terça-feira, maio 18, 2010

O Bento do nosso descontentamento


Ou a nova Cidadania mundialista:

A Igreja – escrevia o Papa Paulo VI – deve entrar em diálogo com o mundo em que vive. A Igreja faz-se palavra, a Igreja torna-se mensagem, a Igreja faz-se diálogo» (Encíclica Ecclesiam suam, 67). De facto, O diálogo sem ambiguidades e respeitoso das partes nele envolvidas é hoje uma prioridade no mundo, à qual a Igreja não se subtrai. Disso mesmo dá testemunho a presença da Santa Sé em diversos organismos internacionais, nomeadamente no Centro Norte-Sul do Conselho da Europa instituído há 20 anos aqui em Lisboa, tendo como pedra angular o diálogo intercultural a fim de promover a cooperação entre a Europa, o Sul do Mediterrâneo e a África e construir uma cidadania mundial fundada sobre os direitos humanos e as responsabilidades dos cidadãos, independentemente da própria origem étnica e adesão política, e respeitadora das crenças religiosas. Constatada a diversidade cultural, é preciso fazer com que as pessoas não só aceitem a existência da cultura do outro, mas aspirem também a receber um enriquecimento da mesma e a dar-lhe aquilo que se possui de bem, de verdade e de beleza.

Bento XVI
CCB – Encontro com o Mundo da Cultura, Lisboa, 12 de Maio de 2010

Apostilha:
Eis a receita para o suicídio assistido.
A Igreja em crise está como o patronato e os sindicatos em crise. Tragam uns “imigrantezinhos” que nós precisamos deles como pão para a boca. Uns para terem assistência às Missas, outros para que haja mão de obra barata, deslocável e descartável, e por fim os outros para terem sindicalizados. Ou seja – e como é óbvio - tudo só por causa dos “direitos humanos” e patati patatá.
E pensar eu que tudo o que era da geração laica “discreta” ou não passaram as últimas semanas a referirem-se ao Papa como o fascista, quiçá nazista de serviço. Bem dizia eu há dias que o mal "deles" foi nunca o terem lido.

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