terça-feira, junho 24, 2008

Então o Walesa também era ...

Rebentou a bronca na Polónia. Afinal o Walesa também foi bufo da polícia comunista.

Esta é a afirmação de um livro recém publicado "Lech Walesa e os Serviços Secretos", de Slawomir Cenckiewicz e Piotr Gontarczykand, dois historiadores do Instituto Nacional da Memória, entidade criada para investigar os crimes da era nazi e comuna. Para isso tiveram acesso privilegiado a 86 km de prateleiras dos arquivos da polícia política polaca.

Walesa nega veementemente.

Os autores, contudo, mantém as suas afirmações: "nas primeira metade dos ano 1970, Walesa foi agente com o nome de código Bolek" "os documentos que possuimos revelam que ele fez relatórios sobre mais do que 20 pessoas, e que algumas sofreram perseguições da polícia". As mesmas acusações já tinham sido feitas há cerca de 16 anos, mas foi abafada.

A acompanhar.

1 comentário:

Anónimo disse...

Walesa?!? O herói polaco?!? A sério?!? Inacreditável! Mas na realidade já nada nos deve surpreender, nem mesmo uma revelação dessas. Está tudo combinado desde há muitas décadas, para não dizer centúrias. As políticas mundiais quero eu dizer. E são eles (os donos do mundo) que põem e dispõem. O Walesa não teria chegado onde chegou, nem feito o que fez à frente do sindicato, não fora o consentimento tácito dos mundialistas. Caso isso não se tivesse verificado - e era impossível não o ter sido - ele teria apanhado com um tiro na nuca à saída da fábrica (ou acontecer-lhe-ia um 'acidente' qualquer semelhante, cortando o mal pela raíz) mal houvesse iniciado, ainda em grupo, a movimentação grevista nos estaleiros, portanto ainda antes de ser conhecido - motivo pelo qual o foram 'buscar', ou ele se 'propôs', para chefiar o movimento. Aliás li uma notícia nos jornais uns tempos depois, quando a greve já estava no auge e o sindicato em vias de ser legalizado, ou logo depois, notícia que não foi desmentida, que ele, Walesa, recebia ordens dos E.U., através do pai lá emigrado, sobre como prosseguir a política de contestação que ia desenvolvendo face ao regime. Pai que recebê-las-ia d'outrem mais acima, como se dava a entender. Mas, como é de calcular, estas notícias eram logo desvalorizadas (e não pròpriamente desmentidas) pelos serventuários costumeiros mandatados para o efeito. Por isso pràticamente nada mais se soube ou disse sobre o pai, nem na altura nem depois. E até hoje. Silêncio absoluto, como era suposto.
Maria