Ou ainda:
"Num judeu não se toca, a não ser que o judeu seja judoca", no genial poema de Rodrigo Emílio.
Ou ainda
a utilização do tabú supremo: o "antisemitismo".
Dei outro dia a reflectir na razão que leva os judeus um pouco por todo o lado a inventarem antisemitas onde os não há. Quem quer que diga qualquer coisa contra o estado de Israel e a sua política é imediatamente apelidado de antisemita (crime na maior parte do mundo, com direito a cadeia durante muitos e muitos anos. E "eles" cá ainda falam do Charrua!!!!).
Arrisquei-me outro dia a apanhar com o anátema. Nesse dia tocou-me ouvir uma jovem cantora israelita "assassinando" uma bela ária de Puccini. Fiquei estarrecido e logo comentei para o lado: "a gaja é muito desafinada". Só isto. Nada mais do que isto. Reconheço que gaja seja uma palavra forte, mas francamente...
Logo alguém comentou em voz bem audível (e afinada...). Estes antisemitas são todos iguais. (sic)
Nada mais disse por a situação não o permitir. Mas sou obrigado a pensar que houve (reconheço-o) uma reviravolta genial (para Israel) na definição de antisemitismo:
Essa definição passa pois a ser a seguinte:
Antisemita não é aquele que não gosta de Judeus. Hoje é aquele de quem os judeus não gostam!
A verdade é que hoje o mundo inteiro não gira exclusivamente à volta dos judeus e do antisemitismo, por muito que isso custe a todos os filhos de israel.
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