às 5 horas e 42 minutos (hora de Lisboa).
Era assassinado por De Gaulle (e seus fans) o Tenente Coronel Jean Marie Bastien-Thiry.
Nada melhor para o evocar do que um texto de Antoine Blondin, um dos Hussardos da Literatura Francesa:
"Sou contra a pena de morte, contra a pena dos mortos, aquela que é aplicada também aos seus pais, à sua Família, aos seus amigos e aos seus fiéis... Ainda se representa demasiado neste país a Antígona.
No entanto o sacrifício do Coronel Bastien-Thiry – porque se trata na realidade de um sacrifício no duplo sentido de oferta e de holocausto - traz-nos um significado precioso e e preciso dizer que num sentido trágico o caso Petit Clamart resultou. Caindo sob as balas de uma justiça teleguiada, este Oficial Francês só cumpriu as promessas juradas ...
... a sua admirável declaração final do seu processo, verdadeiro discurso do método, vibrante de luminosidade e de calor francês, tendia a abrir os olhos deste cego País e a reunificar esta Nação desunida. ...
(Antoine Blondin, L’Esprit Public, Abril 1963).
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