Vejam como se lhe adapta este ensaio sobre o presumível Otium do Rodrigo Emílio.
“Um homem verdadeiramente rico de espírito só pede ao mundo exterior um dom negativo, ou seja a disponibilidade de poder aperfeiçoar-se e desenvolver as suas faculdades espirituais e poder gozar as suas riquezas interiores; ele portanto reclama unicamente a liberdade de poder, durante a sua vida, todos os dias e a todas as horas, ser ele mesmo. Para um homem chamado a imprimir o traço do seu espírito em toda a humanidade, apenas existe uma só felicidade e uma só infelicidade: a de poder aperfeiçoar os seus talentos e poder acabar as suas obras – ou então de ser impedido de o fazer. Tudo o resto para ele é insignificante.”
Schopenhauer, Aforismos sobre a sabedoria, 1851
Apostilha: o meu postal número 500 tinha que ser sobre o RE. Tal como o primeiro!
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