Pois é, ainda ontem ouvi o bom do Portas (Paulo, que não o Miguel), do cds/pp, falar da honra, lealdade, valores, etc. Ou seja um “direitinhas” em potência. Aparentemente, claro. Esgravata-se um pouco e sai o que sai. Deve ser de família...
E digo isto pensando num tal Camilo que ele nomeou (ou manteve nomeado) na Liga dos Combatentes. E isso apesar de saber (ou ter obrigação de saber) de toda uma “exemplar história” do tal mfa Camilo.
O tal tipo está na Liga dos Combatentes então eu não estou. É tão simples e vertical como isto. “Eu não sou monstro ...”, como disse e muito bem Alfredo Pimenta.
Para recordar a todos nós quem é (ou foi) o tal Camilo, nada melhor do que reproduzir a entrevista dada pelo Luís Fernandes a Walter Ventura no Diabo.
Eu bem tinha avisado que havia de descobrir a entrevista e publicá-la. Como é muito grande vou apenas transcrever as partes mais “sumarentas”. Disso peço desculpa ao Luís e ao Walter.
Por isso o próximo postal trata da prisão e provações do muito nosso Luís Fernandes em território sobre administração portuguesa de Moçambique.
Fica melhor no retrato o Dr. Jaime Gama, do PS, que teve a absoluta ousadia de falar deste caso na Assembleia da República quando todos os outros se calavam, “tiritantes de coragem”. Sei que o Luís lhe agradeceu pessoalmente a sua corajosa atitude, tendo como resposta de que “só tinha feito aquilo que devia”. Honra lhe reconheçamos!
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