sexta-feira, setembro 07, 2007
7 de Setembro - o crime
7 de Setembro. Data carregada de memórias para Portugal.
Cerca de 150 anos antes foi a data da Independência maçónica do Brasil. Nessa data, em 1974, Mário Soares e Almeida Santos concluiram o Protocolo de Lusaka (que entregava o poder à Frelimo) e o anexo (secreto) militar.
Em Lourenço Marques os jovens brancos da Associação Académica e os velhadas (brancos) dos Democratas de Moçambique (de Almeida Santos e sus muchachos) substituiam a carência de quadros revolucionários da Frelimo. Dada a sua estupidez lançaram-se de imediato contra os "brancos reaccionários". Arrastaram na rua a Bandeira Nacional. Foi o rastilho. Começou, assim, o chamado 7 de Setembro.
Com os apelos da Rádio Clube de Moçambique enormes massas de brancos, pretos, indianos e mulatos acorreram às ruas debaixo dos olhares simpatizantes da PSP e de muitos militares.
Não, meus amigos, não se tratava de grupos de brancos revanchistas, conforme posteriormente os nossos "jornalistas de serviço", Mários Soares e afins nos disseram.
As fotos acima publicadas (uma pequena amostra) mostram que assim não foi. Mas ficou a versão oficial dos "vencedores" e dos "exemplares descolonizadores".
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