Com o acordo(?) ortográfico que nos vai ser imposto, decidi abrir uma excepção e começar - a título excepcional - a falar em "acordês/abrasileirado". Por isso e dado que agora as ruas estão cheias de beatas dos párias fumadores da nossa praça, resolvi passar a chamar às ruas desta ex capital do Império o Beatódromo.
Ora quando estou a cometer o gravíssimo crime de fumar (cigarros, que não outras ervas, essas sim toleradas...) dá-me para reflectir um pouco sobre o que se passa nesta minha vida. Para já acho que estas "cigarradas" estão-nos (mea culpa) a desviar dos mais prementes problemas deste país. Os partidos do sistema (a quem gosto de chamar a Secção Portuguesa da Internacional Federalista - a SPIF) lá decidiram aprovar o tratante por via par(a)lamentar. Está feito e nós a discutirmos umas fumaças...
Portanto vou parar. Vamos dedicar-nos a outras coisas. Mantenho toda a minha "resistência activa e passiva" aos desmandos desta gentinha. Como bom direitista estou a actuar sozinho. Boicoto, rejeito, respingo, deixo de colaborar com as actividades de "cidadania" a que sempre me dediquei. Ou seja pago-lhes na mesma moeda. Se me consideram um pária, então vou-me comportar como tal.
Por isso fim de (fu)massadas.
Apostilha: Vocês já imaginaram esta Lei em vigor com o Rodrigo Emílio em nossa companhia física. O homem da boémia, da tertúlia, dos (imensos) Portugueses Suaves sem filtro dos (desmesurados) cafés.
Não sei como seria. Acredito que a esta hora e dez dias depois do "diktat" em vigor o bom do nosso Rodrigo já teria para cima de duzentas multas, para cima de vinte visitas às esquadras das polícias, etc... E o que a sua caneta não escreveria.
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