terça-feira, setembro 04, 2007
Ainda a proposito de Araujo Correia
Amândio César foi quem me apresentou, pela primeira vez, a obra de Araújo Correia. Fiquei logo rendido. Talvez pela minha costela (também) transmontana, com grande vivência juvenil num mundo rural em que me embrenhava e bebia a sabedoria popular e tradicional de um mundo que já antevia em extinção. Como todos os jovens da época já lera Aquilino (que todos me diziam - lá no Liceu - que era o "contista" português). Depois de ler os Contos Bárbaros mudei logo de opinião e pude, com a veemência possível na época, contestar a minha Professora de Português. Foram "discussões" épicas. Mas tiveram bom resultado. Ela leu o duriense e posteriormente veio-me agradecer eu ter-lho apresentado.
Teve sempre um grande defensor - Bigotte Chorão. A ponto do Rodrigo Emílio me dizer bastantes vezes: tu e o Bigotte (salvaguardadas as devidas proporções entre um Mestre e um aprendiz) são incondicionais de Araújo Correia. Eu gosto, mas vocês exaltam-no.
Coube agora ao Dr. Bigotte Chorão prefaciar esta antologia. A colecção de Autores Portugueses da INCM é um dos grandes serviços públicos prestado à Cultura Portuguesa. Não sei quem é o responsável, mas quem quer que seja, Bem Haja.
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