sexta-feira, abril 30, 2010

Reflexão para o nosso 1º de Maio



Como nos ensina Tolstoi lemos num jornal “não opiniões extremas, mas sim as médias de que se alimenta a maioria”. Essa reflexão – escrita no que se refere aos jornais – pode hoje em dia ser transferida para o mundo bloguístico.

A “maioria” está-se nas tintas para tudo o que escape à apagada e vil tristeza do conformismo e da bovinidade – como bem sabemos.

E quando uma minoria lança os seus gritos de alerta e declara (urbi et orbi) que o “rei vai nú, verdadeira e pateticamente nú” ela é rapidamente colocada na prateleira. Anulada, apagada, vilipendiada. Principalmente numa época em que o poder neo totalitário e “democratizante à força” amplia a sua poderosa sombra e sempre com a sua poderosa e pesada luva de aço pendente sobre a cabeça de todos os que se opõem.

Vivemos num período de domínio absoluto da potência vencedora. E do seu liberalismo. As organizações discretas e secretas – imbuídas do seu fanatismo liberal - que dirigem os Estados Unidos e as suas repúbicas enfeudadas.

Porque – relembremos – desde a Liga de Delos e a pilhagem do Mediterrâneo, organizada por Atenas e o seu poderio talassocrático e imperial, nada mudou, nem progrediu.

Há os donos (os plutocratas) e há os escravos. Tudo o resto é só paisagem!

Logo, meus caros, só o poder das Nações (com vida própria e não enfeudada) é que pode permitir que os cidadãos sejam cidadãos e não meros escravos!

A economia deve servir a Nação e os seus filhos. Nunca e apenas os interesses da plutocracia imperial.

Por isso é este o meu sentido do nosso 1º Maio!


1 comentário:

nonas disse...

«Há os donos (os plutocratas) e há os escravos. Tudo o resto é só paisagem!»
Bingo!!!