sexta-feira, novembro 30, 2007

Ando seco

Como já devem ter reparado o esforço profissional que tenho feito neste último mês (principalmente) tem-me deixado exangue de espírito e de vontade. Necessito urgentemente de colocar as ideias no sítio. Este fim de semana vou ver se descanso. Estou a precisar de férias (urgentemente). Há dois anos que não as gozo. Estou a chegar ao limite.

Tudo estas queixas tem a ver com a fraca (fraquíssima) contribuição minha para este espaço. Tanto há que falar e eu mudo e quedo. Assim não: ou acabo de vez ou recupero. Até lá vou colocando pequenas coisas para me convencer de que faço alguma coisa.

Pois aqui vai mais uma. Uma imagem vale mais do que mil palavras. Este é o caso.

O Embaixador até foi "diplomata"

Deu para aí uma grande celeuma a "boca" do embaixador americano em Portugal sobre o "nosso" abandono da missão militar no Afeganistão.

Que tinha sido um bruto, etc... dizem os nossos meios diplomáticos.

Pois eu sei que não. Ele até foi muito diplomático. Como podem ver de seguida foi esta a reacção do bush à informação que recebeu sobre que os "nossos" governantes se preparavam para "bazar" lá do reino da papoila.

quinta-feira, novembro 29, 2007

O Céline da Banda Desenhada


No passado dia 16 o Público publicou um artigo de Carlos Pessoa com a “descoberta da pólvora”. Nada mais nada menos de que o famosos autor de Banda Desenhada André Daix, autor da série Professor Nimbus, se tinha refugiado em Portugal em 1948, após a “libertação” de França, e, mais, que tinha continuado a exercer a sua profissão em Portugal.

No tal artigo o autor diz que tal facto era completamente desconhecido de todos. De todos não. Só daqueles que andavam distraídos.

André Daix, de seu verdadeiro nome André Delachenal veio para Portugal nos finais dos anos 40. Refugiado politico fugiu a uma condenação à morte (em ausência) e que depois foi comutada para 20 anos de prisão. O seu crime: ter continuado a sua actividade como desenhador gráfico, sendo autor de uma série de cartazes anti-semitas, anti-capitalistas, anti-americanos e favoráveis ao PPF. Aliás a sua admiração por Doriot era de todos bem conhecida

Veio para Portugal e a certa altura foi morar para a Estrada de Benfica (muito perto da casa de António de Séves). Cultivava a amizade de diversos refugiados políticos franceses e de uma série de intelectuais portugueses. Com o nome de Maniez assinou diversas histórias em revistas especializadas de BD juvenil em Portugal. Isto até os anos 70. Ainda me lembro das suas aventuras no “Cavaleiro Andante”. Colabora também no Jornal do Exército e chega a fazer caricaturas para o “Agora”.

Conheci-o em casa do Comandante Valentin (velho “petainista”) , na Lapa, onde funcionava a Aginter Press. Nunca escondeu o seu verdadeiro nome, apesar do passaporte de que era detentor ser em nome do tal Maniez.

Depois do 25 do 4 resolve (tal como tantos e tantos refugiados políticos franceses) regressar à mãe Pátria, escapando ao prec e previsíveis perseguições.

Recordo o seu lendário sorriso, o porte altivo e sempre impecavelmente vestido, simples no contacto com as vendedoras do supermercado com quem acamaradava, visto detestar a estupidez e amar o povo.

Não, não era o professor distraído e trapalhão com um cabelo em forma de interrogação que definia o seu personagem mais famoso – o Professor Nimbus. Era antes um aristocrata do desenho, com uma cultura geral muito intensa e bem fundada por largo estudo.

O historiador de BD Jean-Claude Faur, coloca Daix numa linha de grandes desenhadores "muito comprometidos à direita", como Saint-Ogan, Sennep ou Hergé.

Morre em 27 de Dezembro de 1976, com pouco mais de 70 anos.

terça-feira, novembro 27, 2007

Notícias da "Praça Vermelha"

Já várias vezes vos disse que sou um bocado lerdo intelectualmente. Não consigo perceber as coisas. O defeito é (com certeza) meu. Não pode ser de outro modo!

Se não, vejamos. Em tempos não muito distantes (2002) houve um roubo de uma série de jóias da Coroa Portuguesa que foram para uma exposição na Holanda. Peças insubstituíveis e de grande valor artístico, histórico e, já agora, monetário. Património nacional e do melhor!


Bom a polícia investigou, investigou e nada descobriu. Vai daí o seguro pagou qualquer coisa como um milhão e duzentos mil contos ao Estado Português. Logo os locatários do Palácio da Ajuda declararam que essa massa toda era para adquirir novo património artístico. Se adquiriam não sei, a verdade é que nada de relevante se viu.

Bom. Agora aparece um quadro de Tiepolo à venda por 250.000 contos. Bem, pensei eu (que sou lerdo) com o milhão e tal de contos compra-se este quadro e ainda sobra muita massa.


Mas qual quê. Vem o bom o Director e diz: não temos verba. Vem a Ministra (amante da Praça Vermelha) e diz que vamos ver se se arranja o dinheirinho (de um mecenas...).

Ou seja, cabe-me perguntar. "Cadê" o milhãozinho de contos?. Já foi à vida? E como? Será que foi daí que veio parte da verba (dois milhões de contos) da exposição de material (menor) do Hermitage?

Claro que não, eles eram lá capazes disso. Eles esqueceram-se era que tinham aquela pipa de massa toda...

segunda-feira, novembro 26, 2007

Isto vai dar tarecada

No passado Sábado Vasco Pulido Valente deu cabo do novo livro publicado pelo Tareco Júnior (vulgo Miguel Sousa Tavares), que ao contrário do progenitor não tem um décimo da cultura (e do valor) paternal. Tem é o mesmo mau feitio. Aguardo (em jubilosa esperança) a resposta do Miau filho a VPV. Vai ser feio, se bem conheço o indivíduo. Muita roupa suja, porque culturalmente ele nem se atreve.

Apostilha: Cada qual tem o talento que pode e não o que quer... E vender livros não é uma profissão desonrosa. Vejam o Saramago.

Bos primigenius


Os cientistas recriaram o Auroque (Bos primigenius) antepassado do nosso gado vacum, cruzando laboratorialmente todos os tipos de raças bovinas existentes.

Recorde-se que o Auroque foi extinto no século 17, sendo a principal fonte de proteínas animais desde a maior antiguidade até a meados do século 12.

Só uma dúvida: se cruzarmos todas as raças humanas existentes na face da Terra conseguiremos recriar o austraulopitecos ou o cro-magnon?

sexta-feira, novembro 23, 2007

Porque é que te calas?

Ao contrário do juanito eu peço é que ele não se cale.

Esperemos que seja só uma licença sabática de curta/média duração.

Foi por ele (e também por outros) que eu me meti nesta aventura. Aliás estes últimos tempos também tem sido muito duros para mim. Compreendo que o Bruno tenha família e que precise dos pouquíssimos minutos disponíveis para ela e para a sua Vida. Mas esperemos que seja por pouco tempo, como qualquer licença sabática que se preze.

Aguardemos e obrigado por ir reconsiderar (estou certo)!

quinta-feira, novembro 22, 2007

Hoje é dia de Santa Cecília



Padroeira dos Músicos e dos Cantores

Obrigado a todos os que fazem da Música uma forma de vida e nos ajudam a viver neste mundo em decomposição

A face dos "berloqueanos"



Isto de estar a governar-se na edilidade é bom para as acessorias...

Isto e 100% de camaradagem e 100% de Homens Verdadeiros



Mesmo para aqueles que são contra a tradição das touradas meditem um pouco naquilo que viram.

É o espírito gregário (o transpersonalismo que nos é recordado constantemente pelo Professor Brito) face aos individualismos e egoísmos da nossa época.

Isto é o verdadeiro Portugal de que me orgulho de ser filho!

Na morte de Ian Smith


Na morte de Ian Smith, antigo Primeiro Ministro da Rodésia (actual Zimbabué), quero homenagear o patriota africano que tanto ajudou os portugueses nos idos de 75 em Moçambique. Erros, teve-os, claro. Mas a sua determinação e vontade foram vitais para a luta que Portugal travou em África contra as grandes potências.

Honra à sua memória

segunda-feira, novembro 19, 2007

José Moreira



No passado dia 11 de Novembro a Biblioteca Pública de Braga promoveu, no Salão Medieval da Universidade do Minho, a apresentação do livro “José Moreira visto por si próprio e por quem o conheceu”.

A obra (que recomendo vivamente) reúne testemunhos de 29 amigos de José Moreira.

Declaração de Princípios

Declaro sobre minha Palavra de Honra que vou continuar a escrever neste local (e em todos os outros) em Português e não em "Acordês".

Sempre ouvi dizer que burro velho não aprende línguas. E eu como burro velho (que sou) vou continuar (até à morte) a escrever em Português!

Estes prolegómenos têm tudo a ver com a decisão do "nosso ministro dos estrangeiros" que declarou (num intervalo para o café...) que a assembleia da república vai ratificar (ainda este ano de 2007) o "acordo ortográfico" que nos foi imposto pelo Brasil. E que portanto vai vigorar já em 2008.

E o silêncio é total e ensurdecedor!!!!

Ai Fernando Pessoa como nos fazes falta. Com que então a nossa língua é a nossa Pátria!!!

quinta-feira, novembro 15, 2007

Para o que lhes interessa sim ...

Longa vai a polémica em torno da decisão governamental de considerar as carreiras dos Juízes como carreiras da função pública.

Que não, não somos funcionários públicos! - bradam os detentores do poder judicial

Mas eu que sou duro de ouvido (e pouco lesto no pensamento) continuo sem perceber.

Então quando é para receber as benesses do direito do trabalho de dependentes (férias, serviços sociais, subsídios de férias, direito à greve e à negociação colectiva, etc) aí estão de acordo. Mas para o resto não.

Expliquem-me, por favor, como se eu fosse uma loira (muito loura), porque assim não percebo...

Obrigado António Vilarigues

António Vilarigues, destacado militante do Partido Comunista resolveu relembrar (no “Público”) - e para gozar com o personagem - um livro importante (e presentear-nos com uns excertos do trabalho) de Vital Moreira: “O Renovamento de Marx”, publicado em 1979, pela Centelha.

Foi um dos livros que tive pena que me tivesse desaparecido no roubo da minha casa. Comprei-o, lembro-me perfeitamente, porque Rodrigo Emílio me disse ser uma das melhores criticas a Herbert Marcuse e à sua “releitura” do marxismo.

Aproveitei - então - muito do pensamento do “avô cantigas” para uma polémica que na época travava com um jovem esquerdista da nossa praça sobre as teorias marcusianas que então grassavam nos ambientes da extrema-esquerda lisboeta.

Quando o citei (e em longas tiradas) o meu interlocutor replicou com pobres argumentos filosóficos, mas abundantes ataques ao personagem autor das linhas. Disse então (princípios dos anos 80) que Vital Moreira tinha todas as características de um “burguês” que cedo ou tarde faria uma errada “opção de classe”. Verificou-se que tinha razão!

Já agora: o “outro”, o “puro marxista” hoje é do PSD (pouco destacado, é certo). Coisas da vida...

Os esquecimentos dele

João Soares resolveu voltar à ribalta com uns comentários sobre a guerra Chavez – Juan Carlos. Tomou partido pelo favorito do pai, claro (e se calhar com razão...).

Mas esqueceu-se dos pinotes que deu quando uns cafres chamaram uns bons duns nomes ao papá.

Ou seja insultar o papá – não. Insultar o Aznar, sim.

Apostilha: Chamar “fascista” ao Aznar é o maior insulto que podem fazer a um Fascista!

quarta-feira, novembro 14, 2007

Adenda ao postal anterior


Quando a crise passar vou ter um bebedouro destes no meu gabinete. Ai vou, vou. Bem o mereço

Breve explicação

Nos últimos tempos não se tem verificado - no que me diz respeito - a periodicidade de postais a que os meus estimados leitores estariam já habituados.
Também os conteúdos não tem tido o mesmo interesse. Enfim, o que posso dizer - em tom futebolístico - é que não estou em baixo de forma.
É apenas um intenso labor profissional que está a exigir uma permanente disponibilidade fisica e sobretudo mental. Tempos há que temos de dar tudo, "esfarrapar a camisola". Pois é assim a vida profissional - em termos de entidades privadas - e só esperemos que dure pouco esta mini crise (e tudo aponta para que sim).

sexta-feira, novembro 09, 2007

A hipocrisia?

Receita:
Peguemos num esquerdista "antifa". Juntemos-lhe um pouco de anti-racismo. Demolhemos em emulsão multicultural. Adicionemos bastante caviar.
Coloquemos a marinar nas televisões e nos restantes órgãos de comunicação.
Temos pois aqui um prato excepcional que vai dar muita, mas mesmo muita, massa ao bom do nosso esquerdista. Temos a Arca de Zoé!
Agora a sério.
É difícil encontrar palavras para descrever o maquiavelismo, a preversão de pensamento, o desfasamento de um ideal humanitário. Kouchner no seu melhor. A evidência do "mercantilismo das ONG", grupos de pressão e formas rápidas de enriquecimento.
Um homem quer raptar crianças negras saudáveis, com família, com terra, com cultura, com futuro, para quê? Para as salvar de viverem na sua África, para os salvar de serem quem são. Porque na Europa viveriam melhor (com mais euros, digo eu...).
É o desejo de uma "michaeljacksonização" à escala de um País, ou de um Continente.
Não estamos longe do tráfego negreiro. E desta vez em nome dos "valores esquerdistas desta sociedade".
Se não se tratasse de crianças até dava para rir, mas assim...

quinta-feira, novembro 08, 2007

O FIM, de António Patrício

No meio de tanto esterco que todos os dias enche as livrarias deste país, por vezes, encontram-se preciosidades.

Este postal vem a propósito de um livro que adquiri em Agosto/Setembro e que só agora, no meio de uma (mais uma) insónia me foi dado a ler.

Trata-se da reedição (pela Assírio e Alvim) de obras do dramaturgo António Patrício (1878/1930). Neste caso concreto uma sua peça escrita em 1909 e só estreada em 1971 – O Fim.

O enredo trata da tragédia de uma Rainha (D. Maria Pia, mãe de D. Carlos I e avó de D. Luís Filipe) enlouquecida pelo sofrimento e que depois do Regicídio vagueia pelo Palácio rodeada apenas por dois aristocratas (os únicos que se mantêm fieis). É evidente a alegoria do fim da Monarquia e do fim da Nação. No segundo acto há a “invasão de Lisboa por uma esquadra estrangeira” (configurada pela maçonaria ou pelo Ultimatum – é o mesmo). Mas eis que surge o “Desconhecido” que aparece no Palácio em chamas e que concita o povo a lutar para evitar o “suicídio colectivo” e contrapõe “aos últimos dias de um povo” o heroísmo desse povo levantado em armas contra o invasor. Ao toque insistente dos sinos, a “Raça” desperta numa vitória conseguida sobre os escombros.

Trata-se de uma alegoria do “fim da Monarquia” (estamos em 1909) mas podemos pensar que tem também o sentido apocalíptico de um luto perpétuo de uma Nação sempre ameaçada pela possibilidade de extinção. Adepto de Nietzsche, Patrício dá-nos a ideia do crepúsculo dos ídolos e dos deuses.

É uma peça sobre o fim histórico de Portugal, ocorrido há mais de trinta anos. Tem uma actualidade absoluta.

Já estou farto de tanto debate (ou, qualquer dia, quem lhes bate sou eu...)

«Oiço e leio esta inflação de discursos que toldam a atmosfera política do país e fico agoniado. Somos na verdade uma cambada de primários, de temperamento e paixões à medida da nossa testa».

Miguel Torga
In Diário XII, 14 de Outubro de 1974

A “exemplar”, ou, “eles” agora fazem “passeios” na Baixa...

«Os cravos do 25 de Abril fanaram-se sobre um monte de esterco…Os militares portugueses fugiram como pardais, largando armas e calçado, abandonando os portugueses e os africanos que confiavam neles. Foi a maior vergonha de que há memória desde Alcácer Quibir»

António José Saraiva
In Diário de Notícias de 26/1/1979

quarta-feira, novembro 07, 2007

P'raí dois milhões e picos

Depois do 25 do 4 lembro-me do chinfrim que foi a revelação que os malandros da pide tinham uma central de escuta na sua sede em que (calculem) podiam escutar cinco (sim, cinco) telefones em simultâneo. Fascistas que escutavam as conversas dos outros. Cuscas, etc.

Bem, mas entretanto chegou a liberdade. Viva, viva!! Agora já não há nada dessas coisas (malfeitorias que a pide fazia – escutas, leitura de correspondência, etc)

Mas olha para o que eu digo e não para o que eu faço!

As escutas “deles” eram más. As “nossas” são boas.

O frenesim começou com o PGR a dizer que desconhecia o número de escutas e muitas mais coisas enfrenesiantes. Foi à AR, foi lá o ministro também. Toda a gente botou faladura.

Agora saiu um número oficial da PJ. Nos últimos anos foram escutados 52.000 telefones. Todos respiraram de alivio. Isso dá para aí dez mil telefones escutados por ano. Coisa pouca. E todos se calaram.

Eu (que tenho mau feitio) fiquei a matutar no número e vai daí fui fazer umas contitas. Ora vamos lá a ver: eu telefono periodicamente (por motivos pessoais a cerca de 40 pessoas . familiares, amigos, vizinhos, diversos – e a cerca de 120 pessoas diferentes por motivos profissionais). Ou seja se o meu telefone estiver sobre escuta durante um mês (além de mim) são escutados umas 160 pessoas, que não tem culpa das minhas eventuais malfeitorias. Bem, pode ser que eu seja um caso isolado ou pouco provável. Vamos à minha mulher. Também ela telefona a umas oitenta pessoas diferentes por mês. Bem, aceitemos que também é uma excepção. Fiz este teste com mais umas pessoas amigas e colegas e cheguei a uma conclusão (nada científica, é claro) que nesta sociedade urbana a média de chamadas a pessoas diferentes – até chamar um táxi conta – é de cerca de 50.

Logo as tais 52.000 escutas feitas – legalmente na PJ – no tal período significam que cerca de 2.500.000 (dois milhões e meio) de pessoas foram escutadas neste período. Ou seja um quarto da população portuguesa foi escutada!!!!

Mais algumas reflexões sobre este caso. Alguma vez a Comissão de Mercados foi avisada de que havia escutas a decisores económicos com cotação bolsistas e que as informações obtidas através das escutas poderiam propiciar lucros a “jogadores de bolsa”? Penso que não, mas quem somos nós para desconfiar deles?

Outra pergunta. Há telefones de pessoas detentoras de segredos de estado que foram (e se calhar são) escutadas. Alguma vez os senhores que mandam lá no sítio se lembraram de pedir certificação de segurança para aceder a segredos de estado? (Recordo apenas que quer o PR, quer os Ministros dos Estrangeiros, Defesa, Primeiro Ministro, e até Chefias Militares podem ser escutados). E que as informações obtidas podem valer dinheiro no mercado da espionagem Penso que não. Isso são minudências. O que é preciso é escutar!

Apostilha: penso que dada a minha irrelevância (quer profissional quer pessoal) e a minha total indisponibilidade para militar (seja no que for) me permite ser imune às tais das escutas. Se o fizerem é só para perder tempo. Este postal tem a ver com um desafio que o Sr. Rogeiro fez na passada semana na revista Sábado. Ele queria saber se haveria melhor maneira para evitar e castigar os crimes do que a escuta telefónica. Pois aqui vai o meu contributo. Quem quiser perceber que perceba!

quinta-feira, novembro 01, 2007

Já desconfiava ...

Ou como eles se descaem ...

No passado dia 25 de Outubro, e durante uma cerimónia pública oficial, a Subsecretária de Estado encarregada de Diplomacia e Assuntos Públicos do Departamento de Estado dos EUA, Karen Hugues, declarou: "Mais de 130 participantes (nos nossos programas desde 1945) tornaram-se dirigentes dos seus países, incluindo o actual Primeiro Ministro Britânico (Gordon Brown), o Presidente da França (Sarkozy) e o Presidente da Turquia (Abdullah Gul)".

Se na biografia oficial do Sr Brown tal facto está espelhado, em relação aos outros dois é uma novidade absoluta. Com que então os EUA estão a formar os dirigentes mundiais? Porque será?

E eu que continuo um inocente acho que é só para o nosso bem ...

Fonte: aqui

Tema e Variações sobre um cartaz suiço...


O Tema




Variações