quinta-feira, janeiro 31, 2008

"Eles" confessam




"Sou um cosmopolita decidido. Amo a mestiçagem e detesto o nacionalismo. Não vibro com a Marselhesa. Espero que o quadro nacional seja um dia só passado. E a meus olhos um dos principais méritos da UE é o facto de funcionar como uma máquina arrefecedora da paixão nacional"
Bernard-Henri Lévy

2 comentários:

Anónimo disse...

O post apenas indica o seguinte:

1 - O senhor em questão não é sionista, pois o sionismo defende ideias muito diferentes das aqui expressas por este senhor. (basta ler o que Theodor Herzl escreveu no "Der Judenstaadt")

2 - As opiniões deste senhor apenas o vinculam e ele, penso eu.
Aliás, talvez me pudesse explicar um fenómeno estranho que por vezes constato.
É o seguinte: quando um português, um francês, um alemão, um americano, um espanhol, um turco, um chinês ou um esquimó dizem algo (o que quer que seja), esse algo é, regra geral, particularizado a quem proferiu determinada afirmação, não se generalizando e vinculando todos esses Povos (dados a título de exemplo) a afirmações de uma pessoa ou de um grupo restrito de pessoas (como um partido, p.ex.)
Porque é que neste caso se partiu (mais uma vez) para a generalização completa, num raciocínio típicamente apriorístico?!
Será que me pode explicar?!

Cumprimentos

josé carlos disse...

Meu caro leitor:
Como pode perceber da leitura do meu postal nunca me referi ao senhor como sionista. Refiro-me a ele como membro da "inteligência" situacionista francesa. É escutado por muitos políticos franceses e está nas moda nos jornais do seu país. Tem responsabilidades. Acrescidas, digo eu. E quando ele confessa que a UE é um veículo para travar a Europa das Pátrias eu só tenho que veicular esta afirmação com a qual estou em perfeito acordo. A UE é apenas um instrumento de condiconamento das populações europeias. Nada mais do que isso