Não não se trata de qualquer apreciação anti-semita, meu caro anónimo (que pensa - e engana-se - que eu sou anti-judeu).
Trata-se apenas de uma notícia que nunca chegará a Portugal por outras formas que não através deste meio.
Ao fim e ao cabo é uma confirmação daquilo que eu várias vezes já escrevi. Numa guerra nunca há os bons e os maus (são todos maus!).
E que notícia é essa:
Um general israelita, antigo director do memorial Yad Vashem, em Jerusalém, de seu nome Isaac Arad, de 81 anos, é suspeito de crimes de guerra contra o população civil e prisioneiros lituanos durante e após a IIª GM. O Procurador lituano Rimvydas Valentukevicius pediu às autoridades israelitas para o interrogar. É como cá se diz, um arguido.
Segundo o procurador o inquérito está ligado ao assassinato de dezenas de civis e de prisioneiros de guerra. O sr Arad, segundo o inquérito iniciado em Maio de 2006, terá participado em execuções (até de resistentes lituanos), enquanto membro do NKVD (polícia política soviética).
O Sr Arad, interrogado na passada terça feira pelo jornal polaco Rzeczpospolita, nega as acusações e afirma tratar-se de uma tentativa de vingança por parte dos herdeiros dos colaboracionistas lituanos, dos nacionalistas e de radicais de todas as cores.
Como historiador reconhecido pelas autoridades vencedoras participou em todas as acusações contra os nazis e recentemente deslocou-se aos EUA para participar no julgamento dos lituanos Alexandras Lilejkis e de Algimantas Dajlide, que perderam a nacionalidade americana e foram expulsos dos EUA.
Agora tocou-lhe a ele. Vamos ver o que isto dá, ou seja, nada! Apesar dos documentos encontrados. (não, não se trata de depoimentos de historiadores ou de testemunhas!)
Fontes: AFP, RIA e Novosti.
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