quarta-feira, agosto 29, 2007
Hoy humo, mañana dinamita...
A propósito da minha confissão anti-bombista do postal anterior tenho de confessar um pecadilho. Sim, na melhor roupa cai a nódoa. Um dia Leocádio Jimenez Caravaca, antigo legionário que (como sargento) fez toda a Guerra de Espanha, camarada notável de uma disponibilidade extraordinária para os portugueses a quem muito ajudou fornecendo-nos muito hardware, pediu-me para o ajudar numa actividade que tinha programado para o dia seguinte. Sem saber o que era disse logo que sim.
E do que se tratava. Estava em cena num Teatro de Madrid uma peça bastante esquerdista, cujo nome ou enredo já esqueci. O que é que ele pretendia. Dar cabo daquilo. Bem pensei eu, entramos lá com um grupo resoluto e limpamos aquilo. Mas não. Ele tinha "inventado" uma coisa melhor. Com uns maços de tabaco, umas ampolas de vidro, umas coisas de plástico, e mais umas matérias inflamáveis e fumegantes faziam-se uns dispositivos muito giros. A nossa missão. Comprar o bilhete, sentarmo-nos e no intervalo sair para fumar. Nessa altura deitar para o chão os tais maços de tabaco e pisá-los para partir o vidro. Cerca de 30 segundos depois aquilo começava a deitar um fumo dos diabos. Lá fomos doze tipos e em 12 locais distintos começou a fumarada. Foi a debandada geral da pobre esquerdalhada. Os bombeiros de serviço ao Teatro apagaram imediatamente a luz. Nessa altura ouviu-se a voz do nosso Leocádio: hoy humo, mañana dinamita.
Assim acabou de vez a exibição da tal peça.
Ou seja eu (à minha maneira) também já fui um bombista (de fumo...)!!!
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2 comentários:
Olhe o SIED, e afins.
Cumprimentos
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