Associação de Pais
Incentivado por um postal do meu amigo Humberto Nuno não quero deixar de trazer ao conhecimento mais público esta carta de uma associação de pais sobre a nova disciplina de educação sexual com que os brilhantes crânios parlamentares resolveram atacar uma vez mais a Família.
Noutro postal deixo-vos a resposta da ministra. Cada qual que tire as conclusões que quiser.
Colégio de Santa Maria
Rua das Praças 17
1200-765 – LISBOA
Lisboa, 2 de Março de 2010
Exma. Senhora
Ministra da Educação
Somos uma Associação de Pais que se preocupa seriamente com a educação dos filhos. Tendo tomado conhecimento que muitas escolas estão a usar kits elaborados pela Associação de Planeamento Familiar para aulas de Educação Sexual, apressámo-nos a adquirir um kit para cada Ciclo a fim de os analisar.
Ficámos chocados, para não dizer horrorizados, com os materiais que, em muitos casos, revelam uma estranha obcecação por determinados temas, acabando por se tornar num forte incentivo à masturbação, à experimentação de práticas homossexuais, e por promoverem a promiscuidade – o que naturalmente em nada contribui para evitar gravidezes indesejadas ou doenças sexualmente transmissíveis. Além disso, muitas das actividades propostas podem facilmente dar azo a situações equívocas ou tornar-se atentados ao pudor das crianças e jovens.
Alguns professores que contactámos mostraram-se constrangidos mas julgam que estes materiais estão aprovados pelo Ministério da Educação e que como tal devem ser usados nas aulas de Educação Sexual.
Custa-nos a acreditar que assim seja, e por isso nos dirigimos a V. Exa. para pedir que, caso de facto não estejam aprovados nem sejam de utilização obrigatória, o Ministério dê essa informação de forma muito clara a todas as escolas do País.
Aliás, alertamos também para o facto de que é convicção generalizada da maioria das escolas que as aulas de Educação Sexual são já obrigatórias apesar da lei ainda não ter sido regulamentada, pelo que estão a ser postos em prática muitos projectos em absoluta roda livre. Agradecíamos também,se fosse possível, que a Senhora Ministra enviasse para todas as escolas um esclarecimento sobre este assunto.
Juntamos a esta carta fotocópias de alguns dos materiais em questão (nomeadamente do kit do 1º Ciclo), incluindo a capa do livro que está a criar equívocos quanto à posição do Ministério, e ainda a fotografia do kit da APF que mais tem sido usado nas escolas até agora, apesar de teoricamente se dirigir para trabalho em Centros de Saúde.
Temos na nossa posse os referidos kits, que poderemos disponibilizar se a senhora Ministra desejar mandar analisá-los por alguém do seu Gabinete.
Lamentamos incomodar V. Exa., que certamente se encontra muito ocupada, mas não pudemos deixar de o fazer.
Agradecíamos muito que nos fizesse chegar uma resposta, ainda que breve, sobre a sua opinião sobre os kits da APF, e também sobre a obrigatoriedade das aulas sem regulamentação.
Com os melhores cumprimentos, desejando a continuação de bom trabalho
Maria Ferrugento Gonçalves
(Presidente)
Incentivado por um postal do meu amigo Humberto Nuno não quero deixar de trazer ao conhecimento mais público esta carta de uma associação de pais sobre a nova disciplina de educação sexual com que os brilhantes crânios parlamentares resolveram atacar uma vez mais a Família.
Noutro postal deixo-vos a resposta da ministra. Cada qual que tire as conclusões que quiser.
Colégio de Santa Maria
Rua das Praças 17
1200-765 – LISBOA
Lisboa, 2 de Março de 2010
Exma. Senhora
Ministra da Educação
Somos uma Associação de Pais que se preocupa seriamente com a educação dos filhos. Tendo tomado conhecimento que muitas escolas estão a usar kits elaborados pela Associação de Planeamento Familiar para aulas de Educação Sexual, apressámo-nos a adquirir um kit para cada Ciclo a fim de os analisar.
Ficámos chocados, para não dizer horrorizados, com os materiais que, em muitos casos, revelam uma estranha obcecação por determinados temas, acabando por se tornar num forte incentivo à masturbação, à experimentação de práticas homossexuais, e por promoverem a promiscuidade – o que naturalmente em nada contribui para evitar gravidezes indesejadas ou doenças sexualmente transmissíveis. Além disso, muitas das actividades propostas podem facilmente dar azo a situações equívocas ou tornar-se atentados ao pudor das crianças e jovens.
Alguns professores que contactámos mostraram-se constrangidos mas julgam que estes materiais estão aprovados pelo Ministério da Educação e que como tal devem ser usados nas aulas de Educação Sexual.
Custa-nos a acreditar que assim seja, e por isso nos dirigimos a V. Exa. para pedir que, caso de facto não estejam aprovados nem sejam de utilização obrigatória, o Ministério dê essa informação de forma muito clara a todas as escolas do País.
Aliás, alertamos também para o facto de que é convicção generalizada da maioria das escolas que as aulas de Educação Sexual são já obrigatórias apesar da lei ainda não ter sido regulamentada, pelo que estão a ser postos em prática muitos projectos em absoluta roda livre. Agradecíamos também,se fosse possível, que a Senhora Ministra enviasse para todas as escolas um esclarecimento sobre este assunto.
Juntamos a esta carta fotocópias de alguns dos materiais em questão (nomeadamente do kit do 1º Ciclo), incluindo a capa do livro que está a criar equívocos quanto à posição do Ministério, e ainda a fotografia do kit da APF que mais tem sido usado nas escolas até agora, apesar de teoricamente se dirigir para trabalho em Centros de Saúde.
Temos na nossa posse os referidos kits, que poderemos disponibilizar se a senhora Ministra desejar mandar analisá-los por alguém do seu Gabinete.
Lamentamos incomodar V. Exa., que certamente se encontra muito ocupada, mas não pudemos deixar de o fazer.
Agradecíamos muito que nos fizesse chegar uma resposta, ainda que breve, sobre a sua opinião sobre os kits da APF, e também sobre a obrigatoriedade das aulas sem regulamentação.
Com os melhores cumprimentos, desejando a continuação de bom trabalho
Maria Ferrugento Gonçalves
(Presidente)
1 comentário:
Obrigado Zé Carlos, excelente complemento.
Importa trabalhar com esta gente!
Abraço
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