terça-feira, março 25, 2008

Aleluia! Que grande alegria!

Hoje sou um homem feliz. Diria mesmo muito feliz. E acrescentaria felicíssimo!

Em 28 de Abril do ano passado falava-vos eu de uma jóia da literatura portuguesa "A Marcelírica". Escrito a 4 mãos por Tomás de Figueiredo e Goulart Nogueira.

E a certa altura do meu texto rogava a todos os meus leitores:

"Pois o meu apelo é simples. Como deverão saber naquela altura os poemas eram escritos alternadamente - estrofe a estrofe - por Tomaz de Figueiredo e Goulart Nogueira. Rodrigo Emílio passava-os à máquina de escrever. Algumas cópias eram distribuídas por outros camaradas que por sua vez os rescreviam à máquina com 4/5 cópias e assim sucessivamente.
(eu também dei muito ao dedo na velha Royal que havia lá em casa...).
Pois o que sucedeu é que nem nos papéis do Goulart se encontra actualmente uma cópia dessa saga. A única cópia que eu conheço encontra-se entre os documentos do Rodrigo Emílio no meio dos "milhões" de papéis dele.
Penso que seria um serviço público notável alguém que tenha uma das centenas de cópias -feitas com o método acima indicado - nos possa disponibilizar essa joia da literatura de escárnio e maldizar desses vultos da Cultura.
Ou publiquem-na na Net para que todos tenham acesso a ela e tenham o gáudio que eu tive quando a li e reli.
Bem hajam, antecipadamente".




E não é que o meu apelo foi ouvido e por grande interferência de "vocês sabem quem" (quem mais poderia ser) eis que me é enviada uma cópia digitalizada do mesmo. O meu grande (enorme) obrigado ao L.A. Bem hajas!

Tenho de a publicar já hoje. Prometo-vos que a vou bater ao teclado para a publicar na íntegra. Mas para já deliciem-se, carregando em cima da imagem para ter uma leitura mais clara.

Depois eu faço um concurso para os meus estimado leitores tentarem adivinhar quais os versos de Tomás de Figueiredo, quais os de Goulart Nogueira. Calculo que o Bruno descubra. E depois ainda vou contar mais uns episódios à volta deste "poema de escárnio e maldizer" que provocou ataques de "apoplexia" no Marcelo e sus muchachos...

3 comentários:

O Réprobo disse...

Cá esperamos. Mas foi um acto de justiça, que merece o livro, Meu Caro José Carlos.

Sabe-me dizer, como era Amigo Dele, se o poema que ontem publiquei, do Amândio César, foi recolhido em volume? Apanhei-o numa revista...
Abraço

josé carlos disse...

Meu Caro
Quando ontem li o poema do Amândio fiquei com o "bichinho". Tentei localizá-lo temporalmente (não, não é dos primeiros trabalhos dele). Pensei no País em Fuga. Ainda não tive tempo de confirmar. Caso o não encontre vou meter uma cunha ao Couto Viana para me elucidar de vez. E olhem que a memória dele é (ainda) prodigiosa!!!. Tomara eu com menos 20 anos

O Réprobo disse...

Obrigadíssimo!
Abraço apertado
PS(aaaargh): eu tirei-a de um «Estudos», do C.A.D.C.