terça-feira, julho 24, 2007

Quem semeia ventos ...




... colhe tempestades.

Longo vai o desconcerto e descontentamento nas apropriadamente chamadas (por Rodrigo Emílio) forças alarmadas.

Habituados às benesses que lhes provinham da chamada "condição militar", bem como ao privilégio de uso e porte de armas a sério, os "nossos mimosos tropozoários" estão furibundos porque lhes estão a mexer nas carteiras. Marcelo Caetano pagou, e com língua de palmo, essa ousadia. Estes não vão pagar nada porque Soares meteu-nos na CEE para acabar com o perigo dos disparates militares (Soares dixit).

A Marinha, bem infiltrada desde os tempos da O.R.A. (Organização Revolucionária da Armada, do PC) e do Grande Oriente, e não tendo "missões de paz no estrangeiro" que enchem os bolsos da malta que voluntariamente se disponibiliza para o efeito, está a sofrer uma contestação cada vez maior.

Outro dia houve um problema bastante grave numa Corveta, navio de guerra já com algum poder de fogo. Os jornais nada disseram. Os do sistema também não. É um silêncio absurdo numa sociedade da informação. Porque será?

Outra pergunta oportuna.

Será que os militares não se aperceberam que a treta da condição militar já acabou e que hoje eles não são absolutamente nada?

Sim porque a "condição militar" foi (por eles) mandada às malvas e tudo continua igual (sem uma catarse e sem consequências).

Deviam ter pensado então nas consequências. Não o fizeram, aguentem e habituem-se!

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