A política portuguesa parece-se cada vez mais com uma orquestra sinfónica, desafinada, muito desafinada é certo.
Imaginemos os “nossos queridos partidos” do sistema na gestão da tal orquestra. Seria um espanto! Senão vejam:
PC
O maestro e o compositor são saneados. Os músicos escrevem colectivamente uma sinfonia onde todos os instrumentos tocam o mesmo número de notas.
O novo maestro é eleito por braço no ar. Mas só até que a orquestra se auto dirija. Até lá tem de obedecer ao centralismo democrático e ao seu controleiro. Só se tocam instrumentos feitos pela classe trabalhadora. As flautas de plástico e os cavaquinhos estarão na primeira linha dos instrumentos tocáveis. Os cobres, as peles, harpas e pianos são declarados burgueses e imediatamente destruídos. Deixa de haver 1ºs e 2ºs violinos (ou cavaquinhos). Todos esses instrumentistas serão iguais e tocarão todos o mesmo.
BE
A orquestra é dissolvida. Estabelece-se a auto gestão. Cada qual tocará o instrumento que lhe der na gana, na tonalidade que quiser, quando quiser e o fizer sentir bem. O solfejo é declarado fascista e o seu ensino proibido. Finalmente toda gente é feliz e livre.
Louçã é nomeado coordenador da orquestra extinta. Como 1º bombo é escolhido o Miguel Portas. O Rosas fica responsável pela difusão das obras não feitas.
Mas para suportar toda a cacafonia libertária terão de se socorrer do fumo de umas cenas e de uns belos de uns chutos. O teatro de são Carlos passa a ser a sede dos okupas. Um dos músicos consegue uns sons. Faz contrato com uma multinacional. Vende os seus discos na FNAC. Ganha muito dinheiro, mas entretanto morre sufocado no seu próprio vómito após umas cenas bem boas e mais puras que o normal.
CDS :
Só se toca aquilo que der dinheiro ou que o jet set goste (aquelas cenas que o Pavarotti cantava, giras que toda a gente fina conhece) Passa a haver um controlo de custos, maximizando o lucro. Os músicos inúteis ou menos rentáveis (harpa, xilofones, triângulos, etc) são despedidos e substituídos por sintetizadores made in china.
Os músicos passam a dispor de prémios de desempenho, bem como de ar condicionado, máquinas de café, jaccuzzis, de computadores protáteis e de seguros de saúde. Dentro de alguns anos ninguém se lembrará mais de Vivaldi. Mozart ou Wagner. Só conheceremos compositores americanos como Copland, Bernstein, etc.
PSD :
O acordeonista passa a dirigir a orquestra. É o músico mais bonito e passa bem na televisão. Tem mesmo a simpatia dos críticos musicais. Só que não faz ideia como se lê uma partitura. Mas faz apelo aos seus amigos bruxelenses que lhe mandam uma partitura para principiantes da sinfonia de sucesso “Obedece a Bruxelas e estás safo”.
Decide fazer um debate sobre o génio de Mozart, mas os grupos de hip-hop da zona J e de Corroios protestam contra a discriminação e o debate fica adiado sine die. Os lobbys gays e feministas exigem debates semelhantes sobre os seus ícones. Tudo fica em águas de bacalhau.
PS :
Só toca temas alegres e festivos (tipo o gladiador). Também toca em todos os concertos “La vie en Rose”.
O Maestro sorri. Sorri muito, sorri sempre. Faz jogging em todas as digressões. Critica sempre todos os músicos das outras orquestras. Os outros são todos uns incompetentes. Os músicos são convidados a interrogar-se sobre todas as convenções musicais, a desconstruir os modelos normativos com o objectivo de produzir uma verdadeira harmonia sonhada pelos grandes arquitectos do partido. Ou seja uma harmonia agradável aos cidadãos, com a mestiçagem cultural necessária a uma nova sociedade. Passa a haver a descriminação positiva. 50% dos músicos serão mulheres (mesmo que vivam em Paris e toquem em Lisboa. A produção paga.)
São abertas vagas para as minorias homossexuais, mesmo que não façam falta na orquestra. A produção paga.
A PT e o Tagus Park compram o blogue “critico musical” que se atreveu a dizer que a orquestra tocava desafinada. A partir desta data todos os críticos musicais falarão da Orquestra como a melhor do mundo e arredores. Karajan e Celibidache serão meros aprendizes de músicos comparados com o novo Maestro. E alem do mais não falam tão bem o inglês técnico.
Jorge Coelho andará no meio do público para sempre que alguém tente patear, ele possa aplicar a velha fórmula do partido;: “quem se mete com a Orquestra do PS leva”.
Bloco Central pró federastra (imposto brevemente por Bruxelas):
Os músicos não se entendem uns aos outros. Os instrumentos estão todos desafinados, mas cumprem todas as normas de Bruxelas.
O chefe de Orquestra é escolhido através de negociações entre os grandes que escolhem um pequeno para não chatear.
Toca-se só música turca...
PS: E em fundo os Portugueses ouvem (enquanto o navio com os Portugueses a bordo se afunda nas águas geladas) todas estas orquestras a tocarem o tema do Tittanic.
Imaginemos os “nossos queridos partidos” do sistema na gestão da tal orquestra. Seria um espanto! Senão vejam:
PC
O maestro e o compositor são saneados. Os músicos escrevem colectivamente uma sinfonia onde todos os instrumentos tocam o mesmo número de notas.
O novo maestro é eleito por braço no ar. Mas só até que a orquestra se auto dirija. Até lá tem de obedecer ao centralismo democrático e ao seu controleiro. Só se tocam instrumentos feitos pela classe trabalhadora. As flautas de plástico e os cavaquinhos estarão na primeira linha dos instrumentos tocáveis. Os cobres, as peles, harpas e pianos são declarados burgueses e imediatamente destruídos. Deixa de haver 1ºs e 2ºs violinos (ou cavaquinhos). Todos esses instrumentistas serão iguais e tocarão todos o mesmo.
BE
A orquestra é dissolvida. Estabelece-se a auto gestão. Cada qual tocará o instrumento que lhe der na gana, na tonalidade que quiser, quando quiser e o fizer sentir bem. O solfejo é declarado fascista e o seu ensino proibido. Finalmente toda gente é feliz e livre.
Louçã é nomeado coordenador da orquestra extinta. Como 1º bombo é escolhido o Miguel Portas. O Rosas fica responsável pela difusão das obras não feitas.
Mas para suportar toda a cacafonia libertária terão de se socorrer do fumo de umas cenas e de uns belos de uns chutos. O teatro de são Carlos passa a ser a sede dos okupas. Um dos músicos consegue uns sons. Faz contrato com uma multinacional. Vende os seus discos na FNAC. Ganha muito dinheiro, mas entretanto morre sufocado no seu próprio vómito após umas cenas bem boas e mais puras que o normal.
CDS :
Só se toca aquilo que der dinheiro ou que o jet set goste (aquelas cenas que o Pavarotti cantava, giras que toda a gente fina conhece) Passa a haver um controlo de custos, maximizando o lucro. Os músicos inúteis ou menos rentáveis (harpa, xilofones, triângulos, etc) são despedidos e substituídos por sintetizadores made in china.
Os músicos passam a dispor de prémios de desempenho, bem como de ar condicionado, máquinas de café, jaccuzzis, de computadores protáteis e de seguros de saúde. Dentro de alguns anos ninguém se lembrará mais de Vivaldi. Mozart ou Wagner. Só conheceremos compositores americanos como Copland, Bernstein, etc.
PSD :
O acordeonista passa a dirigir a orquestra. É o músico mais bonito e passa bem na televisão. Tem mesmo a simpatia dos críticos musicais. Só que não faz ideia como se lê uma partitura. Mas faz apelo aos seus amigos bruxelenses que lhe mandam uma partitura para principiantes da sinfonia de sucesso “Obedece a Bruxelas e estás safo”.
Decide fazer um debate sobre o génio de Mozart, mas os grupos de hip-hop da zona J e de Corroios protestam contra a discriminação e o debate fica adiado sine die. Os lobbys gays e feministas exigem debates semelhantes sobre os seus ícones. Tudo fica em águas de bacalhau.
PS :
Só toca temas alegres e festivos (tipo o gladiador). Também toca em todos os concertos “La vie en Rose”.
O Maestro sorri. Sorri muito, sorri sempre. Faz jogging em todas as digressões. Critica sempre todos os músicos das outras orquestras. Os outros são todos uns incompetentes. Os músicos são convidados a interrogar-se sobre todas as convenções musicais, a desconstruir os modelos normativos com o objectivo de produzir uma verdadeira harmonia sonhada pelos grandes arquitectos do partido. Ou seja uma harmonia agradável aos cidadãos, com a mestiçagem cultural necessária a uma nova sociedade. Passa a haver a descriminação positiva. 50% dos músicos serão mulheres (mesmo que vivam em Paris e toquem em Lisboa. A produção paga.)
São abertas vagas para as minorias homossexuais, mesmo que não façam falta na orquestra. A produção paga.
A PT e o Tagus Park compram o blogue “critico musical” que se atreveu a dizer que a orquestra tocava desafinada. A partir desta data todos os críticos musicais falarão da Orquestra como a melhor do mundo e arredores. Karajan e Celibidache serão meros aprendizes de músicos comparados com o novo Maestro. E alem do mais não falam tão bem o inglês técnico.
Jorge Coelho andará no meio do público para sempre que alguém tente patear, ele possa aplicar a velha fórmula do partido;: “quem se mete com a Orquestra do PS leva”.
Bloco Central pró federastra (imposto brevemente por Bruxelas):
Os músicos não se entendem uns aos outros. Os instrumentos estão todos desafinados, mas cumprem todas as normas de Bruxelas.
O chefe de Orquestra é escolhido através de negociações entre os grandes que escolhem um pequeno para não chatear.
Toca-se só música turca...
PS: E em fundo os Portugueses ouvem (enquanto o navio com os Portugueses a bordo se afunda nas águas geladas) todas estas orquestras a tocarem o tema do Tittanic.
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