quarta-feira, setembro 05, 2007

Zangam-se as comadres...


Mão amiga fez-me chegar ao conhecimento um pedaço de texto saído da pena (e escrito visceralmente) de uma jovem Senhora (Ana Anes de seu nome).

A referida e bela Senhora(sim, porque apesar da provecta idade eu continuo um esteta, malgrado não ter a certeza de ser dos tais "colibris" que a senhora tanto aprecia e que recordo, com gosto, de alguns dos seus escritos mais ousados e inconformistas) é filha de José Anes, destacada figura (assumida) da Maçonaria Regular. E filha orgulhosa de o ser e com um amor ao progenitor que (sendo um sentimento cada vez mais raro) me apraz muito registar.

Mas não estamos a falar de sentimentos filiais. Estamos a falar de Sociedades "discretas". Das duas obediências maçónicas.

Aqui há uns tempos houve grande guerra na instituição. Zangaram-se, veio tudo? (parte, ínfima parte) ao de cima. Houve a guerra da Universidade Moderna. Houve a resposta. O caso Casa Pia tem, no meu entendimento, muito a ver com a vingança contra os do Bairro Alto.

Mas a coisa não fica por aqui. O caso Universidade Independente deve ter sido mais uma batalha da guerra e das vingançazinhas.

Até que em Maio sai na revista Sábado uma reportagem sobre os segredos da Maçonaria.

Li, com gosto, e achei que aquilo tinha sido feito com informações lá de dentro. Até porque conheci Jean Haupt, francês cá exilado e que nos anos 40 tinha tido acesso privilegiado aos arquivos dos maçons franceses.

Bem e o assunto para mim morreu, com a opinião que alguém se devia ter chateado muito com a reportagem.

Pois é a resposta de Ana Enes (publicada no seu blogue - entretanto extinto) que vem trazer ao de cima uma série de informações (essas sim) verdadeiramente importantes.

Deixo de lado (por uma questão de princípios já várias vezes assumido neste espaço) um despudorado ataque a um maçon (ex-maçon?) a raiar a má criação. Nada tenho a ver com estas situações e repudio o seu uso no combate de ideias ou outros combates. O "finíssimo" teor das palavras é demasiado ofensivo e se numa primeira fase poderá provocar um esboço de um sorriso, logo a seguir provoca dó pela falta de qualidade da autora. E nem é o assunto mais importante ou sequer relevante. Só revela ressabiamento.

Importante, importante, num artigo escrito a quente - e no próprio dia em que saiu a reportagem - e com consequências não medidas, é o facto de as revelações feitas sobre o GOL serem informações privilegiadas. De alguém que assitiu (suponho que no lar paterno) a muitas conversas e que detem vastos segredos lá da(s) chafarica(s).

De tudo ficámos a conhecer os nomes de mais uns jornalistas do Grande Oriente. Que foi criada uma Loja de jornalistas só para difundir as informações ou desinformações que lhes interessam, com nomes e tudo. Enfim, não sei qual terá sido a reação dos lojistas. Mas que o artigo não deu qualquer brado (em nenhum jornal ou revista, ou sequer partido político, lá isso é verdade).

Ou seja "eles" conseguiram "abafar" todo o conteúdo das palavras da menina. O que nos vale é que há internet e ficheiros "cache".

Ou seja mais uma história edificante

Sem comentários: