Ou o mal da idade ...
Pois é: isto de ser Nobel (nalgumas categorias) tem que se lhe diga. Nestes últimos anos, tem por lá passado desde os maiores facínoras até às personagens mais ridículas. Mediáticos, todos, sem dúvida. Mas espremido aquilo vale muito pouco. Parece que os de Estocolmo entraram no climatério.
A última novidade foi o da “Paz” para um tal de Gore que resolveu abichar umas massas à conta do clima. Conferências (pagas a preço de ouro) é com ele, e agora ainda vão ser bem mais esdrúxula e opiparamente cobradas. E vão ver se eu não tenho razão.
No dia seguinte a um Tribunal inglês ter declarado que os erros grosseiros do seu filme não inibiam a exibição do mesmo (com royalties pagas, como é óbvio) nas Escolas Inglesas, “desde que os professores expliquem aos alunos esses erros” (de palmatória, digo eu), lá os de Estocolmo lhe deram o referido “nobelito” ( e correspondente milhão)
E assim vai o mundo. Os maiores dislates são premiados. Depois, daqui a uns anos todos se vão rir destes personagens.
Não acreditam. Vejamos três de vários exemplos que eu poderia invocar:
Em 1970, o holandês Addeke Boerman, director geral da FAO (organismo da ONU, responsável pela alimentação) afirmava alto e bom som que em 1985 “faltarão 2,6 milhões de toneladas de proteínas para alimentar a humanidade” a menos que se reduzisse substancialmente a população humana.
Por essa altura também o cientista alemão Paul Ralph Ehrlich declarava que a poucos anos de distância a água seria racionada nos Estados Unidos e que em 1980 chegaria a altura do racionamento de alimentos. De recordar que nos anos 60/70 a população usa era de cerca de 200 milhões e que hoje se aproxima dos 300 milhões. E quanto a racionamento estamos falados.
Ainda nos anos 70 quem não se recorda dos muitos e variados catastrofistas (do MIT, ou como diziam os nossos intelectuais "eme ai ti" que diziam que o petróleo se extinguiria definitivamente nos finais de 1996, máximo 1997. Vê-se. Hoje conhecem-se mais reservas de petróleo do que nos anos 70, apesar do brutal consumo em mais de três décadas.
O que isto tem de dramático não são as patacoadas de uns “cientistas”. Só não erra quem nada faz. O que custa é o silêncio dos “media” e dos “políticos” sobre estes disparates. Sempre que alguém (no campo científico) contesta estas maravilhosas opiniões é logo apodado de “estar ao serviço dos lobbies do petróleo, etc”. Ou seja cria-se a ideia, no público, que de um lado estão os bons – os que pensam e dizem coisas certas – e do outro estão uns sujeitinhos pagos pelos interesses financeiros dos capitalistas gananciosos e cujas opiniões são meros disparates cobrados a peso de ouro.
O que custa, repito, é que já houve (por causa de todos esses disparates dos anos 60 e 70 do passado século e em que também os neo-malthusianos e os da “geografia da fome” prevaleciam) consequências bem graves para os países (oficialmente mais bem “informados”) europeus, com quedas dramáticas de natalidade, que colocam em causa a sustentabilidade cultural, económica e rácica de todo um continente (o que nos vale é o Leste que não sofreu esta desinformação toda).
Vamos ser racionais. É óbvio que tem de haver contenção. É óbvio que tem de haver alternativas. É óbvio que não se pode continuar (impunemente) a deitar toneladas e toneladas de gases para a atmosfera.
Mas também é óbvio que quem decide tem de ter informação correcta. De todos os lados, sujeita a escrutínio e acompanhamento permanente. O que não se pode é continuar a aceitar, sem qualquer contraditório, afirmações que podem (e a experiência já nos demonstrou que sim) serem completos disparates. Porque se pode cair noutro erro. Que é o de pensar que tudo o que “eles” dizem são completos disparates. (acho que a posição americana sobre Quioto tem muito a ver com isto...)
Ou seja não podemos acreditar, repito, sem escrutínio, tudo o que de um lado e do outro nos dizem. E aí é que se poderá distinguir quem está de boa fé ou quem apenas quer abichar umas massas ou à conta dos papalvos ou dos da indústria.
Como em tudo na vida tem de haver bom senso e acima de tudo bons estudos!
Pois é: isto de ser Nobel (nalgumas categorias) tem que se lhe diga. Nestes últimos anos, tem por lá passado desde os maiores facínoras até às personagens mais ridículas. Mediáticos, todos, sem dúvida. Mas espremido aquilo vale muito pouco. Parece que os de Estocolmo entraram no climatério.
A última novidade foi o da “Paz” para um tal de Gore que resolveu abichar umas massas à conta do clima. Conferências (pagas a preço de ouro) é com ele, e agora ainda vão ser bem mais esdrúxula e opiparamente cobradas. E vão ver se eu não tenho razão.
No dia seguinte a um Tribunal inglês ter declarado que os erros grosseiros do seu filme não inibiam a exibição do mesmo (com royalties pagas, como é óbvio) nas Escolas Inglesas, “desde que os professores expliquem aos alunos esses erros” (de palmatória, digo eu), lá os de Estocolmo lhe deram o referido “nobelito” ( e correspondente milhão)
E assim vai o mundo. Os maiores dislates são premiados. Depois, daqui a uns anos todos se vão rir destes personagens.
Não acreditam. Vejamos três de vários exemplos que eu poderia invocar:
Em 1970, o holandês Addeke Boerman, director geral da FAO (organismo da ONU, responsável pela alimentação) afirmava alto e bom som que em 1985 “faltarão 2,6 milhões de toneladas de proteínas para alimentar a humanidade” a menos que se reduzisse substancialmente a população humana.
Por essa altura também o cientista alemão Paul Ralph Ehrlich declarava que a poucos anos de distância a água seria racionada nos Estados Unidos e que em 1980 chegaria a altura do racionamento de alimentos. De recordar que nos anos 60/70 a população usa era de cerca de 200 milhões e que hoje se aproxima dos 300 milhões. E quanto a racionamento estamos falados.
Ainda nos anos 70 quem não se recorda dos muitos e variados catastrofistas (do MIT, ou como diziam os nossos intelectuais "eme ai ti" que diziam que o petróleo se extinguiria definitivamente nos finais de 1996, máximo 1997. Vê-se. Hoje conhecem-se mais reservas de petróleo do que nos anos 70, apesar do brutal consumo em mais de três décadas.
O que isto tem de dramático não são as patacoadas de uns “cientistas”. Só não erra quem nada faz. O que custa é o silêncio dos “media” e dos “políticos” sobre estes disparates. Sempre que alguém (no campo científico) contesta estas maravilhosas opiniões é logo apodado de “estar ao serviço dos lobbies do petróleo, etc”. Ou seja cria-se a ideia, no público, que de um lado estão os bons – os que pensam e dizem coisas certas – e do outro estão uns sujeitinhos pagos pelos interesses financeiros dos capitalistas gananciosos e cujas opiniões são meros disparates cobrados a peso de ouro.
O que custa, repito, é que já houve (por causa de todos esses disparates dos anos 60 e 70 do passado século e em que também os neo-malthusianos e os da “geografia da fome” prevaleciam) consequências bem graves para os países (oficialmente mais bem “informados”) europeus, com quedas dramáticas de natalidade, que colocam em causa a sustentabilidade cultural, económica e rácica de todo um continente (o que nos vale é o Leste que não sofreu esta desinformação toda).
Vamos ser racionais. É óbvio que tem de haver contenção. É óbvio que tem de haver alternativas. É óbvio que não se pode continuar (impunemente) a deitar toneladas e toneladas de gases para a atmosfera.
Mas também é óbvio que quem decide tem de ter informação correcta. De todos os lados, sujeita a escrutínio e acompanhamento permanente. O que não se pode é continuar a aceitar, sem qualquer contraditório, afirmações que podem (e a experiência já nos demonstrou que sim) serem completos disparates. Porque se pode cair noutro erro. Que é o de pensar que tudo o que “eles” dizem são completos disparates. (acho que a posição americana sobre Quioto tem muito a ver com isto...)
Ou seja não podemos acreditar, repito, sem escrutínio, tudo o que de um lado e do outro nos dizem. E aí é que se poderá distinguir quem está de boa fé ou quem apenas quer abichar umas massas ou à conta dos papalvos ou dos da indústria.
Como em tudo na vida tem de haver bom senso e acima de tudo bons estudos!
1 comentário:
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