefiram

O chefe tá só com azar


Parece que todos lhe querem destapar a careca (e pelos vistos, não só...). Malvados, não sabem co chefe é bonzinho ...

Preparados para tudo ...


Viva o chefe, viva.
No chefe ninguém toca, todos prá porrada, já!

Solidariedade no partido...


O PS tá co chefe. Viva o chefe viva, façamos um almoço de solidariedade. Sejamos modernaços!!!

sexta-feira, fevereiro 12, 2010

"Este país" foi encerrado pela ASAE



Ou seja, a ASAE chegou à conclusão que tinha que encerrar "este país" visto ser como uma horta, que tem tudo o que deve, excepto tomates...

Meditação sobre a rês pública



Na rês pública a dívida não é externa é eterna

Desespero


Como o homem se deve sentir

Bom fim de semana de Carnaval



Ou duas boas razões para ir jogar golfe neste alargado fim de semana

As novas noivas



A Lei de Murphy no seu melhor.

Tudo acontece de mal às nossas esquerdas catitas. Primeiro o PCP teve de engolir o sapo da homossexualidade (Cunhal deve ter dado bons saltos na tumba...). Agora os "capitães de abril" (os heróicos, os sem sono, os etc e tal da propaganda oficial) vieram com um abaixo assinado contra o casamento dos gays. E logo "eles" que levaram a esquerda catita aos ombros até ao poder...

Ou seja o que nos salva são as "belas noivas" que nos vão deliciar com as suas fatiotas deslumbrantes...

Apostilha: Ontem na revista Sábado Fernando Dacosta conta-nos o seu aliciamento para o PC no pós 25 pelo Urbano Tavares Rodrigues. Delicioso. O desgraçado só recuou quando o Dacosta lhe disse que era homossexual assumido. Acabou logo ali o "namorico". Sim porque no partido das amplas liberdades dizia-se que eram contra a mariquice porque "não gostavam de movimentos estranhos nas costas dos trabalhadores"...

Depende da perspectiva



A visão do Ps e dos Portugueses sobre as "escutas"

Malditas escutas

terça-feira, fevereiro 09, 2010

Reuniões Tupperware ...


Desde os tempos da antiga Roma que as sociedades decadentes e crepusculares, esgotadas e fartas de si próprias, sem qualquer necessidade de lutar para sobreviver, conheceram uma hipertrofia da sexualidade, ou pelo menos uma caricatura mais ou menos apalhaçada da sexualidade, como última tentativa de lutar contra o aborrecimento e o chateamento da vida.

Todo este arrazoado a propósito do tema de conversa de hoje junto do meu local de trabalho: algum do pessoal do gineceu estava em transe com uma reunião tipo tupperware a que algumas delas assistiram e em que foram vendidos e demonstrados não as caixinhas tupperware da ordem mas uma série de brinquedos mais ou menos sexuais e adereços conexos (ao que eu percebi).

Ou seja aquele “mulherio” todo dava um aspecto miserável de infantilismo, consumismo atroz, erotismo da treta e da quantidade, gozo provocado ou solitário, exibicionismo e decadentismo. Ou seja a redução ao insignificante.

Apostilha: Não sou, nunca fui (complica-me com os nervos) um moralista. Nada obsta a que voluntariamente as pessoas se entreguem a experiências novas e diferentes. O problema é delas. E só a elas dizem respeito. O que eu não aceito e critico é esta necessidade absoluta de fagocitarem uma sexualidade que já não vem do legitimo desejo, mas sim apenas da quantidade. Ou seja o triunfo do reino da quantidade sobre o a qualidade. E se fosse só nesse campo ...

sábado, fevereiro 06, 2010

Sempre a fitar o Futuro - 6 de Fevereiro


ANDAMENTO ELEGÍACO EM LOUVOR E MEMÓRIA
DE ROBERT BRASILLACH

Fuzilado, em Montrouge,
aos 6 de Fevereiro de 1945


I

Quando Deus quer e decreta
que, num painel de massacre,
impere a voz d’um poeta
como Robert Brasillach,

não se espere
ouvir trombeta
mais afecta
a Joana d’Arc.

(Em que pese ao seu poder
de de dentro se acender
em poemas de combate
— nem sequer Apollinaire
liberta chama ou sotaque
que ao pé de nós ponha a arder
canto assim — que tudo abarque).

II

Deixai-me que eu chore ou cante,
e mais um 6 de Fevereiro,
o poeta enfeitiçante
que do mártir d’Alicante
foi irmão e companheiro.

Seu destino lancinante,
seu roteiro rutilante,
sua sorte e paradeiro:
— Deixai, deixai que eu os cante
em mais um 6 de Fevereiro!

Quero, durante um instante
passageiro e... incessante,
exumar do meu tinteiro
o exangue semblante
desse límpido e galante
mosqueteiro

— afinal, tão semelhante
(em tudo, tão semelhante)
àquele arcanjo arquejante
que, num pátio d’Alicante
prisioneiro,

doou à luz do Levante
o seu olhar derradeiro
e às falanges da Falange
o seu sangue de guerreiro.

Quero deter-me, um instante,
aos pés do 6 de Fevereiro;
e ao poeta militante,
implorar que se alevante,
outra vez, de corpo inteiro,
por sobre o seu cativante
cativeiro!

III

Quando Deus quer
que se gere,
na moldura d’um massacre,
uma voz que reine e impere
e um canto que tudo abarque,



ou convoca Apollinaire
(e através d’Apollinaire
desfere um grito que fere...)
, ou nem mesmo Apollinaire
— e sim Robert
Brasillach!

IV

(Não pode ser senão seu
o perfil
mais-que-perfeito,
que esta noite se acendeu
ao peitoril
do meu peito...)

V

Vão-no encostar
contra o muro.
(— ...E ele, a fitar
o futuro...

Sempre a fitar
o futuro...)

— ‘Inda haverá
quem o chame,
e o dê por visto e achado,
do outro lado de lá
de tanto arame
farpado?!...

VI

Não. Dê lá por onde der,
não se vê que possa haver
porta-voz, porta-estandarte,
que ao pé de nós ponha a arder
canto assim — que tudo abarque!

VII

Já, d’abalada, o carrasco
é qual piloto que o guia
pela Estrada de Damasco,
rumo ao Horto da Agonia!

(Há-de o poeta ‘star morto,
ao raiar da luz do dia...)

VIII

Abram alas! Abram alas!
Reparai como resiste!
Ei-lo, à cabeça do rol:
— peito às balas,
rosto em riste,
cara al sol!...

IX

Se o céu confia e confere
qualquer destino ou destaque
às baladas d’aluguer
d’um ou outro Baudelaire
mais ou menos d’almanaque,
quando a gente mal espere,
o grito que Deus desfere,
— fere-o Robert
Brasillach!

Rodrigo Emílio

sexta-feira, fevereiro 05, 2010

Hino à resistência



Com música do Concerto de Aranjuez, uma canção da libanesa Fairouz dedicada à assediada Beirute.
Estamos em 1982, os israelitas atacam um pais independente – o Líbano. Beirute é submetida a um prolongado bombardeamento.

O povo sofre e a maravilhosa e pungente voz da cantora é posta ao serviço da sua Nação:

Letra: (tradução livre da tradução francesa)
Uma doce saudação do meu coração a ti Beirute,
Os meus beijos ao mar, às casas, e às rochas dos montes
Que tem o aspecto de um velho marinheiro
Saído da alma do Povo,
Tem o gosto do vinho, do pão recém saído do forno, a cara de uma bela rapariga.
E agora como ficou,
Sufocada nas chamas e nos fumos,
Glória às cinzas de Beirute, esta bela cidade que viu as luzes apagadas
Pelo sangue de uma criança.
Fechou as suas portas e ficou solitária na noite.
Beirute tu és minha, abraça-me, sê minha.
Beirute és a minha bandeira, amanhã serás uma pedra
E ferida, tal como o meu povo, vibrarás na tua viagem
Entre as lágrimas e as dores das mães,
Beirute és minha, muito minha
Abraça-me, sê minha, Beirute

quinta-feira, fevereiro 04, 2010

Já que tem de gastar os dez milhões



Aqui vai uma proposta de cartaz para "eles" comemorarem os 100 da rês pública.

Como também se "c..am" para Portugal isto está na onda deles

E eu que sou um anjo ...



Cemitério de Baio - Galiza

Leitura da madrugada de hoje


Prefiro sentir-me queimado e sofrer uma dor diabólica do que viver neste ambiente de tépida temperatura. Então incendeia-se em mim um desejo selvagem de emoções intensas, de sensações, uma raiva contra esta vida lisa, normalizada e esterilizada e uma vontade de desfazer qualquer coisa, nem sei qual, uma loja, uma catedral ou mesmo a mim próprio: cometer loucuras temerárias ... Isto é de facto tudo o que eu sempre mais detestei e amaldiçoei: esta satisfação, esta sanidade asséptica e pacífica, este gordo e oleoso optimismo burguês, esta disciplina de homem medíocre, normal, vulgar.
Hermann Hesse

quarta-feira, fevereiro 03, 2010

"Ele" ameaça demitir-se ...



... mas já há alternativa

Começaram a gastar os tais 10 milhões



Hino dos "Camelots du Roi"

O Culto do Belo



O que nos distingue “deles” (e isso além de intuitivo, aprendi-o com o Rodrigo Emílio) é o facto de para contrabalançar a crueldade do mundo nós fazemos permanentemente o apelo ao Belo.

Nós somos tão revoltados com o mundo que nos cerca como algumas franjas “deles” , mas não pelas mesmas razões. A nossa visão tem a ver com o pavoroso espectáculo do mundo tão inumano, sabendo que existe uma beleza sobre-humana. O que privilegiamos é o culto da beleza mais (muito mais) do que o culto da igualdade, e pensando ainda que a beleza é uma noção profundamente inigualitária, dado ser (como já disse) sobre-humana.

“Eles” falam muito da beleza burguesa, mas nunca falam da beleza revolucionária. Os neo realistas, por exemplo, eram partidários do feio (porque o mundo que os rodeava era feio). Picasso, por exemplo só retratava mulheres feias. Porque era intrinsecamente “deles”. Nós preferimos a beleza das Valquírias, das fadas do Graal, dos Cavaleiros da corte de Artur, dos pré rafaelitas, das Virgens do Renascimento, dos modernos, porque o factor comum é o da beleza.

A nossa “religião” tem tudo a ver com o lado estético e muito pouco (devia mesmo dizer nada de nada) com o lado “igualitário”.

E isso é perfeitamente visível em todos (mas mesmo todos) os nossos Mestres!

Cem dias ou sem dias



"Ele" ficou assim depois de almoçar com o mulherio todo (cem ao que nos contam os propagandistas do poder)

O rei vai nu



De entre todos os que – até à data – aceitaram estrangeiros para fundarem uma Cidade ou para os agregar à sua própria Cidade, conheceram sedições.

Aristóteles

Lição deste mundo de hoje

terça-feira, fevereiro 02, 2010

Meditação da zona das Necessidades

Os detentores do aparelho de Estado (que sufocam a Nação) não são mais do que « feiticeiros – quase professores Karamba ou Bambo» que com as suas mezinhas tentam desesperadamente tornar inofensivo este animal carnívoro – o Homem – e fazê-lo ter o aspecto e os comportamentos de um animal herbívoro.

Desculpem a minha breve ausência ...


... mas estive a recuperar das agruras da vida.

Volto já, e obrigado pelas mensagens de parabéns pelo 3º aniversário cá do tasco