segunda-feira, janeiro 07, 2008
Na hora da morte de Luiz Pacheco
Luiz Pacheco foi um verdadeiro "anarquista"!
Um bi em tudo e dava para tudo. Pedinchas, chato, horrível, óptimo, amigo, inimigo, indiferente. Tudo o que se queira dele dizer está certo.
Conheci-o no Café Gelo onde então pontificavam o surrealistas, com Cesariny à cabeça. Nunca fui daquelas tertúlias. Aliás perigosas para um jovem tertuliano da minha idade. A "paneleirice" era demasiada. Mas fui lá umas vezes, quase sempre acompanhando o Goulart e o Rodrigo. Falei aí diversas vezes com ele.
Quero recordar apenas um facto por muitos desconhecido. Aquando da prisão do Goulart e sua transferência para a casa de repouso de Caxias e posteriormente para a casa de repouso da penitenciária de lisboa, Luís Pacheco e Ernesto de Sampayo, "velhos com credenciais de antifascistas" tentaram explicar aos brilhantes crâneos que nos dirigiam de que o Goulart não representava qualquer perigo para o PREC e que deveria ser solto. Só que os comunas conheciam bem a fabulosa pena do nosso Goulart Nogueira e nunca o soltaram, como é óbvio. Mas a atitude desses dois "antifas" foi por mim muito bem aceite, visto tantos e tantos (altamente devedores do Goulart) nunca terem levantado um dedo que fosse.
Mas isso é a realidade dos nossos dias...
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1 comentário:
«Mas isso é a realidade dos nossos dias...»
Ou dos homens.
Mas essa é que é essa.
Cumprimentos.
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