Excelência:
Tenho acompanhado com algum interesse a sua actuação bem como a do seu hermenêutico secretário de estado.
Como sou bom rapaz e trabalhador e estou preocupado (tal como o seu bem amado chefe Sousa) com o défice das contas públicas venho-lhe dar, se me dá licença, uma série de conselhos que penso possam minorar as contas "deste país" (antigamente chamado Portugal).
Quando no outro dia vi na televisão os resultados da operação policial contra os nazis fiquei siderado. O nível cultural dos polícias da Direcção que combate os bandidos é, no mínimo, piramidal! Isto nem na Patagónia superior!!!
Pois acho que a partir deste momento lhe posso dar umas dicas de como pode poupar umas massas que assim pode empregar na região do Porto.
Não acredita:
Veja onde pode poupar:
Em S. Carlos não precisa de nenhum alemão (da ex-RDA) a ganhar 2.000 contitos por mês. Lá nos combatentes aos bandidos acredite que há muitos que sabem muito de ópera (de todo o tipo até de opera buffa). E olhe que eles não ganham essas massas todas.
Para Director da Biblioteca Nacional então é melhor nem falar. Qualquer agente combatente aos bandidos (mesmo que seja auxiliar) é melhor em literatura que qualquer universitário que a senhora possa nomear. E custa muito menos.
E assim sucessivamente. Mas dou-lhe mais umas ideias (de borla):
Porque não organizar uma conferência internacional em Portugal para revelar a grande descoberta dos portugueses (combatentes aos bandidos). Sim porque informações destas valem muito dinheiro! Qual a descoberta, qual? Pois eu depois de ver a tv também já sei: que há judeus nazis (isso mesmo). Pois os valorosos e corajosos dos combatentes ao banditismo descobriram que os senhores Oswald Winter e Israel Shahak (judeus de gema) também tinham escrito livros nazis. Isto nem o Mossad, a CIA, o MI 5, o SIS, tinham alguma vez descoberto!
E isto sem antes termos de doutorar honoris causa esses colossos culturais dos combatentes que ao fim destes anos todos deram razão a Estaline. Orwell era mesmo nazi. O Zé dos bigodes agradece profundamente.
Mas há mais. Soubemos que há milhões de americanos nazis. Então não é que uma das bandeiras (nazis, é claro) exposta era a da Confederação. Que hoje é içada em vários estados dos américas lado a lado com a oficial deles. Milhões e milhões de nazis na América. Deus nos valha.
Mas eles descobriram-no. Honra e glória para eles!
Viva a cultura. Viva!
Moral da fábula: Quem te manda sapateiro...)
NB: O autor deste texto só condena a Polícia e as suas chefias pela falta de qualidade cultural dos seus agentes que permitem dar ao país uma imagem de falta de rigor e de absoluto desconhecimento da cultura.
A polícia não devia pode apreender livros. Armas, etc. muito bem estou de acordo. Bandeiras e autocolantes também, etc. Mas livros? Não há que eu saiba nenhum index de livros proibidos em Portugal. Só por estupidez se apreendem livros, e os Juízes que não os mandam imediatamente devolver aos seus legítimos proprietários estão coniventes com esta violação de todos os valores da civilização ocidental. Uma das coisas que sempre me engalinhou na pide foi o facto de eles apreenderem livros. Parece que o virus da apreensão de livros ficou nas polícias portuguesas. Até quando? Até sempre camaradas! (como alguém diria!!!)
1 comentário:
Se acha bem que lhe apreendam as suas armas, merece que lhe apreendam os seus livros.
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