terça-feira, janeiro 22, 2008
Civis romanus ego sum
Sou um cidadão de Roma, logo sou um cidadão da Europa.
Este é sem dúvida o epitáfio desejado por Dragos Kalajic, em arte Drago.
Nasceu em Belgrado em 1943. Aos 22 anos vai para Itália para fazer os seus estudos na Academia de Belas Artes de Roma. Frequenta os meios nacionalistas europeus. Aluno atento de Romualdi e de Evola. Dá-se artisticamente com Giorgio de Chirico. Participa activamente no movimento artístico da Nova Figuração, contraponto europeu à pop art americana.
Continua em Itália até ao culminar dos anos de chumbo, retirando-se então para a sua Sérvia natal. Continua a sua actividade artística e simultaneamente dedica-se também ao campo editorial. Funda a editora Knjizevne responsável pela difusão das ideias de Evola, Guenon, etc no mundo eslavo. É através dele que a Rússia ouve pela primeira vez falar de Julius Evola.
Nos finais dos anos 70, já um intelectual reconhecido na Sérvia, publica os seus mais importantes ensaios: o estudo morfológico sobre a utopia e anti-utopia na Europa “Mapa (anti)utopija”, Vrnjacka Banja, 1978; um estudo sobre o fim do mundo “Smak sveta”, Zagreb, 1980, bem como romances, ensaios e poemas. É responsável por uma série de programas para a televisão RTS sobre a arte moderna, intitulada “O espelho do século XX”.
Dedica um programa de uma hora a Chirico a quem entrevista demoradamente. Poucos meses depois o grande pintor deixava-nos.
Com a guerra dedica-se mais exaustivamente à politica: "a Pátria precisa de mim", dizia. É um dos principais comentadores da revista semanal Daga. Concita os sérvios, croatas e bósnios à unidade recordando-lhes que as suas diferenças e inimizades eram irrisórias face ao abismo atlântico que os separa dos verdadeiros inimigos da Europa. Nos anos 90 não teme ser correspondente de guerra na frente de combate. Com alguns generais cria o Instituto de Geopolítica de Belgrado. È eleito Senador. Os seus escritos são publicados regularmente na Rússia, A Associação de Escritores da Rússia outorga-lhe o prémio para a melhor narrativa estrangeira ao seu livro “Os últimos europeus”.
Alem desta tão profícua actividade mantém-se a pintar. Em finais de 2004 realiza em Itália a sua última exposição em que demonstra toda a sua fidelidade à ideia da Europa, filha de Roma, que ao longo de séculos suscitou e ainda suscita o sonhos dos verdadeiros europeus.
Morre em 2005, vítima de um cancro.
Foi um homem do renascimento. Da Pintura à Música tocou diversas teclas e sempre bem. È um verdadeiro europeu que muito fez pelas ideias da Europa das Pátrias. A sua influência na Rússia foi incomensurável. Muito do que hoje lá ocorre se lhe deve.
Este Homem não pode passar despercebido para qualquer Nacionalista ou Homem Culto europeu.
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1 comentário:
http://www.youtube.com/watch?v=gBrDNY7M4EA
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