O senhor ministro da saúde resolveu mostrar urbi et orbi que é muito progressista. Vai daí lançou o “diktat”: Ou a Ordem dos Médicos muda o seu Código Deontológico, ou ele obriga-os a mudar.
Garanto-vos que parecia que estava a ouvir o Chavez (o grande amigo do Soares) lá na Venezuela dirigindo-se aos emigrantes portugueses... Para isso baseou-se num parecer, que “parece” ter sido emitido lá na PGR do nosso contentamento.
Das duas, uma. Ou são completamente ignorantes face ao direito ou estão com confusões ideológicas na cabeça. O Código Deontológico da Ordem dos Médicos não é, desde há mais de 20 anos, nenhum diploma legal. Avisadamente os clínicos resolveram não sujeitar o seu código ético a meras conjunturas politico - partidárias, e limitaram-no a um conjunto de orientações éticas, sem força de lei ou sem força disciplinar. Inteligentes, pelo que vemos.
Mas a PGR e os demais progressistas deste país estão danados com uma coisa. Na tal Orientação Ética está a condenação da violação da vida desde a sua concepção. Ora aqui é que a porca torce o rabo. Então “eles” não aprovaram a lei dos abortos. E como é? Os médicos dizem que é errado e “eles” dizem que é certo?. Apaga-se o incómodo dos “disparates dos médicos” (que sabem lá alguma coisa – “nós” é que sabemos!). Assim fica tudo bem!
Não sei qual a reacção que a Ordem vai ter. Se calhar nenhuma. Mas eu, se fosse responsável da Ordem, mandava-os dar uma “voltinha ao bilhar grande” e continuava a ser fiel às minhas ideias e não às ideias impostas por um partido politico. E “eles” que façam o que lhes der na “republicana” gana.
Mas “neste pais” já nada me espanta.
E viva a Revolução Bolivariana (não é senhor ministro)!
Garanto-vos que parecia que estava a ouvir o Chavez (o grande amigo do Soares) lá na Venezuela dirigindo-se aos emigrantes portugueses... Para isso baseou-se num parecer, que “parece” ter sido emitido lá na PGR do nosso contentamento.
Das duas, uma. Ou são completamente ignorantes face ao direito ou estão com confusões ideológicas na cabeça. O Código Deontológico da Ordem dos Médicos não é, desde há mais de 20 anos, nenhum diploma legal. Avisadamente os clínicos resolveram não sujeitar o seu código ético a meras conjunturas politico - partidárias, e limitaram-no a um conjunto de orientações éticas, sem força de lei ou sem força disciplinar. Inteligentes, pelo que vemos.
Mas a PGR e os demais progressistas deste país estão danados com uma coisa. Na tal Orientação Ética está a condenação da violação da vida desde a sua concepção. Ora aqui é que a porca torce o rabo. Então “eles” não aprovaram a lei dos abortos. E como é? Os médicos dizem que é errado e “eles” dizem que é certo?. Apaga-se o incómodo dos “disparates dos médicos” (que sabem lá alguma coisa – “nós” é que sabemos!). Assim fica tudo bem!
Não sei qual a reacção que a Ordem vai ter. Se calhar nenhuma. Mas eu, se fosse responsável da Ordem, mandava-os dar uma “voltinha ao bilhar grande” e continuava a ser fiel às minhas ideias e não às ideias impostas por um partido politico. E “eles” que façam o que lhes der na “republicana” gana.
Mas “neste pais” já nada me espanta.
E viva a Revolução Bolivariana (não é senhor ministro)!
2 comentários:
Mil vezes o regime bolivariano (patriótico e socialista) que esta porcaria que temos, que nem é direita, nem é esquerda, nem é socialista e aquilo nem são políticos.
É claro que o regime bolivariano é um fenómeno que tenho acompanhado com todo o interesse, debruçando-me bastante sobre todas as suas vertentes. E se algumas há - como as mais "folclóricas" - que não aprecio, no ponto de vista político, social e económico temos nessa "revolução" bastantes temas de análise e estudo. Temo apenas que as forças envolvidas na tentativa de desvirtuar todo o trabalho de Chavez o levem para caminhos que não são - se calhar - os originais. Contudo, continuo muito interessado no que se está a passar na Venezuela e América Latina (que não nos esqueçamos produziu o "Justicialismo" e outras correntes muito interessantes).
Quando comparei neste postal o ministro da saúde deste país a Hugo Chavez apenas o fiz para demonstrar o tal folclorismo que levou Chavez (com a mão na pistola) a ameaçar os comerciantes portugueses (que também não devem ser nenhuns "santinhos").
Já agora aproveito e peço desculpa ao povo da Venezuela pelo facto de ter comparado Hugo Chavez com um membro da classe política deste país. Juro que não queria ofender (desclassificando-o) o vosso Presidente.
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