terça-feira, dezembro 22, 2009

Não me calo



Mantenho o que disse. Mesmo a partir do dia 1 de Janeiro de 2010 manterei o uso da língua portuguesa neste local e em todos os outros.

Não falarei ou escreverei em "acordês" mas tão somente em Português.

Nunca tive afectações vocais, gestuais, comportamentais ou mesmo escriturais. Assim me mantenho.

O que os detentores do aparelho de Estado fizeram à Nação e à sua Língua Pátria é um desaforo. Eu, como Português que me orgulho de o ser, nunca e até ao fim dos meus dias hei-de escrever em petro língua.

Eles que se danem!

Lembremo-nos deles em vésperas de Natal



De todos os camaradas que um pouco por todo o mundo passam o dia de Natal nas cadeias por manterem e afirmarem os seus ideais!

Honra e Glória!

sábado, dezembro 05, 2009

Que delícia de nome ...



A fachoesfera!

É assim que os jornais do sistema apelidam os blogues e os sítios nacionalistas, identitários e conexos.

Como já não sabem como nos chamar inventam palavras. Estão desesperados com a resistência popular que brota em toda a Europa. Com essa os do sistema não contavam.

Paga e não bufes ...

Até que enfim que acaba.É estranho só se saber agora. Mas as autoridades alemãs esconderam este facto do mundo. Para evitar "problemas". Todos pensavam que os pagamentos tinham cessado em 1952, após 1.500 mil milhões de marcos pagos, mas não. Em 1990 os "vencedores" (leia-se EUA e ingleses) obrigaram os alemães a pagar mais 20 anos. E eles pagaram, já se vê. Viva a solidariedade ocidental, viva!!! (mais 5.000 soldados pro Afeganistão... dá-me o telemóvel já!!!, senão o prémio nobel da paz zanga-se ...)

No dia 3 de Outubro de 2010 a Alemanha acaba finalmente de pagar as indemnizações impostas pelos vencedores em Versalhes (falamos da primeira guerra!!!!!!). Porque da segunda ainda vão continuar a pagar muitas dezenas e dezenas de anos.

Da primeira só falta pagar 56 milhões de euros. Recordemos que nos últimos 20 anos a Alemanha foi re-obrigada a pagar as "dívidas de Versalhes". E claro que pagam em vez de os mandar àquela parte.

segunda-feira, novembro 30, 2009

Ousar lutar – ousar Vencer.





Não, não virei maoísta ou mrpp, ou algo de semelhante.

Para mim foi mesmo estar à beira de uma estrada: estava bem sossegado, quase que “acomodado” do lado de cá, e não sei dizer quando é que tudo mudou. Só sei que a vontade começou de mansinho e, de repente, quis, desejei, ousei tentar atravessar a estrada.
E tendo conseguindo verdadeiramente passar para o lado de lá e seguindo de novo um necessário caminho sei que darei por mim a murmurar:
Valeu a pena? Sim, completamente!

PS: Tudo a propósito do meu comprometimento com a Manifestação do PNR do 1º de Dezembro e tudo o que vier a seguir.
Iniciamos nesta data os nossos (60) anos de Resistência. Não verei a Libertação, mas posso ajudar a formar as “Almas Ardentes” (de que nos falava o muito nosso Léon) que em devido tempo vão pôr os Andeiros a andar daqui para fora. Seja pela porta, seja pela janela!

Estou a ler



A ler absolutamente. Também eu que vivi algumas (muitas) coisas do que lá está relatado (e disso sou testemunha) estou a ler com olhos de ler. Tem erros, sim tem erros. Mas até agora menores. Mas dá uma visão muito real de tempos bem duros da minha juventude.

PS: Atenção ao comprarem o livro. No Sábado na Bertrand da Baixa quem comprou o livro antes de mim teve direito a um livro com uma série de folhas em branco (no capítulo 12) .Ele ficou danado, mas a Bertrand trocou-lhe o livro. Por sorte o meu estava inteiro.

Velada de Almas, em véspera da Perda da Independência

VELADAS D’ARMAS E D’ALMAS

À memória do 1.º cabo, António de Oliveira
Paulino, meu devoto e sempre lembrado
condutor-auto.


1.

A dois dedos da madrugada
me adianto
para o camarada
morto — e canto, canto

como quem aponta uma espada
ao espaço do próprio espanto!...

Fixar-lhe a face fechada
é agasalhá-lo no manto
do tempo que arrecada
e cujo tampo levanto

É calcorrear uma estrada
com memórias a cada canto,
entoar a mais bela balada
do desencanto.

E não há nada
que valha tanto!

A dois dedos da madrugada
— canto!, canto…
Camarada:
Em pranto, canto!

2.

Quedou sempre manhã cedo
Na vida do camarada
Que o degredo não degrada,
Vem a medo, bem-amada

E singra e sangra em segredo
(E singra e sangra, sagrada)

3.

Pelas alturas se altera
Que outra vida o persuade
A ficar, em sonho, à espera
— À espera da eternidade…

Hoje é indício de enseadas
Além-Morte (A Morte vence-o,
Com o cilício e as ciladas
Do seu solene silêncio…)

4.

Agora, ei-lo a sós
Por trás da muralha
Do sono, e da voz
Que o silêncio agasalha

Da guerra descansa,
Em paz — tal maré
Sobre quem só é lembrança
Ou mais que lembrança é.

5.

Moída mais que por mós
A memória dá recado
De um coração que por nós
Bate apesar de enterrado.

Concha do chão, sonho a sós,
Na morte o encontro marcado
Do silêncio com a voz,
Do presente com o passado.

Veio a noite, e a paz após.
De vala a vala embalado,
Ali jaz, sono sem foz,
Em solidão o soldado

Atrás do remorso atroz
Que punge e chaga do lado
De um coração que por nós
Bate apesar de enterrado…

Pela dádiva desmedida
Do eterno camarada

Levo o tempo de vencida
E trago na minha vida
A morte dele hospedada!

Rodrigo Emílio

Tempo de vésperas

Não venci todas as vezes que lutei;

Mas perdi todas as vezes que deixei de lutar!

Meditação em tempo de vésperas. Hoje às 24 horas Portugal perde o que restava da sua Independência.

Amanhã, às zero horas em ponto inicia-se o combate para reconquistar a Independência.

Ninguém está dispensado dessa tarefa. Não se admitem pessoas que digam que já não vale a pena. Que estamos falidos, que "eles" não merecem...

Como dizia (sempre bem, como é normal) o Rodrigo Emílio, vamos "pôr a andar os Andeiros".

quinta-feira, novembro 26, 2009

Até ele se ri

quando pensa que como seria melhor se em vez de políticos de face oculta, tivéssemos políticos de face culta.

terça-feira, novembro 17, 2009

Boa Poesia, de um Bom Poeta

Soneto de Inês

Dos olhos corre a água do Mondego
os cabelos parecem os choupais
Inês! Inês! Rainha sem sossego
dum rei que por amor não pode mais.

Amor imenso que também é cego
amor que torna os homens imortais.
Inês! Inês! Distância a que não chego
morta tão cedo por viver demais.

Os teus gestos são verdes os teus braços
são gaivotas poisadas no regaço
dum mar azul turquesa intemporal.

As andorinhas seguem os teus passos
e tu morrendo com os olhos baços
Inês! Inês! Inês de Portugal.

(José Carlos Ary dos Santos)

Que belo Poema


Rendas Pretas

O que sinto por ti,
São rendas pretas..
Recordações vagas, indiscretas
De um corpo que conheci.

O que sinto por ti
São rendas pretas..
Volúpias de cetim, sedas secretas
Que tu despias para mim…

Pedaços de fantasia,
Que vestias para estar nua..
Restos de noite que a lua,
Na tua pele descobria.

O que sinto por ti,
São rendas pretas,
Essas renda incompletas,
Que nos dedos descobri..
Quando ao ver-te assim despida..
Me dei…e te possuí.

Dessas nocturnas intrigas,
Que me calaram de espanto
Das meias finas, das ligas
Das rendas que te ofereci,
Lembro ainda o doce encanto,
Das rendas pretas em ti,
Do corpo que me ofereceste,
Quando entre as rendas te deste..
E entre rendas me rendi..
Tão tranparentes macias,
As rendas que tu vestias…
Hoje tão tristes …sem ti!

[Fernando Tavares Rodrigues]

(7 de Março de 1954 – 9 de Março de 2006)

Que belo Poema de um Grande Poeta (e que bem o canta José Campos e Sousa). Lembrei-me muito dele hoje.

segunda-feira, novembro 16, 2009

Afinal sempre vai ser dia 1º de Dezembro



Pois é o Tratante de Lisboa vai entrar em vigor no 1º de Dezembro.

Cumpriu-se o círculo. Renascemos dia 1º de Dezembro de 1640, trezentos e sessenta e nove anos depois, perdemos - uma vez mais - a Independência.

Praza a Deus que não tenhamos de esperar (outros) 60 anos pelas defenestrações do Terreiro do Paço.

Ou como dizia o nosso Rodrigo Emílio: pôr a andar os andeiros ...

Qualquer semelhança com Portugal...

É pura coincidência, digo eu ...



Ontem, dia de chuvadas (re)vi este filme de Louis de Funés.

Veio-me logo à cabeça a famosa frase « Serei um Presidente como Louis de Funès no Grande Restaurante: servil com os poderosos, ignóbil com os fracos. Adoro!"

terça-feira, novembro 10, 2009

A nova ordem social … no Portugal de hoje

Aos amigos, os cargos; aos inimigos, a lei.

Apostilha: Lembram-se da famosa ameaça? "Quem se mete com o PS leva"!!!

segunda-feira, novembro 09, 2009

Guerra Junqueiro - A actualidade

"Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas;
um povo em catalepsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai;
um povo, enfim, que eu adoro, porque sofre e é bom, e guarda ainda na noite da sua inconsciência como que um lampejo misterioso da alma nacional, reflexo de astro em silêncio escuro de lagoa morta.

Uma burguesia, cívica e politicamente corrupta até à medula, não descriminando já o bem do mal, sem palavras, sem vergonha, sem carácter, havendo homens que, honrados na vida íntima, descambam na vida pública em pantomineiros e sevandijas, capazes de toda a veniaga e toda a infâmia, da mentira à falsificação, da violência ao roubo, donde provém que na política portuguesa sucedam, entre a indiferença geral, escândalos monstruosos, absolutamente inverosímeis no Limoeiro.

Um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo; este criado de quarto do moderador; e este, finalmente, tornado absoluto pela abdicação unânime do País.

A justiça ao arbítrio da Política, torcendo-lhe a vara ao ponto de fazer dela saca-rolhas.

Dois partidos sem ideias, sem planos, sem convicções, incapazes, vivendo ambos do mesmo utilitarismo céptico e pervertido, análogos nas palavras, idênticos nos actos, iguais um ao outro como duas metades do mesmo zero, e não se malgando e fundindo, apesar disso,
pela razão que alguém deu no parlamento, de não caberem todos duma vez na mesma sala de jantar."
Guerra Junqueiro, 1896.

quarta-feira, outubro 28, 2009

Esmiuçando as "antifascistas"


“Quando a Directora da Menina e Moça me pediu algumas palavras para este número comemorativo do XX aniversário, senti que não podia deixar de responder a esse convite. Não que essa resposta me fosse ditada por uma mera cortesia para com as responsáveis da M. P. F., que respeito e admiro. Não que a ela me movesse o gosto, sempre renovado, de ver as próprias ideias ou sentimentos reduzidos à forma objectiva de caracteres tipográficos. Um único motivo me torna presente nas colunas desta revista. Esse motivo é a gratidão muito viva por tudo o que através da M. P. F., eu pude aprender, consciencializar e tornar bem concreto na vida quotidiana.

A Menina e Moça foi para mim, durante o tempo decisivo da minha adolescência, o complemento do clima de entusiasmo e de generosidade, de gosto pelos grandes ideais e de pronto espírito de serviço que as aulas de formação, as colónias de férias e, acima de tudo, o curso de graduadas da M. P. F. (que frequentei entre o 4.º e 5.º anos do liceu) me habituaram a desejar e a querer viver. Mais tarde, durante a experiência, extremamente rica, de alguns anos em que pude colaborar nas aulas de formação moral e nacionalista, o mesmo espírito me foi trazido pela Menina e Moça, onde sempre gostei de reencontrar o ideal, sem mistura, da mocidade, e a disponibilidade, sem reserva, da época da vida em que o coração todo inteiro se dá.
Sobretudo, veio-nos através da M. P. F. (eu não sei mais distinguir entre o que me veio através da Menina e Moça e o que veio através das outras actividades da Organização) a repulsa pela mediocridade consentida e o gosto das coisas duras, que me têm tornado a vida uma difícil mas apaixonante aventura. E, como pano de fundo de toda a formação que na M. P. F. recebi, veio-me a certeza, ao mesmo tempo empírica e mal documentada, da existência de uma vocação própria da Mulher no mundo, base natural em que mais tarde havia de assentar a minha vocação ao serviço da Igreja Universal.

É por isso que eu gostaria de dizer a todas as meninas e moças da geração de hoje que não fechem os ouvidos ao apelo de altura e de sonho que a M. P. F. nelas quer despertar. Que não encolham os ombros, numa pretensão de experiência céptica das pessoas e das coisas, quando a M. P. F. as convida à generosidade e a ocuparem o seu lugar no mundo. Que não se alheiem com desprezo daquelas que procuram ajudá-las a viver a etapa maravilhosa da adolescência. Que não tenham medo de ser diferentes no meio da massa indiferenciada que a civilização do nosso tempo tem produzido.”


Maria de Lourdes Pintassilgo
(Graduada da Mocidade Portuguesa Feminina)
1959


In: “Mocidade Portuguesa Feminina”, Irene Flunser Pimentel,
Esfera dos Livros, 2007, pág. 204.

Afinal a culpa é de Hitler!



Pois é. Afinal o dr. George e mais a quantidade de políticos e deputados e os outros etceteras da treta que nos chateiam o juízo com os "malefícios do tabaco" e proibições conexas, inspiraram-se para este efeito na Alemanha Nacional Socialista e no seu Chefe Adolf Hitler.

A mim bem me parecia que aqui havia uma mãozinha suspeita. Mas agora e depois de ler o livro cuja capa vos ofereço fiquei sem quaisquer dúvidas. O que eles querem é que à semelhança da Alemanha Nacional Socialista, os portugueses possam ser todos eles candidatos à admissão nas SS de Himmler. Sim porque para se ser admitido nas SS não se podia fumar.

Ou seja e depois de ler esta preciosidade fiquei esclarecido, e de borla ofereço ao dr. George (o recem vacinado contra a gripe dos porcos) uma ideia para um novo cartaz da sua maravilhosa campanha.Poderão dizer que é um plágio, mas que querem "eles" também já plagiaram a campanha anti tabagística do III Reich ...

quarta-feira, setembro 16, 2009

Juro que não estou bêbado



Ma devo ser eu que estou toldado (pelo trabalho) e só me dá para ver disparates neste cartaz. Não pode ser verdade. São alucinações minhas, digo eu...

Ou então o "pretendente" é que está toldado. Não me digam que perante este cenário nós - os monárquicos - ainda vamos ter de apoiar o D. Rosário Poidimani. Ao menos esse nunca nos enganou. Todos sabemos ao que ele vem ...

Agora, digam-me lá porque raio é que qualquer Monárquico vai apoiar este tipo de pessoas. Poupem-me!

Apostilha: Já ontem me passei com a cartita que o "pretendente" escreveu a Miguel Esteves Cardoso na sessão de cartas ao director do Público. Meu Deus, ao que chegámos.

quarta-feira, setembro 09, 2009

Voltei. E determinado


Portugal fechou a loja (era comércio local, não era nenhuma grande superfície). Foi trespassado – por meia dúzia de patacas - ao pessoal da pantufa e da serenidade.

Como dizia o nosso saudoso Goulart Nogueira– “eles” tem a perna fofa, não têm passo de alarve. Só vão com Suas Excelências (quanto muito) até ao Algarve.

“Eles” não gostam de nós – dos grilos falantes que os massacram e lhes mostram constantemente os erros e omissões cometidas. Acusam-nos de sermos radicais. Esquecem-se – ou querem esquecer-se - que a situação é que é radical. Enquanto “eles” se entretêm com jogos florais, sem qualquer fino recorte (aliás), continuamos todos os dias que passam a escorregar mais uns metros em direcção ao abismo final.

E o povo espanta-se, encolhe-se, chama-lhes nomes. E omite o facto de haver outras escolhas. As escolhas que nos permitiram ser – durante oito séculos – um verdadeiro farol para a Humanidade.

Erros nossos – má fortuna? Também, mas o boicote é constante. Ainda ontem ouvi alguém dizer – quem? Os nazis?

Achei que devia (tinha de) gastar algum do meu tempo com essa pessoa. E valeu a pena.

Pois vamos a isso. Vamos gastar o nosso tempo. E a verdade há-de chegar a quem deve chegar.

Sempre por Portugal e mais nada.

quinta-feira, julho 16, 2009

No passamento de Inácio

Palma Inácio morreu. Claro que houve uma catadupa de loas e louvores ao valente antifascista da nossa praça...

Pouco quero dizer. Sampaio, de que recentemente vos dei alguns exemplos de democracia por ele prodigalizados ao povoléu pós 25, deu-lhe uma ordem "honorífica" qual prebenda pela sua actuação. Convém não esquecer que também lhe proporcionou uns carcanhóis, que segundo agora sei nem chegavam para lhe pagar o lar em que terminou os seus dias.

Todos falaram do "herói romântico" do "gentleman assaltante de banco", etc. Do anti fascista.

Ninguém - mas absolutamente ninguém - falou da sua actuação pós 25. Nem um só para dar um ar de independência nos jornais ou na TV. Acreditem que não me espantou. Rodrigo Emílio soube dar-nos a dimensão do "menino".

Teve sorte - muita sorte, digo eu. Um dia eu conto esta história. Tem a ver com uma acção levada a cabo pela LUAR em Espanha no Verão de 1975. Tratava-se ou de um rapto ou do assassinato de um exilado que se encontrava em Madrid (nunca se soube ao certo). A coisa correu-lhes mal e poderia ter corrido bem pior se não fosse cá por coisas.

Ou seja o tal de Palma morreu na cama. Está feita a história.

Apostilha: vocês já repararam que os jornalistas e sus amiguitos só nos falam exclusivamente dos antifascistas (dos heróicos e românticos impolutos seres). Nunca e quando morre um anticomunista (mesmo que não seja dos nossos) nunca referem esse facto. Enfim, malhas que o império jornalístico tece...

Por isto - e muito mais - mantenho as minhas Ideias



De um lado o "casa e decoração", do outro o povo.

Não tenho qualquer dúvida - nem nunca tive em toda a minha vida - de que lado do muro eu estou ou estarei.

Nunca, por nunca o ser, poderei mudar de opiniões (evoluir, ou aggiornar-me, como é bonito agora dizer-se). Há 47 anos comecei a minha militância política. Sempre no lado certo, por muito que isto custe a certos letrados da nossa praça, que à falta de melhores argumentos até homosexuais nos chamam. Eles que me digam isso na cara que eu sei resolver estes assuntos de forma expedita. Mesmo sexagenário...

Porque mesmo que insultado eu estou certo. Eu estou do lado em que é preciso estar. Não contemplo mudar - rachar lhes chamava e chama o Partido Comunista. Também eles estão - neste caso - do lado certo! Também eles comungam comigo e nutrem também por esta "gentuza" o mesmo sadio desprezo por esses burgueses do ocidente de que nos falava Leo Valeriano.

Ainda bem que os publictários brasileiros nos trouxeram esta maravilhosa imagem de louvor a mais um condomínio fechado (e armado até aos dentes) junto de um Povo que luta pela sua sobrevivência, sem qualquer esperança de mobilidade social. Porque hoje em dia mobilidade social é só fachada. Até a Universidade deixou de desempenhar esse papel na formação de novas elites. O nível de algum professorado e a preparação pré universitária da maioria dos alunos é aterradora. E de uma seara infectada e decadente só poderá sair cereal bem estragado.

segunda-feira, julho 06, 2009

Mais uma pontinha de nada...


O que "eles" lutam (mais parecendo galinhas tontas) para ficarem com a "papinha" toda ...

Levanto só a pontinha do véu



Já perceberam de quem eu hoje estava com uma vontadinha louca de falar...

Às vezes é melhor estar calado



Porque o que hoje me apetecia dizer é fogo. Cala-te portanto

Deusas fumadoras


A minha homenagem ao Eternas Saudades do Futuro e a João Marchante. A divina Lauren Bacall

E se fosse dar banho ao cão...


Ou ao leão, se para isso tiver os tintins necessários...

Ainda outro dia um estimado anónimo perguntava na caixa de comentários do meu bom Amigo Nonas (a propósito das suas habituais brincadeiras anti benfiquistas) se ele não tinha uma "pilinha" para ir brincar. Não vou por aí. Prefiro mandar um anónimo - bom esquerdista que pensa ser - dar banho ao cão.

Agora deu para tratar de um lançamento de um livro de Poesia do Poeta Maior AM Couto Vianna glozando o tema da SHIP, confundindo-a com a Shite (sic- esquecendo-se que, na língua do imperialismo, merda se escreve sem e).

É óbvio que o Palácio onde foi gizada a libertação de Portugal é um local desprezível para a esquerda. Calculem que não foram as massas trabalhadoras oprimidas pelos capitalistas que libertaram Portugal do jugo de Castela, mas sim os representantes das classes dominantes - os nobres. Lá se vai a famosa tese de Cunhal sobre a crise de 1383/85 para o galheiro.

Não faz mal, eu continuo a admirar o Barreirinhas por todas as qualidades que tinha. Mesmo sendo comuna.

E olhe use um shampôo daqueles bons com um PH neutro não vá o bruto do leão dar-lhe uma bicadazinha

Apostilha: Como é agradável ver a nossa muito estimada esquerda preocupada e afinada quando se fala da independência. É óbvio - para qualquer observador - de que o que eles verdadeiramente gostam é da dependência ...

2ª Apostilha: Outro aspecto que é de realçar na nossa esquerda catita é o facto de se terem rendido ao liberalismo: O que eles querem é liberalização. Ele é o aborto, ele é o casamento dos gays, ele é a eutanásia, ele é a liberalização das drogas, ou seja liberalização a todo o custo. Tão liberais que eles são, que qualquer dia os vamos ver a todos na escola de Chicago ou citando amiudadamente o Espada.
Agora se percebe o ódio deles a Salazar, que como todos sabem era um profundo anti - liberalista ...

sábado, julho 04, 2009

Adeus, oh vai-t'embora



Maria João Pires, na imagem jovem revolucionária em pleno PREC, próxima da UDP e posteriormente do MRPP, resolveu, num dos seus habituais trejeitos de prima dona ofendida, renunciar à sua nacionalidade portuguesa (ou seria albanesa, ou mesmo chinesa?) e ir pr'ó Brasile...

A história desta figura é emblemática de como "pressionar" o erário público à custa do prestígio alcançado por ser contratada por uma das principais marcas multinacionais de discos de música clássica.

Ou seja a verdadeira proletária de esquerda escuda-se no facto de ser apoiada pela alta finança de uma das "major" discográficas a nível planetário para se deixar intitular como a "maior pianista portuguesa de sempre"... Sempre gostava que me dissessem quem foi Vianna da Mota. Ou mesmo entre os vivos qual o papel de Jorge Moyano em todo este filme. Tanto quanto me parece este último é - sem dúvida - o melhor pianista português vivo. Só que é discreto. Não tem contratos milionários. É um Artista e não uma "verdadeira artista".

Belgais correu mal. Pois correu. Era óbvio que ia correr mal. Mas não foi à falta de dinheiro público e de apoios mecenáticos. Correu mal por razões que seria fastidioso escrever aqui.E depois despedir pessoal, sem lhes pagar e com contornos não muito bem explicados, implica sempre chatices. Mesmo para uma mulher da extrema esquerda...

Como tal, mais uma "pressãozita". Agarrem-me se não vou pr'ó brasile... Não a agarrem por favor, deixem-na ir, como o saramago. Mas não lhe ofereçam mais nenhuma casa dos bicos. Os impostos brasileiros que sustentem sonhos legítimos, mas utópicos. Vá para lá visto não querer ir para a pátria do seu amado Mao Dze Tong. Só que os chineses não são parvos.

Apostilha: Vai uma apostinha que os louçãs e cia vão-se fartar de falar contra esta decisão economicista e capitalista de direita...

sexta-feira, julho 03, 2009

Ainda se fosse assim...



ainda se aceitava.



Mas senhor ex-ministro aprenda com os rabis. A eles nada lhes acontece...

Apostilha: Palavra que gostava de saber quem representava naquela arena a bela classe das "chocas" que tanta falta faz na "festa (bem) brava"

A politicamente incorrecta da semana

terça-feira, junho 23, 2009

"No longe achei lugar"



Ontem tive o privilégio de ter estado na homenagem a António Manuel Couto Viana, que se realizou na SHIP.

Certo que roubei tempo ao meu trabalho, mas valeu bem a pena, creiam-me.

É sempre uma lufada de ar fresco e puro quando o ouço e o vejo. E do que mais gostei - do muito e muito que gostei - naquela cerimónia, foi a edição de mais um livro do Poeta.

"O Poeta no Oriente do Oriente" assim se chama o livro que ali mesmo comprei. Sobre a Cidade do Santo Nome de Deus de Macau.

Abri-o ao calhas e saiu-me logo este Poema. Isto não é só sorte de principiante (a qualidade impera, aliás). Mas os meus estimados leitores deliciem-se com ele, tal como eu o fiz:

Entre as águas e o vento
No longe achei lugar:
Vento subindo ao monte,
Água descendo ao mar.
Vento que leve, lento,
Num leve suspirar,
As mágoas do meu mundo
Do fundo onde ficar
O corpo que lhes deixo
Vazio e tumular,
De costas para o monte,
De frente para o Mar.

quarta-feira, junho 17, 2009

A proposito do postal anterior

Existe um erro inato, que é a noção de que existimos para sermos felizes.

Enquanto persistirmos nesse erro o mundo paracer-nos-à cheio de contradições.

Saramago reincidente

Pois o belo do Saramago resolveu - outra vez - pedir a união de Portugal à Espanha (leia-se submissão).

Nada de novo na frente leste. Ainda em Fevereiro deste ano o sinistro, desculpem, o Ministro dos Negócios Estrangeiros espanhol declarou alto e bom som (perante o aterrador silêncio dos portugueses!!!!) que "dadas as boas relações existentes iria passar a haver reuniões conjuntas dos Conselhos de Ministros dos dois países". E quem esqueceu o ministro "jamé" declarando-se iberista.

Ou seja pouco a pouco - e perante a "aparente riqueza" dos espanhois - os nossos "novos portugueses" àvidos da sociedade do bem estar a toda a pressa (sem canseira, é claro) estão cada vez mais disponíveis seja para o que for. Eu se fosse mauzinho diria que "eles" se comportam como "prostitutas atacando na estrada" a ver se arredondam os fins de mês.

Mas como não sou, digo apenas: tenham tino!

Parabéns, a maioria são vocês

quinta-feira, junho 11, 2009

Por hoje vou ter de parar. Já vai em doze postais!



Cá "neste país" desenrola-se um jogo de xadrez sui generis. Não há Rei (nem roque). A Rainha também está ausente. Torres para que vos quero? Bispos nem vê-los (que somos uma sociedade laica e a Concordata ainda não está regulada). Todas as peças são constituídas por peões. Alguns dos quais dão coices como cavalos. Mas cavalos também não há (foram mandados abater lá pelos de Bruxelas).

Regras não existem. É o salve-se quem puder. Mas eu sempre gostei de arriscar e estou quase, quase (e com muita vontade) a ir a jogo. E como para o xadrez (mesmo que subvertido) é preciso pensar todos os movimentos, vou ter de estudar outra vez. E se calhar ainda me vão ver - de novo - a jogar.

Não acredito nas bruxas, mas ...



Pois é, já repararam que sempre que qualquer político ocidental defende e apoia a criação de oleadutos e gasodutos que liguem directamente a Europa Ocidental com a Rússia, sem passar por zonas de influência (e domínio) dos americanos, começa uma campanha feroz contra os mesmos. Já tivemos a guerra contra o primeiro ministro alemão Schroeder, contra o Chanceler Khol e agora contra Berlusconi. Não há cão ou gato filo americano que não se atire como um gato a bofe ao político italiano.

E tudo isto é só por acaso, digo eu...

As arrastadeiras


Lembram-se? Foi há 4 anos que ocorreu aquilo que a filha do director dos serviços secretos da fascista Legião Portuguesa declarou não ter sido um arrastão (o caso ocorrido na praia da linha do Estoril).

Muito recentemente e na cidade do Porto um grupo de jovens (dos tais que não fazem arrastões) resolveu também fazer uma coisa qualquer que nem eu sou capaz de definir (talvez na linguagem da senhora se possa considerar uma justa recuperação de bens da burguesia por jovens carentes e desenraizados pela sociedade capitalista). Desta vez os "pobres" rapazes foram detidos. Parte dos valores recuperados à burguesia elitista e capitalista foram apreendidos pela PSP. Assim não há justiça social. Ouviram seus fascistas!

E vivam as arrastadeiras...

O princípio da análise



Primeiro facto relevante. Muito relevante, digo eu.

Os dois partidos do duopólio tiveram menos de 60% dos votos. 58,26% para ser mais exacto. Nunca tinham descido dos 70%.

Valor assaz significativo de que algo pode estar a mudar. Contudo nenhum jornal dos do sistema falou deste facto tão relevante.

A guerra das cervejas


Ou o duopólio em questão.

Como vocências bem sabem decorre neste momento em Portugal uma luta fraticida. De um lado a Sagres, do outro a Super Bock. 90 e tal por cento do mercado está nas mãos deles. E quem lidera? Hum, isso é que importa. Quem lidera?

Negócio rentável. É bom que esteja num mercado muito restringido, porque o lucro é fabuloso. O Sousa Cintra quer entrar - está feito. Isto é só para nós. Qual autoridade da concorrência qual quê. Isto é nosso - O mercado é nosso! Nós é que ganhamos os carcanhóis. Ponto final.

Tudo está montado para que assim seja. Quando a Nestlé teve a veleidade de vir cá para Portugal para o mercado das águas (complementar ao das cervejas) lixou-se. Os canais de distribuição e de revenda foram de tal modo pressionados que até a Nestlé - multinacional de prestígio e com força mundial - teve de se retirar em 2 tempos.

Ou seja, houve um grupo de pessoas que se assumiram como donos do mercado e mais ninguém toca na bola.

Mas - dir-me-ão os meus estimados leitores - o que é que isto tem a ver connosco.
Tem razão, não percebo porque é que eu fui por aí. Eu só queria falar do negócio da partidocracia em Portugal. E de repente fui parar à cerveja. Nem sequer imagino porque é que eu fiz essa associação. Será que eu já estou gágá?

Ou então... Não deixa lá ver: em Portugal o mercado está todo nas mãos de dois partidos (que repartem os lucros - chorudos - do negócio).Mais ninguém toca nisto ou então ... Não.Sou eu que estou a sonhar. Cá em Portugal dizem-nos - afirmam-nos - que nós vivemos em democracia. Tudo isto é só porque eu tenho mau feitio.

Ou como dizia um ex-primeiro ministro...

... destes, do sistema, dos de agora:

"Vivemos num simulacro de democracia".

Atenção às autoridades. Não sou eu que o digo. É um ex-primeiro ministro deste país ( e saído do governo há não muitos anos).

Se quiserem chatear alguém vão chatear o tipo, que não a mim, que só o cito, e com a reverência que se deve prodigalizar a uma eminente estadista do sistema... Sim porque o respeitinho é muito bonito!

Armar o Poder Popular.



As tais das armas em boas mãos.

Frente unitária popular, para partir os dentes à reacção

Lutar, criar poder popular

A ditadura da social democracia



Vamos fundir o povo com o mfa!

Vamos marginalizar os partidos burgueses



Liberdade, só para nós. Os outros que se lixem. Campo Pequeno com eles.

Notícias do meu Baú

O meu muito estimado BOS tem-nos deliciado com as recordações do seu baú.

Pois eu também tenho um baú. Com muitas coisas, principalmente da nossa esquerda catita.

Ontem, ao dar de caras com o Braga da Cruz (filho) lembrei-me - vá-se lá saber porquê - do MES (Movimento de Esquerda Socialista), de onde vieram tantos e tantos "meninos do sistema". Basta lembrar o Sampaio, o Ferro, etc e tal. E também - ao que dizem as más línguas o tal filho.

No 25 do 4 então estes rapazes ultrapassaram tudo o que o mais puro tino aconselhava. Há poucos dias li - na versão V. Pulido Valente - a história de uma revistinha de carácter católica progressista chamada o Tempo (perdido) e o Modo (de o perder), conforma diziam os energúmenos de direita dos idos de 60. Essa revista foi depois empalmada pelos maoístas que correram com uma facilidade total os tais de católicos progressistas, versão pós - conciliar. Foi pois desse "organizador colectivo" (como lhe chamava Lenine) que proveio o tal movimento e os seus desvarios.

E não resisto. Vou publicar algumas das primeiras páginas do jornal do MES de onde provém grande - enorme - grupo de dirigentes do PS e afins.

Ora comecem lá a deliciar-se

quarta-feira, junho 10, 2009

10 de Junho - Dia de Portugal e Dia dos Combatentes




Estive hoje em Belém. Como todos os anos. Para homenagear todos os Portugueses que se bateram na Guerra do Ultramar.

Vi muita e muito boa gente. Vi bastantes (demasiados para o meu gosto) f.d.p. Dos tais, dos do 25, e não só... . Ouvi um "general de generalidades" (como lhes chamava o muito nosso Rodrigo Emílio)dizer barbaridades. Vi e ouvi coisas que me deixaram com os cabelos em pé. O que "eles" disseram para justificar o injustificável. Ouvi Braga da Cruz (o filho - infelizmente - não o falecido Pai). Voltei as costas enojado e aproveitei para falar com tantos e tantos camaradas.

Mas faltou-me o Rodrigo Emílio. Como nos 10 de Junho em que estivemos juntos, ali, junto do Altar dos Combatentes.

O que me valeu foi o Walter ter-me autorizado a transcrever o postal que ele enviou para o muito nosso J M Cymbron. E quando tenho a hipótese de transcrever o WV o que é que eu estou para aqui a escrever.

Pois aqui vai:

Em nome (já não do MAP), mas dos combatentes

Amanhã, voltarei ao Restelo onde se realiza já não sei bem que cerimónia ligada aos Combatentes do Ultramar. Uns dizem que de homenagem aos que uma vez se "vestiram de soldados", como diria Rodrigo Emílio. Eu não iria lá por isso. Entendo nada me ser devido por ter tido a honra de cumprir um dever que então se impunha. Iria lá, talvez, homenagear os - os meus e todos os outros - que tombaram ao serviço da Pátria; os soldados "ao solo dados" (outra vez o Rodrigo!). Mas tais têm sido as tropelias que se têm vindo a acumular frente ao monumento dos Combatentes, ali mesmo à ilhaga daquela Torre que evoca tempos de glória mas também de honra que já nem isso me resta.
Assim, muito simplesmente, vou lá na certeza de encontrar um punhado de camaradas de campanha que me praz rever, ao menos de ano a ano.
Da cerimónia em si mesma, não sei nem quero saber. Não sou só eu, diga-se em abono da verdade e já vi gente revoltada virar as costas à tribuna onde o orador contratado vociferafa palavras que nos revoltavam. Foi o que aconteceu no ano passado com o discurso do prof. César das Neves.
Já houve pior: até desertores por lá passaram... em anos que preferi ficar em casa.
Este ano, dizem-me, o convidado de honra é o prof. Manuel António Garcia Braga da Cruz. Deve ser cruz minha mas o nome mexeu-me com as meninges e sacudiu-me o fígado. E, valha a verdade, é um nome ilustre... por parte do pai do orador e demais antepassados. Tanto que, nos idos de 70, raiava a florida "revolução" pelas ruas deste rectângulo que nos resta, o escolhemos para encabeçar um movimento que queríamos a negação da arruaça que por aí andava de cambulhada com uma traição como jamais varreara terra lusitana. O Prof. Braga da Cruz aceitou. O que depois se passou, melhor do que eu faria, aqui fica contado pelo Rodrigo Emílio (que muitos, hoje, gostam de citar mas poucos parecem ter o ânimo para lhe seguir as pasadas), num exerto de um texto seu, intitulado "Em nome do MAP", demasiado longo para caber neste blogue. Mas o que se segue é suficientemente esclarecedor.
Resta-me agradecer ao meu velho amigo e camarada Joaquim Maria Cymbron a lanheza com que me disponibilizou esta sua casa - a mim pobre "desblogado" - para este desabafo que, bem sei, pouco incomodará gente acomodada.
Mas leiam e que vos preste.
Aos meus velhos amigos de velhas campanhas, como diria o outro: "Até amanhã, camaradas"!

Walter Ventura

Apostilha: No blogue acima indicado também se transcreve o texto que o Rodrigo Emílio editou em defesa dos camaradas que então penavam nas cadeias do abrilino país. Vale a pena ler. Vão lá que merece uma leitura atenta. E conta bem quem é e quem era o tal Braga da Cruz (filho, é claro)...

domingo, junho 07, 2009

Que coceira...

O que querem, está provado cientificamente. Quando voto - e esta é a terceira vez - fico cheio de coceiras. Só que desta vez resolvi tomar logo um anti - histamínico. Melhorei logo, apesar de quando em vez vir a maldita vontade de me coçar.

Mas amanhã já estou melhor.

Li, com grande gozo o postal do Nonas sobre o Telejornal das TV. Aquele sobre o papão.

Não sei calcular o múltiplo a aplicar aos 8.000 votos das últimas eleições. Até pode ser menor que 1,5 que eu não me chateio nada.

Mais do que o número absoluto, importa reflectir sobre a dinâmica conseguida pela campanha. O chamamento que fez aos mais retirados, aos abstencionistas. Os caminhos que se abriram. A decisão da Direcção do PNR de ir buscar o Humberto Nuno foi muito acertada. E deu os seus resultados. Disso estou seguro. Entraram em sítios e pessoas impensáveis há bem pouco tempo. A análise aos resultados, distrito a distrito, concelho a concelho, freguesia a freguesia vai ser muito importante para o futuro dos nacionalistas. Para o futuro de Portugal enquanto Nação que se quer soberana e altiva.

Ao contrário do que muitos pensam a abstenção também prejudicou a candidatura. Sei de diversos jovens que iriam votar e não o conseguiram devido a acompanharem os pais em fins de semana mais ou menos programados para a época.

Logo vou dar um abraço ao Humberto Nuno. Bem merece. Com 2.000 euros (o mesmo que os grandes partidos gastam em meia hora de campanha) muito - mas mesmo muito - se conseguiu.

Lamento a ausência de alguns que em nome das "purezas" da treta e enquadrados em movimentos mais ou menos marginais ao PNR se entretiveram a dizer mal, a gozar a antecipada derrota estrondosa do Humberto Nuno. A eles só lhes digo: A vida é combate, sim, mas combate inteligente. O futuro vale bem uma certa condescendência...

De pé oh vítimas da fome ... de Soberania



Vamos a sair da cama!!!!



Tarefa do dia:




Apostilha: Vamos Nacionalizar Portugal

CONTRA OS FEDERASTAS, MARCHAR, MARCHAR !!!!