quarta-feira, junho 06, 2007

E a terceira...

9 de Novembro de 1938. Alemanha Nacional Socialista.

A chamada noite de Cristal. Um ataque indiscriminado contra os interesses judeus em toda a Alemanha.

Dois dias antes Ernst von Rath, (adido alemão de Embaixada) é assassinado pelo judeu de 17 anos Herzl Gryspan. Goebbels (como demonstrou David Irving nas suas investigações históricas) encorajou a acção das SA. (aliás está hoje provado que esse assassinato nada teve de político, sendo sim uma questão de maricagem - parece que o judeu foi abandonado pelo seu amante alemão).

Não nos esqueçamos que na altura os extremistas judeus tinham atacado o barco alemão Bremen no porto de Nova Iorque e organizaram o atentado que levou à destruição do dirigível Hindenburg.

Depois dos acontecimentos Goring falará dessa noite como uma "violência infame". Hitler foi pessoalmente à Baviera e fez proteger os principais interesses judeus de Munique, entre os quais o da galeria de arte de Bernheimer.

Dia 12 de Novembro e em pleno Conselho de Ministros Goring atacou Goebbels pelos prejuízos causados.

O balanço foi pesado: 35 judeus mortos, 190 sinagogas danificadas, 7.500 lojas pilhadas e destruídas.

Quer Goering, quer Hitler julgaram esse progrom como altamente lesivo da economia alemã. Só a pilhagem do joalheiro Margraf custou ao Estado Alemão 1,7 milhões de marcos. A importação do vidro para as montras partidas (importado da Bélgica) fez cair o balanço das contas de comércio externo alemão em 6 milhões de marcos.

Para salvar a face foi criada uma lei em que a comunidade judia teve de pagar 1.000 milhões de marcos. Além do mais 20.000 judeus foram detidos.

Nem um dos que pagou ou foi detido tinha sido combatente na Grande Guerra. Todos eles foram isentados por Hitler!

Ou seja e mais uma vez: todos aqueles que arriscaram a vida e lutaram pela sua Pátria (mesmo que judeus) foram incluídos imediatamente como alemães.

Aliás, mais uma acção de Hitler. Nos Jogos Olímpicos de Berlim Jesse Owens (negro norte americano) ganhou quatro medalhas de ouro em corridas de velocidade. Todo o estádio aplaudiu. Como o protocolo não previa a entrega das medalhas e louros aos atletas por parte das entidades oficiais alemãs, Hitler saiu do Estádio não sem antes ter mandado os seus cumprimentos ao atleta norte americano. (veja-se o filme Olimpia de Leni). Owens quando chegou aos Estados Unidos e como era preto não teve direito a qualquer homenagem. Teve-a, contudo, por parte de Hitler. (não é esta a história que os vencedores hoje nos contam, mas enfim ... é a vida)

3 comentários:

Flávio Gonçalves disse...

Presumo que já tenha lido "Os Judeus de Hitler" de Bryan Mark Rigg?

Flávio Gonçalves disse...

Errata: "Os Soldados Judeus de Hitler".

Max Mortner disse...

Caramba! Quem ler o Mein Kampf fica com uma ideia completamente diferente!
O homem devia ser mesmo incoerente!