quinta-feira, janeiro 15, 2009

PROVARAM O VENENO






... agora aguentem-se.

Uma das patati – patatás dos “atlantistas” de serviço aos médias, principalmente das TV, é que Israel é a “única democracia” daquela região asiática. E repetem-no até à exaustão, convencidos que assim “convencem” os caros utentes da “massificação programada”.

Mas, tam tam!!!!, eis que de repente surge a barracada. Então não é que os nossos comparsas asiáticos começam também eles a mandar a dita “democracia” (que “eles” reafirmam – com voz grave e em êxtase – ser verdadeiramente praticada lá nas margens mediterrânicas) a uma certa parte que todos nós já ouvimos falar.

E que foi desta vez?

Como sabem, cerca de 20% da população que está dentro das fronteiras de Israel, (as legítimas e as ocupadas) é árabe e mais ainda praticante do Islão. Está confinada é certo, mas mesmo assim representa um perigo para um estado confessional, baseado – segundo eles – e legitimado pela pertença rácica e/ou religiosa. (vide a lei de regresso...)

Pois agora a Comissão Eleitoral israelita decidiu proibir a comparência às urnas dos dois partidos árabes lá da terrinha: o Balad e a Lista Árabe Unida. Em conjunto tinham 7 deputados no Knesset. Quantos árabes vai haver nas próxima legislatura: zero, é claro. 20% da população não pode estar representada. Viva a única democracia do médio oriente, viva!!!

É claro que os árabes também já não podiam entrar no Exército, etc..., mas pelo menos “eles” ainda fingiam que ouviam 20% da sua população. Agora nicles...

Bem pode o pobre do Ahmed Tibi, dirigente da Lista Árabe dizer que “este é um pais racista, mas estamos habituados a este tipo de batalhas...”.

Garanto-vos, contudo, que vamos continuar a ouvir dizer nas TVs os “atlantistas” de (e ao) serviço jurarem a pés juntos e pelas suas mãezinhas que Israel é a única democracia lá do sítio.

Com democracias destas ...

1 comentário:

Anónimo disse...

«Quantos árabes vai haver nas próxima legislatura: zero, é claro.»

depois das eleições, o que ficou claro foi o disparate da sua afirmação.