sábado, setembro 29, 2007

Ainda as atitudes “descabeladas”

“O que se escreve sobre nós nunca é justo: ou é de um amigo ou de um inimigo”. Este brilhante aforismo foi escrito um dia por António Ferro (quem mais?).

E veio-me este aforismo à cabeça quando ontem à noite recebi, da África do Sul, um “mail” de uma Amiga “faccetta nera, bella angolana” que sempre se bateu (como poucas) por um Portugal do Minho a Timor e espalhado pelo Mundo, através da nossa diáspora.

Pois a minha Amiga - horrorizada – falava-me no ataque ao cemitério de Lisboa. Chamava-me a atenção para um artigo que eu tinha escrito – e publicado na África do Sul – sobre a destruição de um cemitério militar (na RAS e feito pelas entidades oficiais) em que estavam a dormir o sono dos justos uma série de combatentes portugueses pretos, mestiços e brancos, mortos ao serviço da Causa.

Pedia-me a mesma indignação que eu tinha exposto nesse artigo. Exigia-mo, digamos em linguagem mais correcta. E pedia-me “a mesma e justa indignação, que originou o teu brilhante artigo (sic)”. Ou seja transformou um pequeno texto meu num “brilhante artigo” (coisas de Amiga).

Mas ela tem toda a razão sobre o que está subjacente a tudo isto! E que o que eu já tinha escrito neste blogue e no dia de ontem era pouco claro e só destinado a “iniciados”.

Nós os mais velhos temos o direito e a obrigação de chamar os bois pelos nomes. Pois aqui vai!

Sou Nacionalista assumido (com muita, alguma e quase nenhuma militância ao longo dessas décadas) há mais de 45 anos (cumpridos em Março). Já dei provas de não ter medo de dizer aquilo que penso (e de actuar em conformidade). E o que penso é que se a Lei não castigar devidamente os “energúmenos”, deve ser criado um mecanismo legal que imponha uma “reeducação” dessa gente. Nem que sejam os campos de reeducação iguais aos da Frelimo ou do Mpla!

Não há – em Portugal – qualquer problema judaico! Isto é importante ser dito! Até a porta voz deles é bem fraquinha, coitada! Não se pode confundir uma oposição a uma politica de um Estado – Israel, no caso – com posturas contra religiões ou outras. Podem dizer-me que os sionistas isto e aquilo, etc, mas a mim isso não me interessa no que diz respeito a Portugal. Se eles mandam no mundo, nada do que aqui se diga ou faça vai mudar seja o que for. Demos tempo ao tempo. A emergência das duas futuras grandes potências mundiais – a China e a Índia - vai menorizar o poder norte americano, e concomitantemente o poder sionista. (vai ser uma implosão, como a da antiga URSS) . Vai dar luta, mas neste momento já é irreversível.

Sobre o significado de um cemitério quero apenas dizer que desde a maior antiguidade conhecida o culto dos mortos – nas sociedades indo – europeias, e não só – teve sempre um lugar de destaque. São as raízes genéticas e culturais que lá se encontram. Ou seja tudo aquilo que nós somos e que transmitiremos aos nossos. Não se percebe, nem se aceita, pois uma atitude destas. Como não se aceitaria nunca que um grupo de energúmenos dos berloquistas atacasse um cemitério militar português! Seriam também por mim chamados “energúmenos”! E se calhar não me ficaria pelas palavras ...

Convém também esclarecer que “rituais de iniciação” dos mais jovens tem também uma função pedagógica. Veja-se qualquer ritual de iniciação nas terras transmontanas ou em qualquer tribo africana. Não é criando os disparates de “praxes” importadas que se educam os futuros militantes. Só dão ideias completamente idiotas a jovens que ainda não tem grande capacidade de avaliação das suas atitudes (notem que eu em muito jovem também fiz muitos disparates, mas tive sempre quem me enquadrasse, me corrigisse e me punisse, quando o caso assim o exigia)!

Outra coisa, sou Nacionalista – acima de tudo Nacionalista Português – e não gosto muito de “importações globalizantes” de outros países europeus ou não! Não, não sou inglês, não, não sou russo! E olhem que tive várias conversas com destacados militantes skins desses países, que muito bem aceitaram a minha postura.

Não queiram, pois, ser mais papistas que o Papa!

Tenham juízo, não copiem, sejam Portugueses e batam-se por Portugal (como alguns - muitos - dos vossos têm feito ao longo destas últimas décadas)!
Nota: o mesmo epíteto de “energúmenos” se aplica, por exemplo, aos responsáveis do Cemitério Alemão de Lisboa que desrespeitaram o sono dos mortos com “censuras” e “ocultações” do que estava escrito nas lajes das campas! Como vêem sou eclético quando chamo nomes aos bois!

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