terça-feira, maio 26, 2009

As razões do meu voto no Humberto Nuno – II

Em vez de ir à pesca, por exemplo.

Não tenhamos dúvidas o Ocidente - tal como o conhecemos está a desaparecer. Tal como Bizâncio - a Roma do Oriente - abatida a golpes de cimitarra pelo proseletismo maometano. Esse Ocidente católico é um obstáculo ao domínio americano.
Tem de acabar. O Kosovo foi o primeiro passo.
Quais são pois as alternativas para escapar ao fatal destino?
Em primeiro lugar a tomada de consciência deste facto. Como? Através das notícias? Nunca! Os órgãos de informação só reclamam o "direito de informar". Batem-se que nem leões por isso. Ai de quem lhes toque! Sai bordoada e da séria. Mas pergunto eu, e o "dever de informar". Onde é que anda. Anda fugidio, muito fugidio. Só se informa o que tem interesse para "eles". Tudo o mais vai para o caixote do lixo. Veja-se, a propósito, a cobertura da campanha do Humberto Nuno.
Logo a única forma de informar é estar presente nos areópagos dos circulos de poder. É preciso estar lá. Para informar, acima de tudo. Para lutar contra o marasmo! Pra evitar que se discuta o "sexo dos anjos" quando os muçulmanos estão à porta de Bizâncio!
Mas dir-me-ão. O processo democrático está fechado a sete chaves. Não permite qualquer ilusão.
150.000 votos (com a abstenção esperada) serão suficientes para eleger o Humberto Nuno. São muitos. Sim, são muitos. Passar de 8.000 para 150.000, com um orçamento de 2.000 euros é quase inimaginável. Mas é um facto quase certo de que o número de votos no PNR irá crescer exponencialmente. Sondagens? Não a minha sondagem. Das largas centenas de mail e telefonemas que tenho feito verifico que muitos (a maioria) dos desmobilizados está em campo. Está na luta.
Por isso dói-me muito - mas mesmo muito - ler alguns comentários e afirmações de jovens nacionalistas "irredutíveis" e "puros" que se escusam a votar no Humberto.
Porque se 150.000 (o tal número mágico) é uma multidão podemos nestas eleições apercebermo-nos das capacidades reais do Partido entrar na Assembleia da República. Cerca de 15.000/20.000 votos no distrito de Lisboa dão um deputado. 8.000 votos em Setúbal dão outro deputado, etc.
Por isso vale a pena gesticular, escrever, telefonar, pensar, actuar!
Quanto mais não seja porque é um dever - dever para com os nossos antepassados e sobretudo os nossos descendentes!
Continuar a levantar a chama, mesmo que o facho ainda não possa ser erguido.
O nosso destino - enquanto Pátria carnal - está em jogo.
Não se aceitam nesta altura desistências ou mesmo purezas. Quando ainda por cima o PNR não é um Partido Doutrinário, mas sim uma conjugação de Vontades de defesa da Identidade Portuguesa.

3 comentários:

Manuel disse...

Como é evidente, tem razão.

harms disse...

Cá a mim, parece-me que esses irredutíveis são tudo menos nacionalistas. Talvez prefiram votar no MEP e no seu projecto de rosto humano.

Anónimo disse...

«Quando ainda por cima o PNR não é um Partido Doutrinário, mas sim uma conjugação de Vontades de defesa da Identidade Portuguesa.»

É muito importante que o PNR preserve esta característica.