terça-feira, julho 10, 2007

Ao que o Nonas me obriga...


O Nonas na sua permanente bondade resolveu concitar-me a revelar aquilo que sou como leitor. Ou seja um verdadeiro tocador de harpa... toco em muitas cordas.

Para já o livro que acabei ontem (ou hoje já de madrugada) de ler e cuja imagem está à vossa disposição.

28 de Setembro de 1962, autoestrada do oeste em direcção a Paris. Um potente automóvel (um Aston Martin) despista-se. Roger Nimier e Sunsiaré de Larcône - pseudónimo de Suzy Durupt - têm morte imediata. Sunsiaré acabava de publicar 'La messagère' (Gallimard), o seu primeiro e único romance.
Uma bela história de uma bela, manipuladora e inteligente Mulher, companheira (não oficial) de Nimier.

No Domingo refastelei-me um pouco e li "Anches et Embouchures" de Willy, com ilustrações de Le Riverent. Edições Berard, Paris, 1905. Um maravilhoso livro sobre música. Trata-se de uma obra que retrata a relação da música com o erotismo (chamemos-lhe vitoriano). Um fartote de boa disposição e escrito num registo bem sério no campo da música. E com ilustrações bem ousadas (para a época, claro).

"Pour l' art, Eclipse et renouveau", de Kostas Mavrakis. Li e reli ainda esta semana. E vou voltar a ler. Essencial para a compreensão do processo criativo e alguma "arte"? contemporânea. Vou ter absolutamente de reler os textos de Dali sobre o assunto.

Reli a edição fac-simile de Exílio, da Contexto Editora. Enquanto esperava ser atendido numa instituição pública. Ao menos isso.

Manifestos e Conferências de Almada Negreiros. Tinha-o. Ofereci a um amigo depois de o ler, mas voltei a comprar. Livro essencial para revisitar assiduamente.

E penso ter respondido ao Nonas. A propósito esta noite, e se tiver insónias, vou ler um livro de Robert Heilein (cujo centenário agora decorre). Marques Bessa é que me apresentou este mestre e nunca mais deixei de lá voltar

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