Fez este mês 25 anos que o italiano e membro da Avanguardia Nazionale foi morto, pelas costas, por um policia italiano. Um silêncio sepulcral comemorou esta data. Nem nos “locais” italianos vi grande coisa sobre esta morte.
Falamos de Pierluigi Pagliai.
No exílio, como tantos e tantos que tiveram de abandonar a sua Pátria para não serem presos pelo regime (judiciário) que então vigorava em Itália e fruto dos “anos de chumbo” que percorreram a “bota” nos idos de 70 a 80 (e em que ser “fascista” era um perigo de morte permanente), Pierluigi foi, em determinada altura, buscar exílio na Bolívia, seguindo Stefano della Chiae (fundador em 25 de Abril de 1959, da referida organização nacionalista).
A policia italiana tentou ir buscá-los a La Paz. Para isso contou com o apoio das autoridades bolivianas.
Dia 9 de Outubro de 1982, um grupo de policias e agentes secretos italianos dirigem-se ao carro em que Pierluigi tinha acabado de entrar. Apontaram-lhe as pistolas. O camarada levanta as mãos em sinal de rendição (não estava armado, nem tinha fuga possível). Logo um dos policias lhe dá um tiro na nuca (pelas costas) e com ele sentado no lugar de motorista e com as mãos ao alto e bem visíveis.
Pierluigi entra logo em coma, fruto de uma bala de pequeno calibre (.22) alojada no cérebro. É metido num avião (italiano e já pronto na pista para o levar para Roma) e transportado (nessas condições e sem assistência médica) para Itália. Morre – no avião – quase à vista do solo Pátrio (já era dia 11).
Nunca houve inquérito a este assassinato, nem qualquer punição ao assassino. Segundo a policia foi uma arma que se avariou e disparou sozinha. Segundo os seus próximos foi morto porque percebeu (naquele momento) quem era o traidor infiltrado e tê-lo-ia dito em voz alta.
Por isso recusaram a sua admissão num hospital boliviano, onde num momento de lucidez, poderia revelar esse nome à equipa médica que o acompanharia.
Falamos de Pierluigi Pagliai.
No exílio, como tantos e tantos que tiveram de abandonar a sua Pátria para não serem presos pelo regime (judiciário) que então vigorava em Itália e fruto dos “anos de chumbo” que percorreram a “bota” nos idos de 70 a 80 (e em que ser “fascista” era um perigo de morte permanente), Pierluigi foi, em determinada altura, buscar exílio na Bolívia, seguindo Stefano della Chiae (fundador em 25 de Abril de 1959, da referida organização nacionalista).
A policia italiana tentou ir buscá-los a La Paz. Para isso contou com o apoio das autoridades bolivianas.
Dia 9 de Outubro de 1982, um grupo de policias e agentes secretos italianos dirigem-se ao carro em que Pierluigi tinha acabado de entrar. Apontaram-lhe as pistolas. O camarada levanta as mãos em sinal de rendição (não estava armado, nem tinha fuga possível). Logo um dos policias lhe dá um tiro na nuca (pelas costas) e com ele sentado no lugar de motorista e com as mãos ao alto e bem visíveis.
Pierluigi entra logo em coma, fruto de uma bala de pequeno calibre (.22) alojada no cérebro. É metido num avião (italiano e já pronto na pista para o levar para Roma) e transportado (nessas condições e sem assistência médica) para Itália. Morre – no avião – quase à vista do solo Pátrio (já era dia 11).
Nunca houve inquérito a este assassinato, nem qualquer punição ao assassino. Segundo a policia foi uma arma que se avariou e disparou sozinha. Segundo os seus próximos foi morto porque percebeu (naquele momento) quem era o traidor infiltrado e tê-lo-ia dito em voz alta.
Por isso recusaram a sua admissão num hospital boliviano, onde num momento de lucidez, poderia revelar esse nome à equipa médica que o acompanharia.
2 comentários:
Para o caso (improvável) de não conhecer o livro (ainda ue seja apenas sobre matéria conexa):
http://www.cuorineri.it/main.php
Abr.
O José Carlos tem a certeza que foi em Outubro e não em Novembro? Encontrei informações contraditórias nos sítios a que recorri. Acrescento que Pierluigi foi interceptado pelas autoridades junto a uma igreja de "nossa senhora de fátima".
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